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Divulgação Apesar de não tão inovador quanto 1973, o ano de 1974 rendeu grandes álbuns para a música brasileira. Enquanto os maiores ícones da MPB, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Milton Nascimento, lançaram apenas álbuns ao vivo neste período, outros dez nomes de peso marcaram o ano com títulos atemporais. Gal Costa, por exemplo, lançou o icônico Cantar. Apesar de ter dividido opiniões em seu lançamento, a cantora, que morreu no dia 09 de novembro de 2022, marcou ao lançar este disco suave, repleto de grandes músicas então inéditas como Barato Total e A rã. A seguir, confira mais nove discos brasileiros - gravados em estúdio - que resistiram bem ao longo desses 50 anos!
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Divulgação A cantora Elis Regina, que morreu em 1982, lançou o disco Elis, considerado um dos mais coesos da artista. Arranjado por César Camargo Mariano, apresenta sucessos como Dois pra lá, dois pra cá, Ponta de areia e Conversando no bar.
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Divulgação Após marcar o cenário em 1973 com o seu primeiro álbum solo, Krig,ha, bandolo!, Raul Seixas elevou as expectativas com seu segundo disco solo. Produzido por Marco Mazzola, Gita consolidou o sucesso do músico, que morreu em 1983. O disco foi um estouro, levando a faixa-título, uma parceria de Raul com Paulo Coelho, ao sucesso total.
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Divulgação Com o seu primeiro álbum solo, Cartola, que morreu em 1980, lançou o disco que leva seu nome como título e se estabilizou como um dos maiores nomes de seu período. Cartola foi gravado e mixado em apenas quatro dias, apresentando um som que remete aos conjuntos regionais dos anos 40 e 50. Para quem não se recorda, o repertório apresentou joias como Disfarça e chora e Corra e olhe o céu. Um clássico é um clássico, né?
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Divulgação Beth Carvalho vinha abrindo alas no mundo do samba desde 1971. Sem espaço na Odeon, gravadora que estava ocupada em investir em Clara Nunes como sambista, a cantora Beth Carvalho foi para a Tapecar, lançando o álbum Pra seu governo, após debutar em 1973 com Canto Por Um Novo Dia. Foi com o lançamento de 1974 que a musicista, que morreu em 30 de abril de 2019, de fato se popularizou no samba. Foi com 1.800 colinas que a carreira da cantora engrenou.
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Divulgação Com a censura da ditadura militar brasileira vetando as músicas de Chico Buarque, o jeito foi fazer disco como intérprete, o primeiro e único de toda a carreira do cantor. Nascido em 19 de junho de 1944, o compositor recebeu hits como o samba Festa imodesta, de Caetano Veloso, e Copo vazio, de Gilberto Gil. O repertório do álbum Sinal fechado ainda incluiu Sem compromisso, samba desde então recorrente nos roteiros dos shows do cantor.
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Divulgação O famoso Elis & Tom marcou a reunião de um dos maiores compositores do mundo com uma das maiores cantoras. Com os arranjos do pianista César Camargo Mariano, até então marido e produtor musical de Elis Regina, o álbum apresenta timbres considerados bastante modernos para a época. Até os dias atuais, entre todas as 14 obras de Antônio Carlos Jobim, se sobressai o dueto com a cantora no samba Águas De Março.
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Divulgação Há cinquenta anos, o sambista fluminense Martinho da Vila lançou Canta, canta, minha gente, dito por repor o cantor no topo das paradas. Além da famosa faixa-título, o repertório apresentou o inventivo Disritmia, que se tornou um hit quase que obrigatório nos shows do artista.
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Divulgação Nascido em 22 de março de 1939, o guitarrista Jorge Ben Jor chegou com mais um grande disco em 1974. Imerso em um universo filosófico e medieval, A tábua de esmeralda foi capaz de se tornar um dos álbuns mais cultuados da fase áurea da discografia do cantor. Você deve lembrar de hits como Zumbi, Menina mulher da pele preta e, claro, o, possivelmente, maio deles, Os alquimistas estão chegando.
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Divulgação Por fim, a cantora mineira Clara Nunes, que morreu no ano de 1983, se consolidou com o álbum Alvorecer , marcando uma virada na carreira da sambista. O disco foi capaz de conquistar Clara seu lugar no primeiro time de cantoras da música brasileira com o grande estouro que foi o samba Conto de areia. Ainda mais, o repertório destacou o samba-titulo e Menino Deus.