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Publicada em 06/06/2025 às 13:05 | Atualizada em 06/06/2025 às 13:05

Whindersson Nunes revela diagnóstico recebido durante internação em clínica: - Assim que saiu o laudo, eu entendi

O humorista falou sobre o laudo durante entrevista a um podcast

Da Redação

Divulgação

Whindersson Nunes conversou com João Kepler no podcast Pivotando e revelou que recebeu um diagnóstico enquanto estava internado em uma clínica de reabilitação no início do ano que o ajudou a se conhecer melhor. O humorista contou que percebeu alguns comportamentos em si mesmo e se abriu sobre o período em que ficou em tratamento.

O comediante começa a conversa relembrando: 

- Pela bebida, eu fui notando comportamentos em mim. Estava começando a perceber que eu não conseguia parar. Então, eu pensei: Se eu não estou conseguindo parar de beber, muitas outras coisas eu não estou conseguindo parar também, tenho que prestar atenção nisso. Um amigo meu falou: Whindersson, eu já fui pra uma clínica, fez muito bem pra mim. 

E continuou:

- Naquela época [há anos], as coisas eram mais pesadas, mais firmes quando você ia para um centro de reabilitação, você passava por uns processos, é por isso que as pessoas têm uma má impressão. O pessoal pensava que eu estava preso, [saindo de] camisa de força. Não foi o caso.

Whindersson conta que, quando entrou em uma clínica em 2025, realizou um teste neuropsicológico com uma especialista e recebeu o diagnóstico de superdotação. No laudo, ainda constava que o humorista tem comportamento compulsivo e impulsivo. 

- Hoje em dia, em 2025, fui porque quis, um lugar que fui muito bem acolhido, foi muito bacana. Lá, eu tive um diagnóstico de superdotação. As outras pessoas percebem coisas na gente, que a gente demora um pouco para perceber. Fiz o teste neuropsicológico com a especialista, deu um QI elevado, uma parada de altas habilidades para a criatividade. Com tudo vem uma coisa ruim, está no laudo: compulsividade e impulsividade.

O artista explica como isso afeta o seu cotidiano:

- Sou uma pessoa compulsiva e impulsiva. Pra mim, tudo é agora e tudo é na hora. É muito fácil eu cancelar uma entrevista. Dentro da minha cabeça, é uma facilidade tão grande, que parece que eu não estou me importando, mas não é. É só um traço que eu tenho da impulsividade. E a compulsividade é a parada de não conseguir parar.

Ele finalizou contando que o diagnóstico foi revelador e o ajudou a se entender, além de aprender a como se cuidar melhor:

- Assim que saiu o laudo, eu entendi. É por isso então que às vezes eu coloco um copinho de whisky só para esquentar e quando vou ver já sequei a garrafa toda sozinho e sem um amigo para conversar. Está errado isso, aí eu entendi a compulsividade e comecei a me controlar mais em todas as outras áreas, [como em] relacionamento. Mulher vicia, pornô vicia, exercício físico vicia, açúcar vicia, tudo vicia. Eu comecei a me policiar.


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Whindersson Nunes revela diagnóstico recebido durante internação em clínica: <i>- Assim que saiu o laudo, eu entendi</i>

Whindersson Nunes revela diagnóstico recebido durante internação em clínica: - Assim que saiu o laudo, eu entendi

06/Jun/

Whindersson Nunes conversou com João Kepler no podcast Pivotando e revelou que recebeu um diagnóstico enquanto estava internado em uma clínica de reabilitação no início do ano que o ajudou a se conhecer melhor. O humorista contou que percebeu alguns comportamentos em si mesmo e se abriu sobre o período em que ficou em tratamento.

O comediante começa a conversa relembrando: 

- Pela bebida, eu fui notando comportamentos em mim. Estava começando a perceber que eu não conseguia parar. Então, eu pensei: Se eu não estou conseguindo parar de beber, muitas outras coisas eu não estou conseguindo parar também, tenho que prestar atenção nisso. Um amigo meu falou: Whindersson, eu já fui pra uma clínica, fez muito bem pra mim. 

E continuou:

- Naquela época [há anos], as coisas eram mais pesadas, mais firmes quando você ia para um centro de reabilitação, você passava por uns processos, é por isso que as pessoas têm uma má impressão. O pessoal pensava que eu estava preso, [saindo de] camisa de força. Não foi o caso.

Whindersson conta que, quando entrou em uma clínica em 2025, realizou um teste neuropsicológico com uma especialista e recebeu o diagnóstico de superdotação. No laudo, ainda constava que o humorista tem comportamento compulsivo e impulsivo. 

- Hoje em dia, em 2025, fui porque quis, um lugar que fui muito bem acolhido, foi muito bacana. Lá, eu tive um diagnóstico de superdotação. As outras pessoas percebem coisas na gente, que a gente demora um pouco para perceber. Fiz o teste neuropsicológico com a especialista, deu um QI elevado, uma parada de altas habilidades para a criatividade. Com tudo vem uma coisa ruim, está no laudo: compulsividade e impulsividade.

O artista explica como isso afeta o seu cotidiano:

- Sou uma pessoa compulsiva e impulsiva. Pra mim, tudo é agora e tudo é na hora. É muito fácil eu cancelar uma entrevista. Dentro da minha cabeça, é uma facilidade tão grande, que parece que eu não estou me importando, mas não é. É só um traço que eu tenho da impulsividade. E a compulsividade é a parada de não conseguir parar.

Ele finalizou contando que o diagnóstico foi revelador e o ajudou a se entender, além de aprender a como se cuidar melhor:

- Assim que saiu o laudo, eu entendi. É por isso então que às vezes eu coloco um copinho de whisky só para esquentar e quando vou ver já sequei a garrafa toda sozinho e sem um amigo para conversar. Está errado isso, aí eu entendi a compulsividade e comecei a me controlar mais em todas as outras áreas, [como em] relacionamento. Mulher vicia, pornô vicia, exercício físico vicia, açúcar vicia, tudo vicia. Eu comecei a me policiar.