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Divulgação-Netflix Seu Jorge, Naruna Costa, Lee Taylor, Danilo Grangheia, Pedro Wagner e Wesley Guimarães - além do criador Pedro Morelli, apresentaram à imprensa a série Irmandade, na quarta-feira, dia 9, em São Paulo. A trama da Netflix conta a história da advogada Cristina, vivida por Naruna Costa, que tem sua vida virada de cabeça para baixo quando descobre que o irmão, Edson, vivido por Seu Jorge, é líder de uma facção criminosa. Seu Jorge falou sobre a experiência de filmar em um presídio curitibano, em uma ala desativada, mas ao lado de alas que ainda funcionam - e que estavam lotadas: - Compreensão da liberdade. Compreendi o quão é valiosa a liberdade de que gozo. Em uma das cenas, nós no teto, fazendo aquela algazarra toda, a cela do outro lado, os caras assistindo, e gritando: Seu Jorge, representa nóis! Chega uma hora que não é brincadeira, não tem risinho. O cara está gritando lá daquela cela, compreendendo que estamos fazendo uma cena que fala dele, e ele gritando de lá. Chega uma hora que dá um... Te joga pra cima ou até te intimida. No meu caso, falei, pô, que maneiro, mas você sai de lá e vai pra casa. Ele também contou que teve ajuda de amigos como Mano Brown para criar a linguagem do personagem, um detento dos anos 90.
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Divulgação-Netflix Naruna Costa, que vive a protagonista, contou que, como mulher negra da periferia, se identificou com Seu Jorge e Wesley Guimarães, que vive seu irmão mais novo, Marcel, na história, e o quanto a conexão entre eles foi forte. Ela também deixou claro o quanto a série é cheia de camadas densas e traz um conceito fluido sobre o que é certo ou errado. Sobre construir a personagem e as relações no elenco, ela disse: Quando o Seu Jorge veio pela primeira vez para o ensaio, abri a porta e ele estava fazendo crochê. Ouvir a história dele, da infância dele, foi muito mágico, porque somos fãs dele, sabemos a trajetória, ele é uma referência para o Brasil, principalmente para a população negra. Achei tão parecido comigo, mesmo sendo de outro lugar (...) Não caímos em furadas de reproduzir estereótipos, isso foi muito importante e me motivou.
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Divulgação-Netflix Na trama, Lee Taylor, que está no ar como Camilo em A Dona do Pedaço, vive um membro da facção de Edson, e ele relembrou quando filmou em um presídio desativado anteriormente, no filme Salve Geral, de 2009. O ator revelou que, mesmo sem a presença de carcereiros e presos, o clima é pesado nos locais: Mexe com a estrutura do ser humano. Poder ver o horizonte sem a limitação do muro. Você ver o horizonte, a amplitude, depois de tanto tempo lá dentro, isso é impactante.
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Divulgação-Netflix Adriana Couto mediou a conversa, e Pedro Wagner, que ficou conhecido como o maníaco de Justiça, da Globo, contou como construiu o personagem Carniça: Quando chegou o nome Carniça, foi um dado muito forte. Depois, fizemos umas provas de tatuagem, e uma no pescoço me deu uma postura. Fui buscar referências, como Willem Dafoe em Coração Selvagem (...) Foi bem árduo.
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Divulgação-Netflix O soteropolitano Wesley Guimarães falou de seu personagem: Ele destoa um pouco dessa tensão da série. Fugimos dos estereótipos. A série fica disponível dia 25 de outubro, na Netflix.