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Brigitte Anne-Marie Bardot, nascida em 28 de setembro de 1934, nasceu em Paris, na França, mas tomou rapidamente o mundo. Seu auge foi nos anos 1950 e 1960, quando ficou conhecida por ser um sex symbol. No entanto, ela também trabalhou como atriz, ativista e modelo, se tornando uma das personalidades francesas mais conhecidas. Pensando nisso, relembre a carreira de sucesso da artista:
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Brigitte, ou apenas B.B., como ficou conhecida na França, começou a carreira ainda adolescente, com 15 anos de idade. Ao ser capa da Elle, em um trabalho como modelo, ela chamou a atenção pela beleza e acabou conquistando um papel no filme E Deus Criou a Mulher, de Jean Boyer, quando tinha 17 anos de idade, em 1952. Inclusive, Jean foi o primeiro marido de Brigitte. Os dois se casaram assim que ela completou 18 anos de idade, em um relacionamento que durou até 1956. Na época, em entrevista, segundo a revista People, o diretor contou que a esposa não gostava muito do glamour e da fama de Hollywood: Ela não recebia muito carinho dos pais, e quando começamos a namorar, ela não queria joias, mas sim um cachorro. Ela sempre teve aversão à fama, ao poder e a tudo que conotava sucesso. A inocência e a honestidade dos animais a tranquilizavam.
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Durante as filmagens, Brigitte acabou se envolvendo com o ator Jean-Louis Trintignant, o que levou ao fim de seu casamento. Segundo a biografia Brigitte Bardot: A Vida, a Lenda, os Filmes, os dois chegaram a morar juntos por dois anos antes de se separarem. Já em 1959, ela se casou com o ator Jacques Charrier, seu colega de cena no filme Babette Vai à Guerra. Juntos, eles tiveram o primeiro e único filho de Brigitte, Nicolas-Jacques Charrier, que nasceu em 1960. No entanto, em seu livro de memórias, a atriz contou que nunca se conectou com a maternidade. Tanto é que, com o divórcio, três anos após o casamento, Jacques ficou com a guarda da criança. Eu não nasci para ser mãe. Não sou adulta o suficiente — sei que é horrível ter que admitir isso, mas não sou adulta o suficiente para cuidar de uma criança, escreveu ela. Em 1977, pai e filho processaram a modelo pelas declarações consideradas ofensivas no livro e, segundo o The Independent, a Justiça condenou a francesa a pagar cerca de 32 mil dólares ao ex-marido e o filho.
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O próximo amor de Brigitte foi o milionário alemão Gunter Sachs. Segundo o The Telegraph, os dois se casaram dois meses após se conhecerem, em 1966, em Las Vegas. O romance, no entanto, foi marcado por diversos casos extraconjugais e chegou ao fim em 1969, com os dois decidindo seguir como amigos. Na época, ele declarou: Um ano com Bardot valia por 10 com qualquer outra pessoa.
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Já o quarto casamento de Bardot está se mostrando ser o seu último. Atriz conheceu Bernard d'Ormale em julho de 1992, tendo se casado com ele em agosto do mesmo ano. Em entrevista à People, Bernard revelou que influenciou a esposa a se reaproximar do filho: Duas semanas depois de nos conhecermos, Brigitte ligou para Nicolas porque queria que ele me conhecesse, e combinamos de ir vê-lo na Noruega. Pouco antes de partirmos, ela disse: 'Por que não nos casamos enquanto estivermos lá?' E foi o que fizemos. Mas discretamente. Não gosto dos holofotes. Só nossos amigos mais próximos sabiam.
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Ao longo de sua carreira no cinema, Bardot atuou em 47 filmes, mas em entrevista ao jornal Le Monde, ela refletiu: Eu nunca gostei [do cinema]. É apenas superficialidade e frivolidade. Tudo é falso. A decoração, as situações, sentimentos e a maioria das pessoas. Sem mencionar o tipo de nombrilismo que faz os atores pensarem que eles são o centro do mundo! Odeio a adoração da personalidade. Meu empresário tinha que me forçar a participar de estreias de cinema e coquetéis. Eu odiava. A simples leitura de um roteiro me deixava ansiosa, e durante os vinte anos que eu fiz um filme atrás do outro, eu tive o estômago em nós e eu desenvolvia herpes no início de cada projeto. Sempre com esse mesmo sentimento de vazio.
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Por outro lado, o que faz seu coração bater mais rápido é lutar pelo direito dos animais. Ainda na mesma entrevista, ela declarou: Eu não teria chegado aqui se não tivesse me dado conta do sofrimento dos animais no mundo e se não tivesse bruscamente largado minha carreira no cinema para cuidar deles. Chega da futilidade e esse mundo de falsidade que me fez triste por tantos anos.
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Atualmente, aos 91 anos de idade, Brigitte leva uma vida reclusa ao lado do marido, Bernard. Mesmo longe das câmeras, ela não deixou de lutar pela causa animal e, em 2024, em seu aniversário de 90 anos de idade, enviou uma carta aberta à Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobre a importância de regulamentar o comércio de produtos derivados de focas. Senhora presidente, não peço um presente pelo meu 90º aniversário, mas gostaria que não atropelássemos os raros avanços obtidos durante estas décadas de luta, reforçou ela, em um trecho.
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