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Publicada em 23/06/2016 às 14:56 | Atualizada em 23/06/2016 às 15:37

Bill Pullman fala sobre sequência de Independence Day: - Havia um pouco de risco de que nós ficaríamos um par de sapatos velhos que ninguém quer usar mais

O astro está no Brasil para promover o longa, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira, dia 23

Luiza Aloi

Getty Images

Quando um filme faz sucesso - e ainda traz uma história original - grandes chances há de que a produção ganhará uma continuação. Mesmo que isso demore 20 anos! É o caso, por exemplo, de Independence Day, filme de ficção-científica que ganhou o mundo em 1996. Estrelado por Will Smith e Bill Pullman, o longa mostrou a luta da humanidade contra seres de outros planetas que tinham um único objetivo: destruir a raça humana.

E o clima tenso de ação e luta irá agora continuar, já que Independence Day: O Ressurgimento chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 23. Os fãs nostálgicos podem esperar muita ação, efeitos especiais e, claro, a volta do eterno presidente Thomas Whitmore, interpretado por Bill Pullman. O astro conversou com os jornalistas em uma coletiva de imprensa que aconteceu no Allianz Parque, em São Paulo, e demonstrou estar bem feliz por ter participado da sequência do filme:

- Eu realmente gostei de interpretar o papel novamente, porque o personagem é quase um personagem novo e 20 anos atrás todos pensavam nele como um líder, guerreiro e agora 20 anos depois ele percebeu que o trauma que ele viveu não era óbvio a princípio, mas ao longo dos anos se tornou mais e mais aparente, disse.

No longa, ele agora é ex-presidente, mas não deixa de passar seus conhecimentos e sabedorias para a nova líder de estado Lanford, vivida por Sela Ward. Dessa vez, ele avisa o mundo sobre a possível nova ameaça dos alienígenas que podem invadir a terra novamente e Bill até citou Shakespeare, para explicar que todo mundo possui uma loucura que não é visível para pessoas normais:

- Eu acho que uma boa qualidade é que ele é agora ex-presidente. Ele não é mais um líder, mas seus instintos ainda estão lá. (...) E eu acho que quem renasce nesta loucura, na verdade, vê o mundo mais claramente do que pessoas normais. Porque ele está dizendo que os alienígenas estão voltando. E eles não acreditam nele. E ele está certo.

Junto com Jeff Goldblum, Bill voltou para a continuação. Will Smith, como você já viu no ESTRELANDO, resolveu não repetir o seu papel. Porém, o elenco é reforçado e composto por uma nova geração de atores, como Liam Hemsworth e Maika Monroe. Será que foi um desafio lidar com pessoas mais jovens na hora do trabalho?

- A diferença entre os atores mais novos e os atores mais velhos talvez seja... a idade deles, brincou. Eu estava esperando que fosse haver mais diferenças e eu acho que Roland (Emmerich, diretor) teve um bom instinto para o elenco. Talvez um pouco arriscado, porque às vezes ele preferiu alguém, do tipo, você precisa chamar essa pessoa porque ele está ganhando um grande destaque, então se colocarmos ele no elenco, chamará as pessoas mais jovens para ver o filme, opinou.

E este bom instinto é perceptível também com o cuidado na hora de pensar em uma nova história que fizesse jus aos fãs - e à trama do primeiro filme. O maior medo de Bill era a nova forma de contar a história, utilizando efeitos especiais e até mesmo utilizando o humor como recurso:

- Houve alguns festivais na França em que os críticos falaram Esse é um filme estúpido, está apenas tentando ser engraçado para todo mundo. É sobre o fim do mundo, como isso é divertido? No fim, a plateia não se importou em rir um pouco com o fim do mundo. Então abriu um pouco o estilo de contar histórias. Ficção-científica, histórias em quadrinhos, coisas em que há humor, medo e todos esses diferentes tipos de coisas. Havia um pouco de risco de que nós iríamos ficar, tipo, um par de sapatos velhos que ninguém quer usar mais, brincou.

