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Algumas séries fazem sucesso por si só, mas têm outras em que os bastidores acabam às vezes falando mais alto. É o caso de
Glee, série
teen que ficou no ar de 2009 a 2015 e, ao longo dos anos, rendeu diversas polêmicas envolvendo alguns dos atores do elenco. Mesmo após o fim da série, internautas apontam que a produção seria
amaldiçoada, por conta de algumas histórias. Uma história trágica envolve Naya Rivera. A atriz, que viveu a Santana, morreu no dia 8 de julho de 2020, após desaparecer no Lago Piru, na Califórnia. Ela havia ido ao local para passear de barco com o filho, Josey, mas o pequeno foi encontrado dormindo sozinho no veículo, horas depois. Após ser dada como desaparecida, iniciou-se uma busca e, cinco dias depois, o seu corpo foi encontrado. Acredita-se que ela tenha sofrido com uma corrente de água
e só teve tempo de socorrer o seu filho, mas não teve forças para se salvar. Muito triste...
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Anos antes, mais precisamente em 2017, Naya teve uma relação conturbada com Ryan Dorsey, pai de seu filho, com quem teve um breve casamento. Na ocasião, a polícia foi chamada por volta das 21h30 da noite e, ao chegar lá, os oficiais foram recebidos por Dorsey, que revelou ter sido atingido na cabeça e nos lábios por Naya, enquanto passeavam com o filho. Ele até mesmo chegou a mostrar o vídeo da agressão. A atriz chegou a ser presa, acusada de violência doméstica. Ela chegou a ser algemada e prestou depoimento em uma delegacia, pagou fiança de mil dólares e depois foi liberada. A seguir, veja as maiores tragédias envolvendo o elenco de Glee.
The Grosby Group
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Outro caso que deu o que falar foi o de
Mark Salling, que interpretou o Puck na série. O ator, nascido em 17 de agosto de 1982, foi encontrado morto no dia 30 de janeiro de 2018, aos 35 anos de idade, após tirar a própria vida. Meses antes, em outubro de 2017, ele havia se declarado culpado e assumiu a posse de conteúdo infantil pornográfico em uma sessão em tribunal. Ele ia ser julgado, mas antes cometeu o suicídio. Antes, ele havia sido preso, em 2015, após a polícia encontrar em seu computador centenas de imagens suspeitas, relacionadas à pornografia infantil.
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Becca Tobin, que viveu a Kitty na produção, perdeu o namorado, Matt Bendik, repentinamente. O rapaz havia sido encontrado morto no Hotel Monaco na Filadélfia, nos Estados Unidos, no dia 10 de julho de 2014 - quase um ano após a morte de Cory Monteith. A causa da morte de Matt, que tinha 35 anos de idade, nunca chegou a ser esclarecida, mas seus familiares acreditam que ele tenha sofrido um ataque cardíaco após lidar com muito estresse.
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Outra morte que comove os fãs de
Glee até hoje é a de Cory Monteith, o Finn. Ele morreu aos 31 anos de idade no dia 13 de julho - mesma data em que Naya foi achada - de 2013. O ator foi encontrado sem vida por funcionários do hotel onde estava hospedado em Vancouver, no Canadá. Dias depois, as autoridades responsáveis pelo caso confirmaram a morte por uma mistura de drogas, no caso heroína e álcool, após a realização da necrópsia e de exames toxicológicos. Ele, que namorava Lea Michele na época, havia recentemente concluído um tratamento em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Desde então,
Lea vez ou outra faz homenagens ao amado.
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Em julho de 2017, Dot-Marie Jones, mais conhecida por ter interpretado Shannon Beiste em Glee, passou por uma situação tensa em família. Isso porque sua esposa, Bridgette, sofreu um derrame aos 44 anos de idade e precisou de cirurgia. O caso foi grave e ela sobreviveu por pouco. Segundo informações do TMZ, isso aconteceu no feriado do dia 4 de julho, nos Estados Unidos. Ambas, com a filha, estavam se preparando para ir a um jogo de beisebol, quando Bridgette perdeu a sensibilidade do rosto e caiu no chão. A ambulância logo foi chamada e ela recebeu ajuda imediatamente. Foi descoberto, então, que Bridgette sofre com um buraco no coração, um defeito que ajudou a causar o derrame.
