Está chegando ao fim a vida de mocinha de Paolla Oliveira. Com o fim de Amor à Vida perto - o último capítulo vai ao ar no dia 31 - ela começa a se despedir de Paloma, sua personagem.

Lidando com um público que costuma abraçar os vilões, vide o sucesso de Félix e a torcida por um final feliz do personagem, a atriz afirma que não liga para essa desvalorização do papel e ainda afirmou que, na vida real, se vê como uma mocinha:

- Se mocinha for ser uma pessoa honesta, bom caráter e que tenha sangue nas veias, eu sou uma mocinha, sim. Mas quem tem sangue nas veias, como eu, acaba sendo vilã às vezes. Hoje, por exemplo, eu fui vilã no trânsito. Não estava muito simpática, não, brinca ela em entrevista para o jornal Extra.

Ela ainda conta que o começo de sua carreira foi difícil com o pai não a apoiando e as recusas de muitos testes:

- Não me apego aos momentos difíceis. Quem cultiva mágoa não joga no meu time. A vida é para se levar pra frente. Eu tenho muitas histórias do meu passado, acho que daria uma boa mocinha da vida real.

Ainda não sendo mãe, Paolla conta que tirou inspiração para os sentimentos de Paloma por Paulinha de sua família, principalmente sua mãe, mas que sonha sim em ter um filho:

- Tenho vontade, sim, de ter filhos, só não sei quando.

Ela, que namora com Joaquim Lopes, ainda afirmou que se incomoda com o assédio da mídia com a sua vida pessoal:

- A única coisa que me incomoda é a exposição que eu não peço sobre a minha vida pessoal. Adoro o reconhecimento do público, mas não ter controle sobre quem eu sou aos olhos dos outros é muito complicado.