X

NOTÍCIAS

Publicada em 25/10/2011 às 13:59 | Atualizada em 08/05/2015 às 05:01

- E se você não acordar?, perguntou enfermeira a Michael Jackson sobre anestésico

Da Redação

Em mais um dia do julgamento do médico Conrad Murray, acusado de homicídio culposo pela morte de Michael Jackson em 2009, a enfermeira Cherilyn Lee, que atendia o cantor, prestou um depoimento emocionado - que chegou a ser interrompido duas vezes por conta de choro - a respeito dos últimos dias dele.

A profissional contou nesta terça-feira, dia 25, no tribunal de Los Angeles, Califórnia, que fazia registros dos medicamentos dados a Jackson, inclusive do pedido dele por Propofol para fazê-lo dormir. Desconhecendo os efeitos do anestésico, ela pesquisou com um médico a respeito para, depois, dizer que o sedativo era muito perigoso e que não o daria.

Michael, então, teria comentado que nada o aconteceria, desde que fosse monitorado, e que precisava de algo que o derrubasse. Cherilyn perguntou, então, e se você não acordar? e o alertou que, um dos efeitos colaterais seria a perda de memória, inclusive o esquecimento das letras das músicas. A resposta de Jackson foi que isto jamais aconteceria.

- Ninguém que se preocupe ou tenha as melhores intenções para com você te daria isto, comentou Lee a ele na ocasião.

No dia 21 de junho, quatro dias antes de sua morte, o rei do pop pediu para que um funcionário ligasse para a enfermeira para avisar que estava se sentindo estranho. Ao fundo da ligação, a voz do cantor dizia que ele sentia metade do corpo quente e metade fria. Para Cherilyn, pode ter sido um sintoma do anestésico.

Enquanto a defesa de Conrad Murray usou o testemunho dela para mostrar que Jackson insistia no uso do Propofol, a promotoria aponta que o médico não fazia acompanhamento adequado do paciente, deixando nas mãos de outras pessoas.

Deixe um comentário

Atenção! Os comentários do portal Estrelando são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook.

Enquete

Você está ansioso(a) para esta semana de reviravoltas em Vale Tudo?

Obrigado! Seu voto foi enviado.

<i>- E se você não acordar?</i>, perguntou enfermeira a Michael Jackson sobre anestésico

- E se você não acordar?, perguntou enfermeira a Michael Jackson sobre anestésico

09/Jul/

Em mais um dia do julgamento do médico Conrad Murray, acusado de homicídio culposo pela morte de Michael Jackson em 2009, a enfermeira Cherilyn Lee, que atendia o cantor, prestou um depoimento emocionado - que chegou a ser interrompido duas vezes por conta de choro - a respeito dos últimos dias dele.

A profissional contou nesta terça-feira, dia 25, no tribunal de Los Angeles, Califórnia, que fazia registros dos medicamentos dados a Jackson, inclusive do pedido dele por Propofol para fazê-lo dormir. Desconhecendo os efeitos do anestésico, ela pesquisou com um médico a respeito para, depois, dizer que o sedativo era muito perigoso e que não o daria.

Michael, então, teria comentado que nada o aconteceria, desde que fosse monitorado, e que precisava de algo que o derrubasse. Cherilyn perguntou, então, e se você não acordar? e o alertou que, um dos efeitos colaterais seria a perda de memória, inclusive o esquecimento das letras das músicas. A resposta de Jackson foi que isto jamais aconteceria.

- Ninguém que se preocupe ou tenha as melhores intenções para com você te daria isto, comentou Lee a ele na ocasião.

No dia 21 de junho, quatro dias antes de sua morte, o rei do pop pediu para que um funcionário ligasse para a enfermeira para avisar que estava se sentindo estranho. Ao fundo da ligação, a voz do cantor dizia que ele sentia metade do corpo quente e metade fria. Para Cherilyn, pode ter sido um sintoma do anestésico.

Enquanto a defesa de Conrad Murray usou o testemunho dela para mostrar que Jackson insistia no uso do Propofol, a promotoria aponta que o médico não fazia acompanhamento adequado do paciente, deixando nas mãos de outras pessoas.