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Divulgação Lançado nos cinemas no final de 2024, É Assim que Acaba repetiu o sucesso do livro em que é inspirado. No entanto, um suposto caso de abuso que aconteceu durante suas gravações fez com que a obra se envolvesse em várias controvérsias que podem impedir uma sequência de acontecer. O problema envolve Blake Lively e o diretor e protagonista, Justin Baldoni. Para entender mais sobre o caso, siga a galeria.
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Divulgação No dia 13 de março, o juiz concedeu à Blake Lively uma ordem de proteção para as informações concedidas por ela. Segundo a atriz, alguns documentos poderiam comprometer a integridade do processo e, Lewis J. Liman, autoridade do caso, concordou. Já sobre Justin Baldoni, seu advogado foi para o podcast The Town e revelou que seu cliente não queria que as pessoas mandassem energia negativa para a artista, apesar dela comentar que o ator teria lançado uma campanha difamatória contra ela: Justin não estava feliz com nada que fosse negativo sobre Blake, sobre o filme, sobre ele ou qualquer coisa. Não era só sobre ele ou só sobre ela, era sobre o projeto em que eles estavam trabalhando juntos.
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Divulgação No dia 25 de fevereiro, os advogados de Justin Baldoni acusaram Blake Lively de esconder os fatos do público, visto que pediram para tornar privado os acontecimentos por se tratarem de alegações de assédio sexual. Então, os profissionais que estão cuidando do caso do ator escreveram para a corte: Dada a atividade com que as Partes Animadas divulgaram e litigaram as alegações da Sra. Lively na mídia, estamos surpresos ao saber agora com que veemência ela quer impedir que o público acesse material e evidências relevantes. Logo depois, os advogados da atriz responderam a acusação: Certos criadores de conteúdo online que frequentemente repetem a linha dos Wayfarer Parties... usaram acusações enganosas semelhantes. As viagens da descaracterização adotada pela oposição por meio dessa câmara de eco fabricada, por si só, fornecem ampla justificativa para uma ordem de proteção que estabelece proteções adequadas para interesses de privacidade de terceiros.
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Divulgação No dia 18 de fevereiro, foram divulgados os novos documentos de mais de 160 páginas redigidas pelos advogados de Blake Lively. Nestes documentos, a atriz revela que ficou dias sem comer e que até seus filhos foram afetados pelo processo judicial.
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Divulgação O ator lançou um site com uma linha do tempo do caso, que contém cerca 168 páginas. Segundo a revista Variety revelou em 3 de fevereiro. lá ele coloca em ordem os acontecimentos sobre a briga segundo a sua visão, e já havia apresentado até um processo de 224 páginas à Justiça norte-americana. A revista teria procurado a defesa da Blake para falar sobre o site, mas ainda não recebeu um posicionamento.
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Divulgação Tem mais! Após Ryan Reynolds e Blake Lively fazerem uma piada sobre o caso durante o evento SNL50: The Anniversary Special, o advogado de Baldoni criticou a ação do ator. Em um vídeo publicado pela revista People, o marido da atriz responde como está no dia, fazendo referência aos processos judiciais: Ótimo, por quê? O que você ouviu?. Então, em um episódio recente de Hot Mics with Billy Bush, Bryan Freedman chamou a aparição pública do casal de "a mais recente iniciativa" de sua equipe: Francamente, não conheço ninguém cuja esposa tenha sido assediada sexualmente e tenha feito piadas sobre esse tipo de situação. Não consigo pensar em ninguém que tenha feito algo assim. Fiquei surpreso
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Divulgação E não para por aí! Nos arquivos publicados no tal site que conta com uma linha do tempo, há páginas escritas à mão por Baldoni, que seriam de um encontro com uma coordenadora de intimidade. Segundo ele, essa seria uma das provas contra o discurso de Blake Lively: As anotações da reunião foram compartilhadas com Lively durante um encontro para a leitura do roteiro no apartamento dela em Nova York. Essas anotações se tornaram a base para o processo de Lively, na qual ela alega que Baldoni falava sobre a própria vida íntima dele, afirma o ator na página The Law Suit Info.
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Montagem-Divulgação Baldoni também atualizou o processo contra Ryan Reynolds e o acusou de usar o personagem Nicepool, do filme Deadpool & Wolverine, como uma forma de ridicularizá-lo e praticar bullying com a imagem do ator. No documento, Justin também aponta a morte brutal do personagem pelas mãos de Ladypool, personagem que é dublada por Lively no filme. Justin defende que o Nicepool seria seu retrato em um personagem cômico, já que o mesmo se diz feminista e apoiador das mulheres, assim como Baldoni.
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Divulgação Mas para relembrar o início de tudo, a história começou com Blake Lively, que dá vida à personagem principal Lily Bloom. Logo durante a divulgação do filme, a atriz passou a receber fortes críticas pela forma em que estava conduzindo a divulgação da trama. Como sua personagem era dona de uma floricultura, Blake apostou em looks cheio de flores para divulgar a trama e, inclusive, incentivou que os fãs fizessem o mesmo na hora de comparecer aos cinemas. No entanto, muitas pessoas foram até as redes sociais comentar sobre como esse comportamento poderia ser desrespeitoso e tirar o foco principal do filme, que é violência doméstica.