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Já em janeiro de 2020, quem sofreu com a saúde foi a própria Dot-Marie Jones ao ser submetida a uma cirrurgia cardíaca de emergência depois de sentir uma sensação de queimação intensa na região do peito. Graças à esposa, Bridget, a atriz foi levada às pressas ao hospital e sobreviveu. Depois, foi constatado que ela estava tendo um ataque cardíaco e, ao chegar na emergência, Dot descobriu que uma de suas artérias estava 99% bloqueada. Na cirurgia, os médicos colocaram um stent em seu coração.
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Melissa Benoist, a Marley Rose da série, fez em 2019 um vídeo de 14 minutos para falar sobre a sua experiência como vítima de violência doméstica. Ela não cita nomes, mas os fãs logo apontaram que ela estava falando de seu ex-marido, Blake Jenner, com quem chegou a contracenar em Glee: - Eu sou uma sobrevivente de violência doméstica, o que é algo que eu nunca esperaria dizer em minha vida, ainda mais estar falando sobre isso. Ela conta ainda que o seu ex chegou a jogar um telefone no seu rosto: - O impacto rasgou minha íris, quase rompeu meu globo ocular, rasgou minha pele e quebrou meu nariz. Meu olho esquerdo inchou, meu lábio estava machucado, sangue escorria pelo meu rosto e lembro-me imediatamente de gritar a plenos pulmões. A atriz ainda contou que tinha vergonha de falar sobre os abusos e, com isso, sofrer mais ataques.
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Aliás, depois dessa repercussão toda, atores que trabalharam com Lea em outras produções também dividiram experiências que passaram com a atriz. Com isso, ela sentiu a necessidade de pedir desculpas por meio de um texto no Instagram: Uma das lições mais importantes das últimas semanas é que precisamos reservar um tempo para ouvir e aprender sobre as perspectivas de outras pessoas e sobre qualquer papel que tenhamos desempenhado ou qualquer coisa que possamos fazer para ajudar a solucionar as injustiças que elas enfrentam, ela começa dizendo. Quando eu tuitei no outro dia, era para ser uma demonstração de apoio aos nossos amigos e vizinhos e comunidades de cor durante esse período realmente difícil, mas as respostas que recebi ao que postei me fizeram também focar especificamente em como meu próprio comportamento em relação aos colegas do elenco era percebido por eles. Embora eu não me lembre de ter feito essa declaração específica e nunca julguei os outros por sua formação ou cor de pele, esse não é realmente o ponto, o que importa é que eu claramente agi de maneiras que magoavam outras pessoas. A atriz ainda continua: Se foi a minha posição e perspectiva privilegiada que me levou a ser percebida como insensível ou inadequada às vezes ou se era apenas minha imaturidade e eu apenas sendo desnecessariamente difícil, peço desculpas pelo meu comportamento e por qualquer dor que tenha causado. Todos nós podemos crescer e mudar, e eu definitivamente usei esses últimos meses para refletir sobre minhas próprias falhas. E, por fim, conclui: Estou a alguns meses de me tornar mãe e sei que preciso continuar trabalhando para me aperfeiçoar e assumir a responsabilidade por minhas ações, para que eu possa ser um verdadeiro modelo para meu filho e para que eu possa passar minhas lições e erros , para que eles possam aprender comigo. Ouvi essas críticas e estou aprendendo e, apesar de me desculpar, ficarei melhor no futuro com essa experiência.
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Como se não bastasse de tragédia, uma polêmica e tanto tomou conta das redes sociais. No começo de junho de 2020, a atriz Samantha Ware, conhecida por ter interpretado Jane Hayward na sexta e última temporada de Glee, expôs Lea Michele acusando-a de racismo por meio de um post no Twitter. Tudo começou quando Lea usou a rede social para falar sobre George Floyd, que foi morto por policiais nos Estados Unidos: George Floyd não merecia isso. Esse não foi um caso isolado e precisa ter fim. Vidas negras importam. Foi aí que Samantha mencionou o tuíte de Lea e a criticou escrevendo tudo em caixa alta: Rindo muito. Lembra de quando você fez do meu primeiro trabalho na televisão um inferno?! Porque eu nunca esquecerei. Acho que você disse para todo mundo que, se tivesse a oportunidade, cagaria na minha peruca, entre outras microagressões traumáticas que me fizeram questionar uma carreira em Hollywood...
Montagem-Divulgação
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