A 90ª edição da maior premiação do cinema, o Oscar está chegando, e será realizada no próximo domingo, dia 4 de março. Mas enquanto o momento esperado pelos cinéfilos não chega, que tal relembrar como foi a 70ª edição, em 1998? Viaje no tempo e volte 20 anos com a gente na galeria a seguir!

Billy Crystal foi o grande anfitrião daquela noite de 23 de março de 1998. O ator apresentava o prêmio pela sexta vez e assumiria o posto em outras três ocasiões: em 2000, 2004 e 2012.

O Oscar consagrou o filme Titanic com nada mais, nada menos, do que 11 estatuetas. Antes dele, apenas Ben Hur tinha conseguido tal feito, em 1960. Em 2004, O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei entrou para o top 3 desses recordistas do Oscar.

O filme sobre o naufrágio venceu nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Direção para James Cameron, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Edição, Melhor Mixagem de Som, Melhor Trilha Sonora de Drama, Melhor Edição de Som, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Canção Original para My Heart Will Go On, cantada por Celine Dion no palco da premiação.

Titanic ainda foi indicado em outras três categorias: Melhor Atriz para Kate Winslet, Melhor Atriz Coadjuvante para Gloria Stuart, e Melhor Maquiagem, somando 14 indicações. Até os 70 anos de Oscar, essa só tinha sido a façanha de A Malvada, em 1950.

Matt Damon e Ben Affleck eram bem novinhos e ficaram surpresos ao ganharem o Oscar de Melhor Roteiro Original por Gênio Indomável. Na época, os dois tinham 27 e 25 anos de idade, respectivamente.

Gênio Indomável ainda consagrou o saudoso Robin Williams como Melhor Ator Coadjuvante. Por incrível que pareça, essa foi a única estatueta do ator em sua carreira.

Kim Basinger venceu a categoria de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em Los Angeles: Cidade Proibida. Mas quem ficou empolgado e emocionado foi seu marido na época, o ator Alec Baldwin, que gritava o nome da esposa enquanto ela discursava no palco.

E o Oscar 1998 ainda teve representantes brasileiros! O longa O que é isto, companheiro? foi indicado como Melhor Filme Estrangeiro, e Fernanda Torres, que fazia parte do elenco, marcou presença na premiação. Em todos os anos de história, o Brasil foi indicado na categoria apenas mais quatro vezes: por Central do Brasil, em 1999, O Quatrilho, em 1996, O Pagador de Promessas, em 1963 e Orfeu do Carnaval em 1960, esse último o único a vencer.