A vitória judicial de Blake Lively chegou após o juiz rejeitar as acusações de difamação feitas por Justin Baldoni, diretor e protagonista de É Assim que Acaba contra a atriz, seu marido Ryan Reynolds e o The New York Times por conta de uma matéria publicada. No entanto, o processo movido pela atriz alegando ter sofrido assédio sexual e campanha de difamação por parte do diretor segue ativo, segundo informações do TMZ. 

Em comunicado emitido por Bryan Freedman, advogado de Justin, a defesa do famoso começa declarando que seguirá a batalha legal contra a atriz: 

A previsível declaração de vitória da Sra. Lively e sua equipe é falsa, portanto, sejamos claros sobre a decisão mais recente. Embora o Tribunal tenha rejeitado as alegações de difamação, o Tribunal nos convidou a emendar quatro das sete alegações contra a Sra. Lively, o que apresentará provas adicionais e alegações mais refinadas.

E completou dizendo que a equipe legal do cineasta segue confiante: 

Este caso envolve falsas acusações de assédio sexual e retaliação e uma campanha de difamação inexistente, que a própria equipe da Sra. Lively convenientemente descreve como indetectável, pois não consegue provar o que nunca aconteceu. [...] Mais importante ainda, as alegações da Sra. Lively não são mais verdadeiras hoje do que eram ontem, e com os fatos a nosso favor, seguimos em frente com a mesma confiança que tínhamos quando a Sra. Lively e seus parceiros iniciaram esta batalha e aguardamos ansiosamente seu próximo depoimento, que eu prestarei.

Marvel Studios 

Além de Blake Lively vencer a batalha judicial de mais de dois bilhões de reais contra Justin Baldoni, a Marvel Studios conseguiu ficar de fora do drama. Segundo documentos obtidos pela revista People, o juiz responsável pelo caso deferiu que a produtora de histórias super-heróis está removida do processo.

O motivo de a empresa de quadrinhos, filmes e séries ter acabado envolvida na polêmica é que Justin alegou que Ryan Reynolds, marido de Blake, teria usado o filme Deadpool & Wolverine para tentar zombar dele. Isso, segundo o cineasta, teria acontecido através do personagem Nicepool, uma das versões do personagem fictício que aparecem no longa-metragem e que foi escrito pelo astro.

Para dar suporte às alegações, os advogados de Justin pediram à Marvel que guardasse documentos nos quais o artista fosse mencionado ou que fossem relacionados a ou refletindo uma tentativa deliberada de zombar, assediar, ridicularizar, intimidar ou fazer bullying através de Nicepool para que potencialmente fossem usados no tribunal. 

O Tribunal Distrital dos Estados Unidos, no entanto, decidiu anular a intimação emitida à Marvel pelas Wayfarer Parties [empresa do cineasta] e por uma ordem de proteção proibindo a divulgação de documentos confidenciais da Marvel. A empresa, que faz parte do grupo Disney, havia enviado uma carta com o pedido ao juiz no dia 25 de abril.

O juiz declarou que, por conta do arquivamento do processo de mais de dois bilhões de reais, as informações solicitadas [da Marvel] não são mais relevantes para uma reclamação ou defesa nesta ação.