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Taylor Swift não é apenas uma das artistas mais premiadas da atualidade — ela se tornou símbolo de autonomia e resiliência na indústria musical. Sua decisão de regravar os seis primeiros álbuns, após perder os direitos de seus Masters, mobilizou fãs e inspirou toda uma geração a repensar o valor da autoria, além de reconstruir sua carreira musical. A seguir, entenda mais sobre a trajetória da cantora até a recuperação de seus álbuns:
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Nascida em 13 de dezembro de 1989, Taylor inicia oficialmente na indústria musical assinando seu primeiro contrato com uma gravadora em 2005, a Big Machine Records. Aos 16 anos, em 2006, a jovem da Pensilvânia, Estados Unidos, lançou seu álbum de estreia, Taylor Swift, que chamava a atenção pelas canções autorais, algo incomum na indústria pop adolescente. Hits como Tim McGraw e Teardrops on My Guitar a colocaram como uma revelação do country.
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O sucesso se ampliou em 2008 com Fearless, segundo álbum de estúdio, que consolidou sua fama mundial. Com faixas como Love Story e You Belong with Me, Taylor venceu seu primeiro Grammy na categoria Álbum do Ano em 2010, tornando-se, na época, a artista mais jovem a conquistar a honraria.
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Nos anos seguintes, ela continuou a expandir seus horizontes criativos. Em Speak Now, de 2010, Taylor escreveu todas as músicas sozinha, incluindo Back to December, baseada em seu relacionamento com Taylor Lautner. Já em Red, de 2012, Taylor iniciou sua transição para o pop, experimentando novos sons e entregando uma das canções mais elogiadas da carreira: All Too Well - aliás, aguarda um pouco que essa música vai voltar na trajetória.
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Foi com o álbum 1989, de 2014, que a mudança de gênero se completou. Com produção pop, inspirada nos anos 80, o álbum inclui sucessos massivos como Style e Shake It Off, e rendeu a ela mais um Grammy de Álbum do Ano. Por fim, com o Reputation em 2017 ela mostrou um lado mais sombrio e provocativo, com estética de Pop e Rap, marcada por canções como Look What You Made Me Do e Delicate.
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Em 2018, 13 anos depois de assinar seu contrato com a Big Machine Records, Taylor Swift anunciou que deixaria a gravadora, após o vencimento do acordo. Ela então assinou um contrato com a Republic Records que pertence a Universal Music Group.
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Em 30 de junho de 2019, Scott Borchetta, chefe da gravadora, vendeu a Big Machine Records para a empresa de Scooter Braun. Essa aquisição incluiu os direitos sobre os Masters (gravações originais) dos seis primeiros álbuns de Taylor, que na época foram avaliados em aproximadamente 149 milhões de dólares.
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No mesmo dia, Taylor surpreendeu seus fãs com um desabafo no Tumblr expressando sua chateação com o acordo: Por anos eu pedi e implorei por uma chance de ser dona do meu trabalho. Eu fui embora porque sabia que uma vez que assinasse esse contrato, Scott Borchetta venderia a gravadora, vendendo assim a mim e meu futuro... Você merece possuir a arte que faz. Ela ainda afirmou que tentou comprar os direitos de volta, mas a proposta envolvia ganhar um álbum de cada vez, à medida que gravasse novos projetos com a gravadora — o que considerou uma armadilha.
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Poucos meses depois, dia 22 de agosto de 2019, Taylor Swift anunciou publicamente seus planos de regravar seus álbuns durante uma entrevista ao programa CBS Sunday Morning. As regravações começariam em novembro de 2020, após a expiração de certas cláusulas contratuais. Já em 2020, em novembro, Taylor publicou no X, o Twitter, que seus Masters foram vendidos novamente para a empresa de investimentos Shamrock Capital por aproximadamente 405 milhões de dólares.
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O projeto Taylor’s Version foi recebido com entusiasmo pelos fãs e teve início em abril de 2021, com o relançamento de Fearless (Taylor’s Version). Com 26 faixas — incluindo seis músicas inéditas a, as famosas From The Vault —, o álbum estreou em primeiro lugar nas paradas e mostrou que o público estava do lado da cantora.
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Em novembro do mesmo ano, ela lançou Red (Taylor’s Version), agora com 30 faixas. Um dos destaques foi a aguardada versão de 10 minutos da música All Too Well - avisei que ela voltaria, acompanhada de um curta-metragem dirigido pela própria artista. O ano de 2023 trouxe mais dois lançamentos: Speak Now (Taylor’s Version), em julho, e 1989 (Taylor’s Version), em outubro.
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No dia 30 de maio de 2025, Taylor revelou em um Post no Instagram, que recuperou oficialmente os direitos dos Masters de seus seis primeiros álbuns, graças a um acordo com a Shamrock Capital. Tenho chorado de alegria em momentos aleatórios desde que descobri que isso realmente está acontecendo. Finalmente posso dizer essas palavras: Toda a música que eu já fiz... agora pertence... a mim.
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