John Galliano foi considerado culpado no processo que o acusava de fazer comentários antissemitas em um bar, no começo deste ano.

De acordo com a Reuters, a juíza Anne-Marie Sauteraud, da corte francesa que cuidava do caso, disse que o ex-estilista da Christian Dior tinha plena ação dos seus atos, apesar de alegar que estava sob influência do álcool e drogas.

O designer, no entanto, não foi condenado a ir para a prisão, mas terá que pagar uma multa de seis mil euros (com possibilidade de suspensão perante bom comportamento) e mais cinco mil euros de custas judiciais, o que totaliza cerca de 25 mil 410 reais, segundo a Reuters. Na França, a multa máxima que uma pessoa pode pagar ao ofender uma pessoa com base em sua religião, etnia, raça ou origem é de 22 mil euros, ou seja, 50 mil 820 reais.

Galliano, que não estava presente na apresentação de sua sentença, foi detido pela polícia em fevereiro no café La Perle, perto de sua casa, depois de insultar duas pessoas que encontrou no local. Após o incidente, o estilista foi afastado e, posteriormente, demitido das duas marcas que dirigia, a Dior e a própria John Galliano.

Atualizada 11h03