Prepare-se para pular da cadeira do cinema! Nesta quinta-feira, dia 10, estreia Morto Não Fala, filme de terror nacional estrelado pro Daniel de Oliveira e Fabíula Nascimento. No longa, o ator vive Stênio, um plantonista de necrotério com um dom aterrorizante: o de falar com os mortos. Tudo, no entanto, muda quando ele decide usar um dos segredos contados pelos cadáveres em benefício próprio, trazendo uma maldição para sua casa e sua família - e precisa, além de se livrar desse fardo, convencer as pessoas à sua volta que, apesar de ser um homem um pouco sombrio, não está louco. Tenso, hein? O ESTRELANDO assistiu em primeira mão ao filme e te conta o que esperar a seguir:

Se prepare para os sustos! O filme tem tudo que se pode esperar de um longa de terror: jump scares, alucinações aterrorizantes e cenas perturbadoras. É um filme que te deixa com medo durante o dia todo!

Além de Daniel de Oliveira, que dá um show, Bianca Comparato é outro ponto alto do filme. A atriz interpreta a doce Lara, que conhece Stênio após passar por uma tragédia familiar e, ao se oferecer para trabalhar de babá dos filhos do rapaz, acaba sendo alvo da ira da maldição - mais ainda quando o protagonista começa a se interessar romanticamente por ela! E não se engane - apesar de ser a mocinha, Bianca também manda bem em cenas aterrorizantes, ao ponto de você esquecer que é a mesma atriz do início do longa!

Os atores mirins, Cauã Martins e Annalara Prates, que vivem os filhos de Stênio e também são impactados pela maldição que permeia a família, também impressionam. Durante a coletiva de imprensa do longa, o diretor, Dennison Ramalho, contou que todas as cenas foram acompanhadas por um preparador de elenco, que cuidou para que, apesar das cenas assustadoras, os pequenos não tivessem nenhum trauma.

As cenas em que os mortos falam com Stênio é complexa e pode gerar controvérsias. Ramalho optou por animar digitalmente o rosto dos atores durante as cenas, além de alterar o tom de suas vozes. A escolha não foi por acaso. - A gente pensou em uma série de opções, como colocar os atores deitados ali e pensar em maneiras para que eles controlassem a respiração, não piscassem, mas era tudo muito difícil. Eu queria realmente que os mortos falassem, e mais do que isso, queria que esses cadáveres, que estão do outro lado da vida, quando quisessem dizer alguma coisa, que eles tivessem que juntar toda a mínima energia que ainda estivesse naquela carcaça, pra falar as últimas palavras.

Além do terror sobrenatural, o filme também acerta ao abordar alguns assuntos importantes e que dificilmente são comentados, como o preconceito que existe com pessoas que trabalham em necrotérios. Daniel de Oliveira já falou sobre como foi visitar o local e também comentou sobre as conversas que teve com os funcionários: - É uma profissão muito marginalizada, as pessoas abriram muito o coração para nós quando estivemos lá, pra contar como, apesar de ser sofrido, eles amam fazer aquilo e como gostariam de ser um pouco mais compreendidos pela sociedade. Não serem vistos como essas pessoas perturbadas que escolhem essa profissão. No filme, Stênio sofre preconceito até pela própria esposa, Odete - interpretada por Fabíula Nascimento - por causa de seu trabalho. Tenso, hein?