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Publicada em 14/08/2025 às 00:00 | Atualizada em 13/08/2025 às 16:24

Protagonistas de Dias Perfeitos, Jaffar Bambirra e Julia Dalavia falam sobre carga emocional nas gravações

A série do Globoplay estreia no dia 14 de agosto

Brisa Sayuri Kunichiro

Divulgação-TV Globo

Uma nova série de peso chega ao Globoplay nesta quinta-feira, dia 14. Baseada no livro do Raphael Montes, Dias Perfeitos conta uma história de amor (ou melhor, terror!) entre Téo e Clarice. Isso porque o personagem de Jaffar Bambirra se apaixona pela personagem da Julia Dalavia após conhecê-la por acaso. Ele, que tenta incansavelmente conquistá-la, decide sequestrá-la e levá-la a um passeio horripilante pelas paisagens do Rio de Janeiro, acreditando que, com o tempo, ela corresponderia ao sentimento. 

Claro que a carga emocional para entrar no psicológico dos personagens não foi fácil, e os protagonistas da produção comentaram, em uma coletiva de imprensa  da qual o ESTRELANDO participou, sobre como lidaram com as cenas tensas. Quem começou a falar foi Jaffar:

- É uma série muito tensa. E a todo momento, principalmente eu e Julia, tinha muita coisa muito pesada. E acho que a forma como eu tentei lidar com essa tensão toda é tentar com toda a seriedade do mundo estar ali no set e falar: A gente está fazendo um trabalho muito legal. Tentar fazer de uma forma que, em cena, a gente está fazendo com a maior dramatização possível, mas eu sempre tentava voltar para a casa com o pensamento: Caraca, eu estou fazendo um trampo muito legal. Acho que eu não sou das pessoas que levam o personagem para a casa e fica sofrendo, porque acho que se eu fizesse isso com esse personagem, eu ia enlouquecer de verdade.

Em seguida, Julia completou e compartilhou que, mesmo que as cenas sejam tensas, a correria e a loucura do set faziam com que as coisas ficassem mais leves:

- Além da história ser uma história densa, era um processo que exigia tanta presença e tanta concentração da gente nas ações que a gente tinha que executar... De onde eu vim, para onde eu estou indo, fluxo mental ali da hora. Eram tantos objetivos, marca, câmera, que eu acho que isso aliviava o peso da história um pouco também, porque era tanta coisa para a gente realizar, para a gente fazer, que eu acho que às vezes vinha uma exaustão no final do dia em casa, ao longo das semanas. 

Segundo ela, o físico cansava mais que o emocional, já que as cenas exigiam muito:

- Isso batia mais no físico até do que no emocional, porque o corpo sente o que a gente está fazendo ali. O racional sabe que é uma cena. O corpo às vezes demora um pouco para entender que é de mentirinha. Mas eu acho que é isso. Exigiu muita presença e muita ação de todo mundo. E eu acho que isso foi um ponto positivo no final.

Além deles, a atriz Débora Bloch, atualmente estrelando a novela da Globo, Vale Tudo, como a vilã Odete Roitman, também comentou sobre seu papel na série. Ela interpreta Patrícia, a mãe do Téo, uma mulher paraplégica, otimista e positiva com a vida, que precisa lidar com o filho. Mãe de dois filhos na vida real, Júlia e Hugo Anquier, a atriz falou sobre os sentimentos de sua personagem:

- A minha personagem assiste, mas ela nem assiste, ela nega. É uma mãe que não quer ver, não quer enxergar a doença do filho. Mas tem uma carga sempre nas nossas cenas, tensa. A série tem sempre uma tensão pairando, e, de uma certa maneira, eu acho que a Patrícia já sabe da doença do Téo. Ela sente, mas ela não quer enxergar, que é uma coisa muito comum nas mães, eu acho. É difícil você enxergar o lado feio de um filho. Um lado doente, um lado triste. [...]  A minha personagem [...] é aquela mulher que, apesar das tragédias da vida dela, é positiva, é uma mulher ativa e otimista, talvez até por isso, ela não queira muito enxergar que tem um elefante na sala.

