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Divulgação A novela Por Amor foi ao ar entre 1997 e 1998 e fez o maior sucesso! Também, não é à toa! A trama de Manoel Carlos se mantém atual após mais de 20 anos da exibição original. Quer provas disso? Vamos te dar dez, começando pela relação entre a mãe, Helena, e a filha, Maria Eduarda, vividas pelas também mãe e filha na vida real, Regina e Gabriela Duarte. Helena é a típica mãe superprotetora, um tipo de mãe que não sai de moda! Ela cria Maria Eduarda longe das duras realidades da vida, o que faz com que Eduarda cresça em um mundo de conto de fadas, idealizando suas relações e principalmente seu namoro e casamento com Marcelo, vivido por Fábio Assunção.
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Divulgação Outra questão que foi abordada com maestria e continua, infelizmente, nos tempos atuais, são as diferenças entre o homem e a mulher na sociedade. Começando pelo casal principal, Atílio, vivido por Antonio Fagundes, e Helena. Antes de eles começarem a se relacionar, era possível ver a forma bem diferente com que eles eram tratados pelos outros personagens. Separados e vivendo suas vidas de solteiros, Atílio era visto como um galã apaixonante, enquanto Helena ouviu de Rafael, seu cunhado, papel de Odilon Wagner, sobre seus romances, de maneira pejorativa.
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Divulgação A relação difícil entre sogra e nora é histórica, e foi muito bem retratada em Por Amor. A vilã Branca, vivida por Susana Vieira, mostrava a todo momento que era capaz de tudo por seu filho queridinho, Marcelo. Ela infernizou não só a nora, Maria Eduarda, mas também a mãe dela, Helena. Aliás, Branca se mostrava difícil até com seus outros dois filhos, Milena, vivida por Carolina Ferraz, e Leo, papel de Murilo Benício. Os barracos de Branca são épicos e atemporais.
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Divulgação Nestor, vivido por Marco Ricca, e Sirléia, papel de Vera Holtz, mostram um outro lado das diferenças entre homem e mulher. Sirléia, alguns anos mais velha que o marido, Nestor, se diz insatisfeita com seu corpo e sua aparência após o nascimento da filha do casal, Catarina. Ela fala sobre como ficou desleixada, e acha que tem uma porcentagem de culpa no fato de o marido ter uma segunda família, com uma moça de 28 anos de idade. Até hoje é comum que mulheres traídas se culpem por traições, e a imposição de que as mulheres se mantenham em um padrão estético também é discutida frequentemente.
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Divulgação A bissexualidade, muito discutida nos últimos anos, foi abordada por Maneco já na década de 90. Odilon Wagner, ou melhor, seu personagem, Rafael, se envolve com Alex, vivido por Beto Nasci, sumido das telinhas, para espanto total de sua esposa na trama, Virgínia, vivida por Ângela Vieira.
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Divulgação Outra questão que está cada vez mais em pauta e Maneco abordou décadas atrás é o preconceito racial. O casal Márcia, vivido por Maria Ceiça, e Wilson, papel de Paulo César Grande, vivia junto e bem, até que o loiro engravidou Márcia, que era negra. O medo de ter um filho negro fez com que ele agisse com violência e maltratasse a companheira. O que ninguém esperava é que, quando o nenê nascesse, Wilson se tornasse um pai amoroso e até preocupado demais com a filha, Ritinha.
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Divulgação Vivemos na época da selfie e dos influenciadores digitais, mas sempre existiram as pessoas que viviam em busca da fama. É o caso de Catarina, vivida por Carolina Dieckmann, que quer ser famosa como modelo, mesmo não trabalhando ou tendo o perfil exato para isso. Ela não é a única, já que Marisa, papel de Beth Lamas, manicure no salão de Lídia, vivida por Regina Braga, também sonha com o estrelato.
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Divulgação Outra questão que infelizmente persiste nos dias de hoje? A pressão que algumas mulheres enfrentam para ter filhos. Maria Eduarda, após perder um bebê em um aborto espontâneo, só se sente realizada no casamento quando engravida novamente. Como já sabemos, seu filho morre pouco após o parto, e, por conta de complicações no nascimento, ela tem o útero retirado. Isso faz com que ela volte a se sentir mal, já que não poderá ter outro filho - isso enquanto ainda cria o irmão, filho de Helena e Atílio, como se fosse seu, sem saber.
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Divulgação Amores tresloucados sempre existiram. Prova disso é a relação doentia que Laura, vivida por Vivianne Pasmanter, tem com Marcelo. Ela não consegue superar que seu namoro de adolescência terminou, e persegue não só o ex, como a esposa dele, Maria Eduarda, sem dar trégua ao casal. Como Marcelo também lá não é flor que se cheire, ela acaba engravidando de gêmeos, dando dois filhos ao galã, coisa que Eduarda nunca conseguiria - ao não ser que, é claro, adotasse.
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Divulgação O alcoolismo é um problema que afeta homens e mulheres e foi abordado com maestria por Paulo José, que viveu Orestes. Ele luta contra o vício e tenta levar uma vida normal, por seu bem e de suas filhas, Maria Eduarda e Sandrinha, papel de Cecília Dassi, mas encontra dificuldades tanto em se manter sóbrio quanto em retomar sua rotina normal.