Nesta sexta-feira, dia 3, o Amazon Prime disponibilizou o longa Cinderella, estrelando Camila Cabello em seu primeiro trabalho em um longa-metragem. A trama, de quase duas horas de duração, é uma nova releitura da história da Gata Borralheira e vem em forma de musical, colocando a cantora em um território bastante familiar. O filme não deixa de lado o aspecto medieval da história, mas dá uma atualizada ao inserir uma série de elementos modernos e ainda destaca uma série de atores bastante talentosos. Por isso, o ESTRELANDO separou dez motivos que fazem a obra imperdível - confira a seguir!

Ela canta, ela dança, ela atua… Camila Cabello realmente faz tudo - e não tem como ela não ser um dos principais motivos para conferir o filme. Depois de bombar na web ao falar sobre a beleza do corpo real, Camila assume o papel de uma garota que luta para quebrar os padrões de sua época e perseguir seus sonhos. Os fãs poderão vê-la arrasando nas coreografias e atuando com vontade - além de, é claro, soltando a voz como todos gostam de ver.

Calma, a Elsa não está no filme! Mas a dona da voz conhecida por Let It Go, Idina Menzel, entrega uma personagem bastante complexa ao assumir o papel de Vivian, a madrasta de Cinderella. Apesar de os telespectadores encontrarem uma madrasta não tão cruel quanto nas outras versões da história da Gata Borralheira, Idina cativa ao interpretar uma mulher frustrada que caminha entre a perversão e o arrependimento.

Se Camila Cabello e Idina Menzel não forem motivo suficiente para conferir o filme, a participação de Billy Porter certamente é! Além de, logo de cara, marcar presença com uma narração cativante aos primeiros minutos do longa, o ator vive um fada-padrinho para lá de fashionista e bem-humorado. Ah, e a cena da transformação de uma borboleta na entidade mágica é digna de aplausos!

A participação de Pierce Brosnan no filme dá um brilho a mais na trama. Apesar de seu personagem, o rei Rowan, não ter tanto destaque e certamente ser motivo de antipatia por parte de muitos telespectadores, o papel tem um toque de leveza que deixa a trama ainda mais cômica.

Apesar de se passar em uma época medieval como a grande maioria das releitura de Cinderela, os figurinos do longa são bastante modernos em diversos aspectos e chamam a atenção durante todo o filme. Misturando trajes realmente de época com acessórios e looks que poderiam facilmente ser vistos hoje em dia, as peças são marcadas por bastante cor e personalidade. Definitivamente é um aspecto que faz o filme valer ainda mais a pena!

Como já te contamos, o longa na verdade é um musical - e traz releituras de diversas músicas que são sucesso na atualidade, bem como de algumas faixas mais antigas que os telespectadores podem ter esquecido. A primeira faixa do filme é um cover bastante moderno se Rhythm Nation, originalmente lançado por Janet Jackson em 1989, mas logo já é possível ver clássicos mais conhecidos como Somebody to Love, do Queen, Material Girl, da Madonna, e Perfect, do Ed Sheeran. Isso sem falar de um remix entre Seven Nation Army, do The White Stripes, e Whatta Man, do trio Salt-N-Pepa, acompanhado de um violoncelo no melhor estilo metal com direito a quebrar o instrumento no chão!

A obra também entrega algumas faixas originais que chamam a atenção. As músicas realmente dão um toque final de respeito na trama, especialmente quando escutamos as faixas Million To One e Gotta Be, na voz de Camila Cabello, que mais do que rapidamente grudam na cabeça e não largam mais! Além disso, Idina Menzel também dá um show com Dream Girl. Outro destaque musical é a constante presença do rap improvisado na voz do rapper Doc Brown, nome artístico de Ben Bailey Smith.

Com tanta música envolvida, é claro que uma coreografia de ponta não poderia faltar - e a dança acaba se mostrando mais um motivo pelo qual vale conferir esse lançamento. É bastante bonito ver os diversos atores com suas roupas coloridas performando passos bastante ensaiados em sincronia ao longo de toda a história, fazendo com que que a coreo seja um destaque marcante.

Talvez um dos melhores motivos para conferir a trama é que o filme acaba sendo uma releitura cômica da história original. Afinal de contas, desde quando um sapato de cristal é confortável? E não é coincidência demais uma fada-madrinha (ou, neste caso, padrinho) aparecer justamente quando você está chorando e cantando para resolver seu problema? Os diálogos e cenas contam com diversas piadinhas sobre a própria trama, e isso torna a experiência ainda mais imperdível.

Além de ser uma releitura cômica, o filme também questiona diversos costumes presentes na história original e no conceito da monarquia antiga. Porque mulheres não podem governar ou ter voz na corte? Onde já se viu casar sem amor? E porque é que uma mulher não pode ser uma empreendedora? Esses e diversos outros aspectos, muitas vezes ainda comuns na sociedade, são colocados em xeque com bastante coerência ao longo da trama, e evidenciam um verdadeiro girl power.