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Protagonistas de <i>Dias Perfeitos</i>, Jaffar Bambirra e Julia Dalavia falam sobre carga emocional nas gravações

Protagonistas de Dias Perfeitos, Jaffar Bambirra e Julia Dalavia falam sobre carga emocional nas gravações

13/Ago/

Uma nova série de peso chega ao Globoplay nesta quinta-feira, dia 14. Baseada no livro do Raphael Montes, Dias Perfeitos conta uma história de amor (ou melhor, terror!) entre Téo e Clarice. Isso porque o personagem de Jaffar Bambirra se apaixona pela personagem da Julia Dalavia após conhecê-la por acaso. Ele, que tenta incansavelmente conquistá-la, decide sequestrá-la e levá-la a um passeio horripilante pelas paisagens do Rio de Janeiro, acreditando que, com o tempo, ela corresponderia ao sentimento. 

Claro que a carga emocional para entrar no psicológico dos personagens não foi fácil, e os protagonistas da produção comentaram, em uma coletiva de imprensa  da qual o ESTRELANDO participou, sobre como lidaram com as cenas tensas. Quem começou a falar foi Jaffar:

- É uma série muito tensa. E a todo momento, principalmente eu e Julia, tinha muita coisa muito pesada. E acho que a forma como eu tentei lidar com essa tensão toda é tentar com toda a seriedade do mundo estar ali no set e falar: A gente está fazendo um trabalho muito legal. Tentar fazer de uma forma que, em cena, a gente está fazendo com a maior dramatização possível, mas eu sempre tentava voltar para a casa com o pensamento: Caraca, eu estou fazendo um trampo muito legal. Acho que eu não sou das pessoas que levam o personagem para a casa e fica sofrendo, porque acho que se eu fizesse isso com esse personagem, eu ia enlouquecer de verdade.

Em seguida, Julia completou e compartilhou que, mesmo que as cenas sejam tensas, a correria e a loucura do set faziam com que as coisas ficassem mais leves:

- Além da história ser uma história densa, era um processo que exigia tanta presença e tanta concentração da gente nas ações que a gente tinha que executar... De onde eu vim, para onde eu estou indo, fluxo mental ali da hora. Eram tantos objetivos, marca, câmera, que eu acho que isso aliviava o peso da história um pouco também, porque era tanta coisa para a gente realizar, para a gente fazer, que eu acho que às vezes vinha uma exaustão no final do dia em casa, ao longo das semanas. 

Segundo ela, o físico cansava mais que o emocional, já que as cenas exigiam muito:

- Isso batia mais no físico até do que no emocional, porque o corpo sente o que a gente está fazendo ali. O racional sabe que é uma cena. O corpo às vezes demora um pouco para entender que é de mentirinha. Mas eu acho que é isso. Exigiu muita presença e muita ação de todo mundo. E eu acho que isso foi um ponto positivo no final.

Além deles, a atriz Débora Bloch, atualmente estrelando a novela da Globo, Vale Tudo, como a vilã Odete Roitman, também comentou sobre seu papel na série. Ela interpreta Patrícia, a mãe do Téo, uma mulher paraplégica, otimista e positiva com a vida, que precisa lidar com o filho. Mãe de dois filhos na vida real, Júlia e Hugo Anquier, a atriz falou sobre os sentimentos de sua personagem:

- A minha personagem assiste, mas ela nem assiste, ela nega. É uma mãe que não quer ver, não quer enxergar a doença do filho. Mas tem uma carga sempre nas nossas cenas, tensa. A série tem sempre uma tensão pairando, e, de uma certa maneira, eu acho que a Patrícia já sabe da doença do Téo. Ela sente, mas ela não quer enxergar, que é uma coisa muito comum nas mães, eu acho. É difícil você enxergar o lado feio de um filho. Um lado doente, um lado triste. [...]  A minha personagem [...] é aquela mulher que, apesar das tragédias da vida dela, é positiva, é uma mulher ativa e otimista, talvez até por isso, ela não queira muito enxergar que tem um elefante na sala.