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Publicada em 30/09/2011 às 13:48 | Atualizada em 08/05/2015 às 04:37

Paramédico afirma que poderia ter salvado a vida de Michael Jackson

Da Redação

Conrad Murray e novas testemunhas do caso Michael Jackson estão no tribunal de Los Angeles, Califórnia, nesta sexta-feira, dia 30, onde acontece o quarto dia do julgamento do médico.

Apenas nesta sexta-feira já foram ouvidas três testemunhas, Robert Johnson, Robert Russell e, agora, o paramédico que auxiliou no atendimento de Michael, Richard Senneff.

Segundo Richard, os paramédicos poderiam ter salvado a vida do cantorcaso o médico tivesse ligado para a emergência imediatamente, e não 20 minutos depois como ele acredita ter acontecido. Ele afirmou que ao chegar ao local o cantor já havia morrido há alguns minutos.

O paramédico iniciou seu depoimento dizendo que chegou a casa de Michael quatro minutos depois de ter recebido a ligação da central de emergências. No quarto, com o cantor, estavam Conrad Murray e um guarda costas. De acordo com Richard, Murray estava muito inquieto. Ele notou uma bolsa de medicamentos intravenosos e perguntou ao médico sobre o efeito de quais drogas Michael estava, ao que Murray respondeu: - Nenhum. Depois de algum tempo, no entanto, o médico disse que Michael havia tomado um pouco de Lorazepam, mas em nenhum momento citou nada sobre o Propofol.

Depois de muitos esforços a equipe de salvamento estava pronta para desistir, mas de acordo com Richard, Murray insistiu que tentassem mais um pouco. O paramédico injetou adrenalina no coração de Michael, mas nada funcionou. Ele disse não ter visto sinal de vida no cantor durante os 47 minutos que ficou tentando salvar Michael.

Richard ainda ressaltou que havia muitas inconsistências no discurso do médico. O cantor estava gelado e suas pupilas estavam dilatadas, além disso, um monitor cardíaco não mostrava sinais de batimento. Depois disso o tribunal ouviu a gravação feita pelo paramédico para a central, descrevendo todos os esforços feitos durante o período em que se tentou salvar a vida de Michael.

A defesa respondeu que Murray ligou para a central 12h20, dois minutos antes de ser transferido para a estação de Richard. E que o motivo por Murray não ter respondido às perguntas do paramédico é porque ele estava ocupado tentando salvar a vida de Michael. 

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Paramédico afirma que poderia ter salvado a vida de Michael Jackson

Paramédico afirma que poderia ter salvado a vida de Michael Jackson

16/Mai/

Conrad Murray e novas testemunhas do caso Michael Jackson estão no tribunal de Los Angeles, Califórnia, nesta sexta-feira, dia 30, onde acontece o quarto dia do julgamento do médico.

Apenas nesta sexta-feira já foram ouvidas três testemunhas, Robert Johnson, Robert Russell e, agora, o paramédico que auxiliou no atendimento de Michael, Richard Senneff.

Segundo Richard, os paramédicos poderiam ter salvado a vida do cantorcaso o médico tivesse ligado para a emergência imediatamente, e não 20 minutos depois como ele acredita ter acontecido. Ele afirmou que ao chegar ao local o cantor já havia morrido há alguns minutos.

O paramédico iniciou seu depoimento dizendo que chegou a casa de Michael quatro minutos depois de ter recebido a ligação da central de emergências. No quarto, com o cantor, estavam Conrad Murray e um guarda costas. De acordo com Richard, Murray estava muito inquieto. Ele notou uma bolsa de medicamentos intravenosos e perguntou ao médico sobre o efeito de quais drogas Michael estava, ao que Murray respondeu: - Nenhum. Depois de algum tempo, no entanto, o médico disse que Michael havia tomado um pouco de Lorazepam, mas em nenhum momento citou nada sobre o Propofol.

Depois de muitos esforços a equipe de salvamento estava pronta para desistir, mas de acordo com Richard, Murray insistiu que tentassem mais um pouco. O paramédico injetou adrenalina no coração de Michael, mas nada funcionou. Ele disse não ter visto sinal de vida no cantor durante os 47 minutos que ficou tentando salvar Michael.

Richard ainda ressaltou que havia muitas inconsistências no discurso do médico. O cantor estava gelado e suas pupilas estavam dilatadas, além disso, um monitor cardíaco não mostrava sinais de batimento. Depois disso o tribunal ouviu a gravação feita pelo paramédico para a central, descrevendo todos os esforços feitos durante o período em que se tentou salvar a vida de Michael.

A defesa respondeu que Murray ligou para a central 12h20, dois minutos antes de ser transferido para a estação de Richard. E que o motivo por Murray não ter respondido às perguntas do paramédico é porque ele estava ocupado tentando salvar a vida de Michael.