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Divulgação A vida de plástico é realmente perfeita? Por mais de 60 anos, a boneca Barbie fez parte da vida de milhares de crianças - não sendo exagero dizer que se tornou um dos brinquedos mais conhecidos e influentes do mundo. Afinal, quem não gosta da sensação de ingressar no mundo cor-de-rosa, onde nada pode dar errado? Até mesmo os adultos deixam as preocupações do cotidiano de lado em Barbieland. Contudo, é fácil dizer que nem todas as pessoas se identificam com a boneca loira, esbelta e de olhos azuis. É aí que a Greta Gerwig entra. Focada em criar um live-action inteligente e, ao mesmo tempo, cômico, a diretora conseguiu cumpriu a missão de não só humanizar a personagem (que tem até celulite!), como também criticar o machismo atual, questionar o papel das mulheres na sociedade e o padrão de beleza inalcançável. Aqui, você não precisa ser estereotipada para ser Barbie. O ESTRELANDO já assistiu ao filme, que estreia nesta quinta-feira, dia 20, e te conta se vale a pena toda a modinha em cima do mundo cor-de-rosa.
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Montagem - Divulgação Logo de cara, Greta Gerwig quebra o paradigma de que meninas precisam assumir papéis de mães e donas de casa pelo simples fato de brincarem com bonecas. Para isso, a diretora faz referência ao clássico 2001: Uma Odisseia no Espaço e exibe crianças quebrando suas antigas bonecas quando Barbie surge em suas vidas. Isso porque sempre existiram bonecas, mas a personagem em si revolucionou a forma de brincar com a sua independência e autossuficiência em administrar diversas carreiras, casa, carro... A mensagem é clara: Você pode ser o que quiser!
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Montagem - Divulgação No primeiro momento, Barbie vive na bolha perfeita que é Barbieland. No mundo de faz de conta todo dia é igual. A boneca, vivida brilhantemente por Margot Robbie, é rodeada de amigas, adora festejar, e namora o garanhão da turma: Ken, interpretado por Ryan Gosling. É aqui que o público vai se divertir com a nostalgia. A casa da personagem remete àquelas que toda criança queria na infância, até mesmo os objetos maiores do que boneca estão presentes. Quem não se lembra do pente que não era nada proporcional com a cabeça da Barbie?
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Divulgação Alienada aos problemas da vida real, tudo muda quando Barbie começa a se questionar sobre a possibilidade de existir a morte e percebe que o looping de sua rotina não pode ser normal. É claro que os pensamentos realísticos da personagem acabam afetando toda a Barbieland, que deixa de ser perfeita.
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Divulgação Para entender o que está acontecendo e fazer com que tudo volte a ser perfeito, ela embarca em uma viagem nunca antes feita por nenhuma boneca. O destino? O mundo real. Só que a personagem não vai sozinha, é claro. Afinal, onde Barbie vai, Ken está atrás
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Montagem - Divulgação Barbie e Ken vão parar em Los Angeles, nos Estados Unidos, e percebem que o mundo real é bem diferente de Barbieland - e também nada justo. Os bonecos passam por perrengues atrás de perrengues. E Greta aproveita para abordar assuntos necessários com humor.
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Montagem - Divulgação Enquanto Ken tem o primeiro contato o patriarcado e e gosta da possibilidade de não ser mais apenas o namorado de uma boneca, Barbie percebe as injustiças do mundo real, que é comandado por homens - muito diferente de Barbieland, onde todas as bonecas assumem importantes funções, como a presidência.
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Montagem - Divulgação Com comentários afiados contra o machismo, Greta problematiza o patriarcado e fala o que precisava ser dito há muito tempo no cinema. A diretora não só humaniza a boneca, que deixa de ser inocente conforme vai percebendo as dificuldades que as mulheres enfrentam no mundo real, como também provoca reflexões.
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Divulgação Apesar da grande dose de piadas, é visível que, entre uma risada e outra, o roteiro cutuca problemas atuais, como o racismo, a homofobia e o machismo, assim como grandes corporações que são lideradas apenas por homens. Nem mesmo a Mattel, fabricante da própria boneca Barbie, saiu ilesa das piadas debochadas de Greta. É aquele lance: Toda brincadeira tem um fundo de verdade!
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Divulgação E o que falar de Ryan Gosling? Quando foi anunciado para o papel de Ken, o ator havia recebido diversas críticas pelo bronzeamento artificial fajuto, o cabelo platinado demais e, até mesmo, que teria passado da idade para viver o boneco. Contudo, Gosling mostrou para o que veio e conseguiu convencer, viu! O papel caiu como uma luva.
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Divulgação Já Margot Robbie... Ela carrega o filme nas costas, né! A atriz é brilhante em todos os sentidos e não teria como ser outra pessoa no papel. Mas e então, vale o hype que o mundo criou em cima de Barbie? Vale demais! Não é exagero dizer que pode se tornar o filme do ano, viu. Muito além do sentimento de reviver a nostalgia causada pela boneca, o roteiro cativante entrega críticas pertinentes ao mundo atual sem perder o tom da piada. O sorrido no rosto é garantido durante toda a sessão, assim com muitas reflexões. Já prepara o seu lookinho rosa!