Na novela História de Amor, de 1995, da Globo, Carla Marins e Cláudio Lins quase protagonizaram um casal romântico da trama. Quase, porque a personagem Joyce não quis saber do amor de Bruno e preferiu insistir no relacionamento com Caio (Ângelo Paes Leme), que havia rejeitado o filho que a jovem esperava. O público, que torcia para a jovem mimada desse uma oportunidade ao sincero Bruno, se decepcionou.

Quinze anos depois, este mesmo público poderá ver os atores, agora sim, em uma verdadeira história de amor. Carla e Cláudio são as estrelas do próximo folhetim do SBT, o remake de Uma Rosa Com Amor, que tem texto de Vicente Sesso e está sendo adaptada por Tiago Santiago. Serafina Rosa é uma mulher que após ser abandonada na véspera do casamento, se fecha para novos relacionamentos. Já Claude é um empresário francês que quer um visto para permanecer no Brasil e promover a construção de casas populares. Para isso, tem a ideia de casar com uma brasileira. Os caminhos de ambos se cruzam quando Serafina vai trabalhar na empresa de Claude, e o resto você já deve imaginar... Algumas confusões, muito romantismo e o final feliz que não houve para ambos na trama global de Manoel Carlos.

Durante o lançamento da trama, que estreia no dia 1º de março às oito e quinze da noite, Cláudio Lins comemorou o reencontro com Carla, com quem não trabalhava junto desde História de Amor.

- Isto é um presente do destino porque a gente artista tem muita rotatividade e quando cruza com uma pessoa já está em outro trabalho e perde o contat. Sempre fica com vontade de voltar a trabalhar com certos atores como a Carla, que é uma amiga querida, alguém com quem tenho intimidade. É um presente, diz o ator, cuja última novela na qual integrou foi Esmeralda, em 2004, no próprio SBT.

Já Carla está pela primeira vez em um trabalho televisivo que não é da Globo, onde sempre esteve (seu trabalho derradeiro na emissora foi na série Faça Sua História, ao lado de Vladimir Brichta). E, ao contrário do que se pode imaginar, a atriz não vê diferença da estrutura das duas emissoras.

- Eu saí, óbvio, da maior televisão da América Latina, sempre trabalhei lá e vim para o SBT e, com toda a sinceridade, não tem diferença. Profissionalmente, estou me sentindo muito bem tratada. Em termos técnicos, estruturais e artísticos está tudo maravilhoso, não tenho o que falar.