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Publicada em 03/11/2009 às 06:51 | Atualizada em 07/05/2015 às 22:18

Violência: Pode acontecer com qualquer um, Rihanna

Da Redação

Rihanna decidiu quebrar o silêncio e falar sobre a agressão sofrida em fevereiro deste ano por seu então namorado Chris Brown. Primeiro, vai ao ar no próximo dia 5 uma entrevista com a cantora no programa Good Morning America, exibido no canal ABC. Já, a revista Glamour traz neste mês uma longa conversa com a intérprete de Umbrella.

Na TV, Rihanna confessou que o rapper foi seu primeiro grande amor. Mas nem isso evitou que uma briga entre eles antes da premiação Grammy terminasse em agressão física.

- Aconteceu comigo... Pode acontecer com qualquer um.

Já para revista Glamour, a cantora, eleita a Mulher do Ano pela publicação, Rihanna contou como se sentiu ao ver sua foto com o rosto machucado (tirada por policiais logo após a denúncia de agressão) aparecendo na mídia.

- Foi humilhante. Não é uma foto que você mostra para qualquer pessoa. [...] Senti como se as pessoas estivessem rindo de mim na internet, e é a minha vida. Foi decepcionante.

Rihanna confessa que a repercussão do caso chegou a assustá-la.

- Dormi como Rihanna e acordei Britney Spears. Este era o nível de caos da mídia no outro dia. Era tipo: O quê? Tem helicópteros sobrevoando minha casa?

Entretanto, quase nove meses depois do incidente, Rihanna acredita que o fato serviu para deixá-la mais forte, esperta e atenta, e aproveita a repercussão para alertar outras jovens que também sofreram ou possam sofrer o mesmo tipo de violência.

- Violência doméstica é um grande segredo. Nenhuma criança sai por aí e fala para outras pessoas que seus pais brigam. Jovens não contam a seus pais que seus namorados a batem. [...] É uma das coisa que nós mulheres escondemos, porque é embaraçoso. Minha história foi contada por todo mundo para as pessoas verem, e elas têm acompanhado cada passo da minha recuperação. A coisa positiva da minha situação é que as pessoas podem aprender com ela. Quero dar o máximo de alerta às jovens, porque sinto como se representasse uma voz que realmente não é escutada. Agora eu posso ajudar a falar por essas mulheres.

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Violência: <i>Pode acontecer com qualquer um</i>, Rihanna

Violência: Pode acontecer com qualquer um, Rihanna

26/Jul/

Rihanna decidiu quebrar o silêncio e falar sobre a agressão sofrida em fevereiro deste ano por seu então namorado Chris Brown. Primeiro, vai ao ar no próximo dia 5 uma entrevista com a cantora no programa Good Morning America, exibido no canal ABC. Já, a revista Glamour traz neste mês uma longa conversa com a intérprete de Umbrella.

Na TV, Rihanna confessou que o rapper foi seu primeiro grande amor. Mas nem isso evitou que uma briga entre eles antes da premiação Grammy terminasse em agressão física.

- Aconteceu comigo... Pode acontecer com qualquer um.

Já para revista Glamour, a cantora, eleita a Mulher do Ano pela publicação, Rihanna contou como se sentiu ao ver sua foto com o rosto machucado (tirada por policiais logo após a denúncia de agressão) aparecendo na mídia.

- Foi humilhante. Não é uma foto que você mostra para qualquer pessoa. [...] Senti como se as pessoas estivessem rindo de mim na internet, e é a minha vida. Foi decepcionante.

Rihanna confessa que a repercussão do caso chegou a assustá-la.

- Dormi como Rihanna e acordei Britney Spears. Este era o nível de caos da mídia no outro dia. Era tipo: O quê? Tem helicópteros sobrevoando minha casa?

Entretanto, quase nove meses depois do incidente, Rihanna acredita que o fato serviu para deixá-la mais forte, esperta e atenta, e aproveita a repercussão para alertar outras jovens que também sofreram ou possam sofrer o mesmo tipo de violência.

- Violência doméstica é um grande segredo. Nenhuma criança sai por aí e fala para outras pessoas que seus pais brigam. Jovens não contam a seus pais que seus namorados a batem. [...] É uma das coisa que nós mulheres escondemos, porque é embaraçoso. Minha história foi contada por todo mundo para as pessoas verem, e elas têm acompanhado cada passo da minha recuperação. A coisa positiva da minha situação é que as pessoas podem aprender com ela. Quero dar o máximo de alerta às jovens, porque sinto como se representasse uma voz que realmente não é escutada. Agora eu posso ajudar a falar por essas mulheres.