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Divulgação E foi nesse contexto, vendo seu nome no olho do furacão, e alvo das principais críticas ao filme, que Blake decidiu abrir um processo de assédio contra Justin e sua empresa, a Wayfarer Studios. A notícia se tornou pública em dezembro de 2024, através do TMZ. No processo, a atriz conta que, antes de tomar providências legais, ela teve uma reunião com Baldoni, ainda em janeiro daquele ano, para tratar de condutas que ela acreditavam ser inaceitáveis por parte de Justin durante as gravações do filme. Nesta reunião, teria sido acordado que o ator não mostraria mais vídeos ou imagens de mulheres nuas para Blake, não mencionaria mais o suposto vício em pornografia anterior dele, não discutiria mais sobre conquistas sexuais na frente de Blake e outros, não mencionaria mais a genitália do elenco e da equipe, não perguntaria mais sobre o peso de Blake e não mencionaria mais o falecido pai de Blake. Além disso, a atriz teria pedido para diminuir as cenas com conteúdo sexual do filme, exigindo que o roteiro fosse seguido sem novas adições.
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Divulgação Neste período, ainda surgiram boatos de que teriam havido desconfortos nos bastidores do filme, com Blake incluindo o marido, Ryan Reynolds, no processo criativo da trama. Vale lembrar que, além de protagonista, na pele de Ryle Kincaid, Justin Baldoni também foi diretor de É Assim Que Acaba. Segundo informações do The Hollywood Reporter, Lively e Baldoni tiveram algumas diferenças criativas, o que fez com o que o filme tivesse dois cortes diferentes. Inclusive, Ryan foi responsável por escrever uma das cenas principais da história. Em entrevista ao E!, Blake afirmou: A cena icônica do telhado, meu marido realmente escreveu. Ninguém sabe disso, exceto você agora. Nós nos ajudamos. Ele trabalha em tudo que eu faço. Eu trabalho em tudo que ele faz. Então suas vitórias, suas comemorações são minhas e as minhas são dele. Quero dizer, ele está em todo esse filme. Em entrevista para a revista People, Christy Hall, roteirista do filme, contou que percebeu as mudanças na cena, mas pensou que elas tinham sido improvisadas pelos atores: Quando vi um corte, pensei, oh, que fofo. Deve ter sido uma coisa fofa improvisada. Então, se me disseram que Ryan escreveu isso, ótimo, que maravilhoso.
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Divulgação Mas as alegações de Blake não pararam por aí! Segundo a atriz, Justin teria iniciado, junto com sua equipe, uma campanha de difamação contra ela, para tentar destruir sua imagem. A acusação ainda afirma que Baldoni contratou um gerente de crise para orquestrar um exército digital que teria como objetivo publicar e incentivar publicações contra a atriz. Em parte do documento, havia o seguinte trecho: Para se proteger contra o risco de a Sra. Lively revelar a verdade sobre o Sr. Baldoni, a equipe Baldoni-Wayfarer criou, plantou, amplificou e impulsionou conteúdo projetado para destruir a credibilidade da Sra. Lively. E continua: Eles usaram as mesmas técnicas para reforçar a credibilidade do Sr. Baldoni e suprimir qualquer conteúdo negativo sobre ele.
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Divulgação Neste momento, Blake passou a receber uma série de apoio de famosos, inclusive da autora do livro que inspirou a história, Colleen Hoover.
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Divulgação Vale lembrar que, durante todo a repercussão das acusações de Blake, Justin sempre negou todas as afirmações. No entanto, em 31 de dezembro, ele tomou uma atitude jurídica e processou o The New York Times, que foi o veículo que publicou trechos de conversas que ele teria tido com a equipe que supostamente contratou para difamar Blake online. No processo de difamação de 250 milhões de dólares, mais de um bilhão de reais, o ator afirma que o jornal excluiu partes das mensagens que explicaria o contexto em que elas foram enviadas. Em sua defesa, no entanto, o jornal afirmou que as informações foram meticulosamente e responsavelmente reportadas.
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Divulgação E não parou por aí! Justin ainda abriu um processo contra Blake e Ryan Reynolds no valor de 400 milhões de dólares, mais de dois bilhões de reais, sob alegações de extorsão civil, difamação e invasão de privacidade. Em sua defesa, o ator diz que o casal divulgou informações grosseiramente editadas, infundadas, novas e adulteradas para a mídia. Já em resposta, os advogados de Blake afirmaram que o processo se trata apenas de outro capítulo no manual do agressor.
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Divulgação Em sua defesa, Baldoni divulgou dez minutos de cenas sem cortes dos bastidores do filme para rebater as acusações de assédio sexual feitas pela estrela de Gossip Girl. Esse material foi entregue à imprensa internacional pela produtora do cineasta, Wayfarer, e seu advogado Bryan Freedman. De acordo com o ator, esse conteúdo prova que, ao menos nesses momentos, não houve assédio ou ambiente tóxico. No entanto, informações trazidas pela revista People, apontam que a equipe jurídica de Blake Lively não concorda em nada com esse argumento. Em comunicado enviado à imprensa internacional, a equipe afirmou que tais trechos exibidos no material obtido pelo TMZ, apenas corrobora a versão da atriz, que, segundo eles, está visivelmente desconfortável nas cenas, principalmente por não ter um coordenador de intimidade presente no set.