Conforme o ESTRELANDO te contou, a primeira testemunha a falar durante o sétimo dia do julgamento de Conrad Murray, médico de Michael Jackson, esta quarta-feira, dia 5, foi Sally Hirschberg, representante da empresa distribuidora de suprimentos médicos e farmacêuticos.

Ela comentou quais pedidos de medicamentos e objetos foram pedidos por Murray nos meses que antecederam a tragédia e afirmou que o médico solicitou, em uma oportunidade, que a entrega fosse feita em um endereço particular na Califórnia. Ela se recusou, pois se tratava de uma violação da política da empresa, enviando o pedido para o consultório de Murray.

No dia 26 de junho, um dia depois da morte de Michael Jackson, ele cancelou um pedido de suprimentos médicos.

Em seguida, subiu ao banco das testemunhas Stephen Marx, especialista em computação forense, que examinou registros das ligações telefônicasde Murray. Em 20 de junho, o empresário de Michael, Frank Delio, deixou uma mensagem na caixa postal do médico pedindo que ele retornasse a ligação, pois Michael havia passado mal naquela noite.

Em seguida, foi apresentado um registro em áudio com a voz de Michael, bastante debilitada, conversando com Conrad sobre sua infância e a fé que tinha na próxima geração, do dia 10 de maio de 2009.

- A próxima geração vai mudar o mundo. /.../ As crianças me procuram, me pedem para eu ajudá-las. E eu vou fazer isso por elas. Minha performance vai estar lá ajudando as crianças e esse é meu sonho. Eu as amo. Eu as amo porque eu não tive infância. Eu não tive infância. Eu sinto a dor delas. Eu posso lidar com isso. Heal The World, We Are the World, Will You Be There, The Los Children. Essas são músicas que eu escrevi porque eu sinto a dor.