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Publicada em 09/11/2011 às 16:39 | Atualizada em 08/05/2015 às 05:17

Conrad Murray fala sobre a morte de Michael Jackson na TV pela primeira vez

Da Redação

Apesar de ter optado por não prestar depoimento durante o seu julgamento, Conrad Murray teve a oportunidade de se defender enquanto era entrevistado pelo programa norte-americano Today Show. No especial, que irá ao ar ainda essa semana, o médico de Michael Jackson conta a sua versão dos fatos que levaram a fatídica morte do cantor.

- Não, eu não estava distraído. Mas ao ver um homem que todas as noites não conseguia dormir, que estava desesperado de sono, finalmente dormindo, eu não ia sentar a seu lado, acariciar seus pés e fazer qualquer coisa que possa acordá-lo.

Ele admitiu ter deixado o quarto para fazer alguns telefonemas, dizendo que não podia mais ver Michael.

- Pensei que se ele se levantasse e me chamasse, eu o ouviria. Ela não estava em uma infusão, o que o faria parar de respirar. Por isso que eles falavam que eu não deveria monitorar ele naquele momento, não havia necessidade.

O médico ainda tentou explicar o motivo de sua demora para ligar para emergência:

- Ninguém está autorizado a subir, exceto o Sr. Jackson. Seus seguranças não têm autorização para entrar na casa. Dizer: Ligue para o 911, ainda exigiria que o segurança retornasse minha ligação. Eu acho que ele não faria isso e eu não ia dar uma explicação completa pelo telefone

Além disso, para Conrad, falar sobre o Propofol não se tornou importante no momento em que os paramédicos chegaram porque já havia passado tempo demais e Michael não estava mais sobre o efeito do medicamento.

- Propofol não é recomendado para ser usado em casa, mas não é contra-indicado. Minha situação com o Michael não  era de dar o remédio a ele, mas de tentar encontrar um método de tirar dele algo que ele não deveria usar por conta própria

Para terminar, o médico demonstrou arrependimento quanto a suas atitudes, dizendo que deveria ter agido diferente, mas que não queria deixar seu amigo Michael na mão.

- Eu deveria ter me afastado. Porém, se tivesse feito isso, teria abandonado um amigo.

Em documentário que irá ao ar pela rede NBC, o médico contou também quais foram as últimas palavras do cantor.

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Conrad Murray fala sobre a morte de Michael Jackson na TV pela primeira vez

Conrad Murray fala sobre a morte de Michael Jackson na TV pela primeira vez

06/Jul/

Apesar de ter optado por não prestar depoimento durante o seu julgamento, Conrad Murray teve a oportunidade de se defender enquanto era entrevistado pelo programa norte-americano Today Show. No especial, que irá ao ar ainda essa semana, o médico de Michael Jackson conta a sua versão dos fatos que levaram a fatídica morte do cantor.

- Não, eu não estava distraído. Mas ao ver um homem que todas as noites não conseguia dormir, que estava desesperado de sono, finalmente dormindo, eu não ia sentar a seu lado, acariciar seus pés e fazer qualquer coisa que possa acordá-lo.

Ele admitiu ter deixado o quarto para fazer alguns telefonemas, dizendo que não podia mais ver Michael.

- Pensei que se ele se levantasse e me chamasse, eu o ouviria. Ela não estava em uma infusão, o que o faria parar de respirar. Por isso que eles falavam que eu não deveria monitorar ele naquele momento, não havia necessidade.

O médico ainda tentou explicar o motivo de sua demora para ligar para emergência:

- Ninguém está autorizado a subir, exceto o Sr. Jackson. Seus seguranças não têm autorização para entrar na casa. Dizer: Ligue para o 911, ainda exigiria que o segurança retornasse minha ligação. Eu acho que ele não faria isso e eu não ia dar uma explicação completa pelo telefone

Além disso, para Conrad, falar sobre o Propofol não se tornou importante no momento em que os paramédicos chegaram porque já havia passado tempo demais e Michael não estava mais sobre o efeito do medicamento.

- Propofol não é recomendado para ser usado em casa, mas não é contra-indicado. Minha situação com o Michael não  era de dar o remédio a ele, mas de tentar encontrar um método de tirar dele algo que ele não deveria usar por conta própria

Para terminar, o médico demonstrou arrependimento quanto a suas atitudes, dizendo que deveria ter agido diferente, mas que não queria deixar seu amigo Michael na mão.

- Eu deveria ter me afastado. Porém, se tivesse feito isso, teria abandonado um amigo.

Em documentário que irá ao ar pela rede NBC, o médico contou também quais foram as últimas palavras do cantor.