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Publicada em 23/03/2021 às 10:00 | Atualizada em 23/03/2021 às 20:53

Demi Lovato relembra transtornos alimentares e vício em drogas: - Eu não controlava nada da minha vida

A cantora ainda falou sobre a overdose que teve em 2018

Da Redação

Divulgação

Em entrevista para a revista Paper, Demi Lovato falou sobre a overdose que teve em 2018, que a deixou hospitalizada, além de seus transtornos alimentares e de como eles afetaram a sua carreira. A cantora afirmou que pouco tempo depois do episódio de 2018, foi chamada da obesa mórbida:

- Acho que foi logo depois que saí da reabilitação em 2018. Vi um artigo em algum lugar que dizia que eu estava obesa mórbida. E esse é o maior gatilho que você poderia escrever sobre alguém com transtorno alimentar. Aquilo foi péssimo e eu queria parar, queria usar [drogas], queria desistir. E então eu percebi que se eu não olhar para essas coisas [negativas], então elas não podem me afetar. Então, parei de olhar e realmente tento não olhar para nada negativo. Acho que os pontos positivos superam os negativos. Eu acho que se eles não superassem, eu não estaria fazendo isso.

Demi contou a forma como foi tratando os distúrbios alimentares, e que se considera sóbria com moderação:

- A forma como fiz isso é que voltei ao tratamento depois [da overdose], em 2019, depois de escorregar nas substâncias. Eu tinha me saído muito bem com meu distúrbio alimentar, em comparação com os anos anteriores. E quando voltei, meu terapeuta, meu especialista em transtornos alimentares disse: Como você se sente com a recuperação alimentar? E eu fiquei tipo: Eu me sinto muito bem, mas acho que é porque legalizei muito.

A cantora enfatiza que a forma que escolheu lidar com seus transtornos pode não servir para todos:

- Eu sinto que queria ter um grande entendimento de mim mesma antes de contar ao mundo sobre isso. E também, é muito importante notar que só porque estou tentando fazer isso não significa que seja para todos. Assim como as visões dogmáticas de sobriedade completa, essa não é uma solução que sirva para todos. 

A artista ainda afirmou:

- Na minha carreira, ser uma perfeccionista me beneficia. Na minha vida pessoal, definitivamente não. Tendo estado em recuperação de distúrbios alimentares, imagem corporal e perfeccionismo não são amigos aos meus olhos, por isso tem sido difícil equilibrar. Mas na maior parte é apenas algo que você tem caminhar com o máximo de graça possível.

Já em entrevista para o CBS Sunday Morning, para falar de seu documentário Dancing With the Devil, que estreia nesta terça-feira, dia 23, Demi contou que não tinha controle de quase nada em sua vida quando estava no auge do vício em drogas. Ela disse que tinha tantos problemas com a alimentação, que seu telefone era confiscado quando estava hospedada em algum hotel, para que não fizesse pedidos.

- Eu não controlava nada da minha vida naquele período de tempo. Mas sim, eu também precisava crescer e assumir o controle. Agora estou no controle das minhas finanças, agora estou no controle da comida que como, com que frequência eu malho.

Demi revelou que os médicos disseram que ela tinha de cinco a dez minutos de vida no dia em que foi internada depois de ter overdose. Ela se definiu como California sober, a sóbria da Califórnia, e disse que ainda fuma maconha e bebe álcool em alguns momentos.

A seguir, relembre o que aconteceu com Demi Lovato até a overdose de 2018!


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Demi Lovato relembra transtornos alimentares e vício em drogas: <i>- Eu não controlava nada da minha vida</i>

Demi Lovato relembra transtornos alimentares e vício em drogas: - Eu não controlava nada da minha vida

A cantora ainda falou sobre a overdose que teve em 2018

23/Mar/2021

Da Redação

Em entrevista para a revista Paper, Demi Lovato falou sobre a overdose que teve em 2018, que a deixou hospitalizada, além de seus transtornos alimentares e de como eles afetaram a sua carreira. A cantora afirmou que pouco tempo depois do episódio de 2018, foi chamada da obesa mórbida:

- Acho que foi logo depois que saí da reabilitação em 2018. Vi um artigo em algum lugar que dizia que eu estava obesa mórbida. E esse é o maior gatilho que você poderia escrever sobre alguém com transtorno alimentar. Aquilo foi péssimo e eu queria parar, queria usar [drogas], queria desistir. E então eu percebi que se eu não olhar para essas coisas [negativas], então elas não podem me afetar. Então, parei de olhar e realmente tento não olhar para nada negativo. Acho que os pontos positivos superam os negativos. Eu acho que se eles não superassem, eu não estaria fazendo isso.

Demi contou a forma como foi tratando os distúrbios alimentares, e que se considera sóbria com moderação:

- A forma como fiz isso é que voltei ao tratamento depois [da overdose], em 2019, depois de escorregar nas substâncias. Eu tinha me saído muito bem com meu distúrbio alimentar, em comparação com os anos anteriores. E quando voltei, meu terapeuta, meu especialista em transtornos alimentares disse: Como você se sente com a recuperação alimentar? E eu fiquei tipo: Eu me sinto muito bem, mas acho que é porque legalizei muito.

A cantora enfatiza que a forma que escolheu lidar com seus transtornos pode não servir para todos:

- Eu sinto que queria ter um grande entendimento de mim mesma antes de contar ao mundo sobre isso. E também, é muito importante notar que só porque estou tentando fazer isso não significa que seja para todos. Assim como as visões dogmáticas de sobriedade completa, essa não é uma solução que sirva para todos. 

A artista ainda afirmou:

- Na minha carreira, ser uma perfeccionista me beneficia. Na minha vida pessoal, definitivamente não. Tendo estado em recuperação de distúrbios alimentares, imagem corporal e perfeccionismo não são amigos aos meus olhos, por isso tem sido difícil equilibrar. Mas na maior parte é apenas algo que você tem caminhar com o máximo de graça possível.

Já em entrevista para o CBS Sunday Morning, para falar de seu documentário Dancing With the Devil, que estreia nesta terça-feira, dia 23, Demi contou que não tinha controle de quase nada em sua vida quando estava no auge do vício em drogas. Ela disse que tinha tantos problemas com a alimentação, que seu telefone era confiscado quando estava hospedada em algum hotel, para que não fizesse pedidos.

- Eu não controlava nada da minha vida naquele período de tempo. Mas sim, eu também precisava crescer e assumir o controle. Agora estou no controle das minhas finanças, agora estou no controle da comida que como, com que frequência eu malho.

Demi revelou que os médicos disseram que ela tinha de cinco a dez minutos de vida no dia em que foi internada depois de ter overdose. Ela se definiu como California sober, a sóbria da Califórnia, e disse que ainda fuma maconha e bebe álcool em alguns momentos.

A seguir, relembre o que aconteceu com Demi Lovato até a overdose de 2018!