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Publicada em 15/11/2014 às 20:31 | Atualizada em 09/05/2015 às 13:36

Paul Zaloom, de O Mundo de Beakman, diz que fica feliz quando uma pessoa é cientista por causa do seu personagem

Sally Borges

O Mundo de Beakman foi um seriado científico que marcou a infância de muitos telespectadores na década de 90. Paul Zaloom, intérprete de Beakman, veio ao Brasil e foi uma das atrações principais deste sábado, dia 15, do Brasil Comic Con, em São Paulo.

Com o típico jaleco verde limão e os cabelos arrepiados, Paul fez questão de fazer experimentos – assim como na televisão – com fãs que estavam na plateia. Além de divertir o público com seu jeito satírico e alegre, o ator ainda brincou com a falta de água no estado de São Paulo.

Lembranças de Beakman

Após chamar fãs de todas as idades para irem ao palco, Paul mostrou os erros de gravações e como se deu a criação do seriado:

- A regra do set era que nós não poderíamos parar de gravar, independente do que acontecesse. E sempre tínhamos que continuar. Ficou um material bem interessante. Naquela época, os canais de televisão precisavam criar um programa educacional infantil para não perderem a licença de transmissão. Mas, eles só queriam passar “Os Flinstones” para falar sobre o passado, e “Os Jetsons” para falar sobre o futuro.

Foi então que, em 1992, eles desenvolveram O Mundo de Beakman, inspirado em uma história em quadrinhos na qual dois cientistas respondiam perguntas de leitores. Com isso, o programa entrou no ar e chegava a receber mais de 1000 cartas por semana, tanto de adultos quanto de crianças:

- 52% do público era de adultos. O programa passava às 07 horas da manhã, aos sábados. Eu não sei vocês, mas eu jamais acordaria cedo para assistir a um programa desses. Mas por que deu certo? Porque adultos sabiam que eles iam entender ciência em um show para crianças.

Paul ainda contou que o foco principal era inspirar as crianças na área científica. O que eles queriam, na verdade, era mostrar que elas também podiam fazer as experiências em casa. Além disso, eles focavam nas coisas sórdidas do corpo humano, como, por exemplo, o vômito e o arroto, que acabam atraindo muito as crianças.

Relação com o elenco

O protagonista de Beakman mostrou como, atualmente, estão as atrizes que integravam o elenco do seriado, como Rose, Liza e Phoebe, interpretadas por Alana Ubach, Eliza Schneider e Senta Moses, respectivamente.

Já sobre Mark Ritts, que dava vida ao rato Lester, Paul revelou que os dois eram grandes amigos e que só tem boas lembranças dele, que faleceu, devido a um câncer, em 2009: 

- Quando vi Mark pela última vez, ele disse duas coisas: “O câncer é uma droga. E a vida é maravilhosa”.

O ator ainda deixou a entender que tem muitas lembranças boas da época de gravação e que sente orgulho de fazer parte de um seriado educativo que marcou uma geração:

Eu nunca vou me cansar de ouvir que vocês viraram cientistas por causa do Beakman.

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Paul Zaloom, de <i>O Mundo de Beakman</i>, diz que fica feliz quando uma pessoa é cientista por causa do seu personagem

Paul Zaloom, de O Mundo de Beakman, diz que fica feliz quando uma pessoa é cientista por causa do seu personagem

01/Mai/

O Mundo de Beakman foi um seriado científico que marcou a infância de muitos telespectadores na década de 90. Paul Zaloom, intérprete de Beakman, veio ao Brasil e foi uma das atrações principais deste sábado, dia 15, do Brasil Comic Con, em São Paulo.

Com o típico jaleco verde limão e os cabelos arrepiados, Paul fez questão de fazer experimentos – assim como na televisão – com fãs que estavam na plateia. Além de divertir o público com seu jeito satírico e alegre, o ator ainda brincou com a falta de água no estado de São Paulo.

Lembranças de Beakman

Após chamar fãs de todas as idades para irem ao palco, Paul mostrou os erros de gravações e como se deu a criação do seriado:

- A regra do set era que nós não poderíamos parar de gravar, independente do que acontecesse. E sempre tínhamos que continuar. Ficou um material bem interessante. Naquela época, os canais de televisão precisavam criar um programa educacional infantil para não perderem a licença de transmissão. Mas, eles só queriam passar “Os Flinstones” para falar sobre o passado, e “Os Jetsons” para falar sobre o futuro.

Foi então que, em 1992, eles desenvolveram O Mundo de Beakman, inspirado em uma história em quadrinhos na qual dois cientistas respondiam perguntas de leitores. Com isso, o programa entrou no ar e chegava a receber mais de 1000 cartas por semana, tanto de adultos quanto de crianças:

- 52% do público era de adultos. O programa passava às 07 horas da manhã, aos sábados. Eu não sei vocês, mas eu jamais acordaria cedo para assistir a um programa desses. Mas por que deu certo? Porque adultos sabiam que eles iam entender ciência em um show para crianças.

Paul ainda contou que o foco principal era inspirar as crianças na área científica. O que eles queriam, na verdade, era mostrar que elas também podiam fazer as experiências em casa. Além disso, eles focavam nas coisas sórdidas do corpo humano, como, por exemplo, o vômito e o arroto, que acabam atraindo muito as crianças.

Relação com o elenco

O protagonista de Beakman mostrou como, atualmente, estão as atrizes que integravam o elenco do seriado, como Rose, Liza e Phoebe, interpretadas por Alana Ubach, Eliza Schneider e Senta Moses, respectivamente.

Já sobre Mark Ritts, que dava vida ao rato Lester, Paul revelou que os dois eram grandes amigos e que só tem boas lembranças dele, que faleceu, devido a um câncer, em 2009: 

- Quando vi Mark pela última vez, ele disse duas coisas: “O câncer é uma droga. E a vida é maravilhosa”.

O ator ainda deixou a entender que tem muitas lembranças boas da época de gravação e que sente orgulho de fazer parte de um seriado educativo que marcou uma geração:

Eu nunca vou me cansar de ouvir que vocês viraram cientistas por causa do Beakman.