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O autismo atinge milhões de pessoas só no Brasil e, até hoje, é rodeado de tabus e clichês. Englobando diversas condições que afetam o comportamento, a comunicação e a capacidade de interação do individuo, em diferentes graus, as causas do TEA (Transtorno do Espectro Autista) não são totalmente conhecidas. No entanto, não subestime as pessoas que vivem no espectro, pois, como muitas séries mostram, elas, nas suas dificuldades diversas, muitas vezes são brilhantes e para lá de inteligentes. Pensando nisso, o ESTRELANDO separou produções com personagens que prometem te conquistar. A começar por The Good Doctor, disponível no Globoplay, um drama médico em que o protagonista usa seus dons para salvar vidas. Pode parecer clichê, mas é totalmente diferente, afinal, por quantos médicos autistas você já passou? Shaun Murphy, um jovem cirurgião extraordinário que tem TEA e síndrome de Savant, interpretado por Freddie Highmore, trabalha no renomado hospital e precisa provar para os outros e para si mesmo a sua capacidade.
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Em Atypical, da Netflix, Sam tem apenas uma missão… encontrar uma namorada depois da orientação de sua terapeuta. Na série, um adolescente com autismo vai mexer com as estruturas familiares e fazer todos com que convive embarcarem numa aventura de autodescoberta ao mesmo tempo que fala sobre escola, trabalho, amor, amizade e a sua busca por independência. A trama britânica, com quatro temporadas, trata o TEA de forma leve, sensível e bem-humorada, revelando o olhar do protagonista e de seus familiares para muitas situações.
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Uma Advogada Extraordinária, série da Netflix, conta a história de Woo Young-woo, coração e a alma da série. Por estar no espectro autista, ela encara diversos preconceitos, mas supera os colegas de um grande escritório de advocacia por perceber detalhes e brechas jurídicas que ninguém mais consegue enxergar.
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A Mães dos Pinguins, outra série da Netflix, mostra a vida de uma atleta de MMA, que ao precisar mudar seu filho de sete anos de escola, percebe que sua luta mais difícil será a maternidade. No começo, ela ignora o fato de seu filho estar no espectro, e faz o espectador seguir junto com ela nas descobertas dessa nova jornada.
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Casos peculiares e enigmas dão o tom para a série policial francesa Bright Minds. Tudo acontece depois que a major Raphaelle Coste se depara com um caso aparentemente simples e recebe ajuda de Astrid Nielsen, a arquivista brilhante da biblioteca policial de Paris. O contraponto é justamente na amizade entre a major, que leva uma vida turbulenta resolvendo crimes e não tem um relacionamento amigável com o ex-marido, e Astrid, que tem autismo, uma memória excepcional e trabalha com organização. Entre suspense e investigações, elas demonstram empatia para entender uma o mundo da outra. Legal, né?! Você pode assistir a produção no canal AXN ou na plataforma Vivo Play.
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A série documental australiana Amor no Espectro, da Netflix, acompanha um grupo de adultos solteiros autistas enquanto exploram o universo do namoro. No estilo reality show, o programa já tem duas temporadas e realiza encontros rápidos ou às cegas com os participantes, mostrando como eles lidam com a paixão, os amigos e a família.
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O termômetro da fofura explodiu com Pablo! Direcionada às crianças, a animação londrina original BBC é inspirada em experiências de jovens que vivem no espectro e todos os personagens são autistas. De maneira leve, cada episódio, disponível na Netflix, retrata uma situação do cotidiano, como ficar preso no elevador ou ir em uma festa de aniversário. O live-action tem intervenções dos desenhos dos personagens e mostra ainda como lidar com a ansiedade. E detalhe: a dublagem é realizada por pessoas no TEA.
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