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Publicada em 25/09/2024 às 00:00 | Atualizada em 25/09/2024 às 12:41

Forte, mas necessário! Todos deveriam assistir Volta Priscila, documentário sobre o desaparecimento da irmã de Vitor Belfort

A produção chega ao catálogo do Disney + nesta quarta-feira, dia 25

Gabrielle Torquato

Divulgação

Se você gostou de Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez, se prepare para assistir Volta Priscila, o novo documentário do Disney +, que chega nesta quarta-feira, dia 25, ao catálogo do streaming. Claro, estamos falando de casos totalmente diferentes, mas que acabam tendo algumas semelhanças por se tratarem de pessoas públicas. 

Caso você não conheça o caso de Priscila Belfort, a jovem, irmã do lutador Vitor Belfort, desapareceu aos 29 anos de idade, em 2004, no Rio de Janeiro. Ela foi vista pela última vez, quando deixava o seu trabalho, na região central da cidade, para ir almoçar. Desde então, nunca mais foi localizada. 

As semelhanças com o documentário de Daniella começam com a necessidade da família Belfort, assim como a família Perez, de mostrar ao público quem era realmente Priscila, para além de todas as suposições e boatos infundados nessas duas décadas de mistério. Depois de anos de investigação, muito se supôs sobre um possível vício em drogas, envolvimento com o tráfico, fuga e muitas outras possibilidades que a família, através de quatro episódios, nega veementemente que tenha acontecido. 

Para além de nos apresentar a verdadeira Priscila, a produção esmiúça todas as linhas de investigação da polícia, a frustração da família a cada pista sem saída, os problemas de saúde mental de Priscila e a busca imparável de sua mãe, Jovita Belfort, pela filha. Por isso, se prepare para cenas fortes, que vão te tocar sem dúvidas, mas também alertar sobre um problema mundial, que atinge muitas famílias no Brasil - o desaparecimento. 

Desde o sumiço de Priscila, a família Belfort abraçou a causa dos desaparecidos e isso fica muito claro no documentário. Com uma empatia que até se torna inexplicável em meio a tanta dor, Jovita passou a dedicar anos de sua vida a ajudar outras famílias que também enfrentam os desafios de não ter informações sobre o paradeiro de pessoas queridas. 

É fácil ser atraído até o documentário pelo mistério, que é motivo de interesse de muitas pessoas apaixonadas por true crime, mas o que se encontra nesses poucos episódios é sementinha que a família tenta há anos plantar em cada um dos brasileiros - a necessidade de olhar com atenção para o sumiço sem resposta de muitas pessoas todos os anos. 

Segundo dados do Anuário da Segurança Pública 2024, em 2023 mais de 80 mil pessoas desapareceram no Brasil. São casos, que, muitas vezes, continuam sem resposta por anos ou até décadas, como o de Priscila. Portanto, o documentário, assim como a família Belfort, gentilmente, não apenas dedica espaço para o caso da jovem, como também joga luz para um problema sério, que precisa de políticas públicas mais efetivas para ser solucionado. 

Abaixo, fique com uma fala de Jovita Belfort, mãe de Priscila, em coletiva de imprensa da qual o ESTRELANDO fez parte:

- Hoje vocês estão conhecendo a família da Priscila, a dor que isso gera dentro de uma família, mas são 80 mil pessoas que desaparecem no Brasil. Sendo que quase que a metade é criança e adolescente.

Com certeza, vale o seu play

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06/Out/

Se você gostou de Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez, se prepare para assistir Volta Priscila, o novo documentário do Disney +, que chega nesta quarta-feira, dia 25, ao catálogo do streaming. Claro, estamos falando de casos totalmente diferentes, mas que acabam tendo algumas semelhanças por se tratarem de pessoas públicas. 

Caso você não conheça o caso de Priscila Belfort, a jovem, irmã do lutador Vitor Belfort, desapareceu aos 29 anos de idade, em 2004, no Rio de Janeiro. Ela foi vista pela última vez, quando deixava o seu trabalho, na região central da cidade, para ir almoçar. Desde então, nunca mais foi localizada. 

As semelhanças com o documentário de Daniella começam com a necessidade da família Belfort, assim como a família Perez, de mostrar ao público quem era realmente Priscila, para além de todas as suposições e boatos infundados nessas duas décadas de mistério. Depois de anos de investigação, muito se supôs sobre um possível vício em drogas, envolvimento com o tráfico, fuga e muitas outras possibilidades que a família, através de quatro episódios, nega veementemente que tenha acontecido. 

Para além de nos apresentar a verdadeira Priscila, a produção esmiúça todas as linhas de investigação da polícia, a frustração da família a cada pista sem saída, os problemas de saúde mental de Priscila e a busca imparável de sua mãe, Jovita Belfort, pela filha. Por isso, se prepare para cenas fortes, que vão te tocar sem dúvidas, mas também alertar sobre um problema mundial, que atinge muitas famílias no Brasil - o desaparecimento. 

Desde o sumiço de Priscila, a família Belfort abraçou a causa dos desaparecidos e isso fica muito claro no documentário. Com uma empatia que até se torna inexplicável em meio a tanta dor, Jovita passou a dedicar anos de sua vida a ajudar outras famílias que também enfrentam os desafios de não ter informações sobre o paradeiro de pessoas queridas. 

É fácil ser atraído até o documentário pelo mistério, que é motivo de interesse de muitas pessoas apaixonadas por true crime, mas o que se encontra nesses poucos episódios é sementinha que a família tenta há anos plantar em cada um dos brasileiros - a necessidade de olhar com atenção para o sumiço sem resposta de muitas pessoas todos os anos. 

Segundo dados do Anuário da Segurança Pública 2024, em 2023 mais de 80 mil pessoas desapareceram no Brasil. São casos, que, muitas vezes, continuam sem resposta por anos ou até décadas, como o de Priscila. Portanto, o documentário, assim como a família Belfort, gentilmente, não apenas dedica espaço para o caso da jovem, como também joga luz para um problema sério, que precisa de políticas públicas mais efetivas para ser solucionado. 

Abaixo, fique com uma fala de Jovita Belfort, mãe de Priscila, em coletiva de imprensa da qual o ESTRELANDO fez parte:

- Hoje vocês estão conhecendo a família da Priscila, a dor que isso gera dentro de uma família, mas são 80 mil pessoas que desaparecem no Brasil. Sendo que quase que a metade é criança e adolescente.

Com certeza, vale o seu play