Independence Day: O Ressurgimento mostrará a segunda etapa da luta dos humanos contra os alienígenas e contará com diversos efeitos especiais, já que 85 por cento do filme foi feito em CGI, imagens geradas em computador, e apenas 15 por cento são sets de filmagem mesmo. O resultado disso só pode ser um filme extremamente bem feito, cheio de ação e suspense. Será que os humanos conseguirão escapar? 

Assista ao trailer logo abaixo e se prepare para ficar nervoso no cinema!


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Bill Pullman fala sobre sequência de <i>Independence Day</i>: <i>- Havia um pouco de risco de que nós ficaríamos um par de sapatos velhos que ninguém quer usar mais</i>

Bill Pullman fala sobre sequência de Independence Day: - Havia um pouco de risco de que nós ficaríamos um par de sapatos velhos que ninguém quer usar mais

03/Mai/

Quando um filme faz sucesso - e ainda traz uma história original - grandes chances há de que a produção ganhará uma continuação. Mesmo que isso demore 20 anos! É o caso, por exemplo, de Independence Day, filme de ficção-científica que ganhou o mundo em 1996. Estrelado por Will Smith e Bill Pullman, o longa mostrou a luta da humanidade contra seres de outros planetas que tinham um único objetivo: destruir a raça humana.

E o clima tenso de ação e luta irá agora continuar, já que Independence Day: O Ressurgimento chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 23. Os fãs nostálgicos podem esperar muita ação, efeitos especiais e, claro, a volta do eterno presidente Thomas Whitmore, interpretado por Bill Pullman. O astro conversou com os jornalistas em uma coletiva de imprensa que aconteceu no Allianz Parque, em São Paulo, e demonstrou estar bem feliz por ter participado da sequência do filme:

- Eu realmente gostei de interpretar o papel novamente, porque o personagem é quase um personagem novo e 20 anos atrás todos pensavam nele como um líder, guerreiro e agora 20 anos depois ele percebeu que o trauma que ele viveu não era óbvio a princípio, mas ao longo dos anos se tornou mais e mais aparente, disse.

No longa, ele agora é ex-presidente, mas não deixa de passar seus conhecimentos e sabedorias para a nova líder de estado Lanford, vivida por Sela Ward. Dessa vez, ele avisa o mundo sobre a possível nova ameaça dos alienígenas que podem invadir a terra novamente e Bill até citou Shakespeare, para explicar que todo mundo possui uma loucura que não é visível para pessoas normais:

- Eu acho que uma boa qualidade é que ele é agora ex-presidente. Ele não é mais um líder, mas seus instintos ainda estão lá. (...) E eu acho que quem renasce nesta loucura, na verdade, vê o mundo mais claramente do que pessoas normais. Porque ele está dizendo que os alienígenas estão voltando. E eles não acreditam nele. E ele está certo.

Junto com Jeff Goldblum, Bill voltou para a continuação. Will Smith, como você já viu no ESTRELANDO, resolveu não repetir o seu papel. Porém, o elenco é reforçado e composto por uma nova geração de atores, como Liam Hemsworth e Maika Monroe. Será que foi um desafio lidar com pessoas mais jovens na hora do trabalho?

- A diferença entre os atores mais novos e os atores mais velhos talvez seja... a idade deles, brincou. Eu estava esperando que fosse haver mais diferenças e eu acho que Roland (Emmerich, diretor) teve um bom instinto para o elenco. Talvez um pouco arriscado, porque às vezes ele preferiu alguém, do tipo, você precisa chamar essa pessoa porque ele está ganhando um grande destaque, então se colocarmos ele no elenco, chamará as pessoas mais jovens para ver o filme, opinou.

E este bom instinto é perceptível também com o cuidado na hora de pensar em uma nova história que fizesse jus aos fãs - e à trama do primeiro filme. O maior medo de Bill era a nova forma de contar a história, utilizando efeitos especiais e até mesmo utilizando o humor como recurso:

- Houve alguns festivais na França em que os críticos falaram Esse é um filme estúpido, está apenas tentando ser engraçado para todo mundo. É sobre o fim do mundo, como isso é divertido? No fim, a plateia não se importou em rir um pouco com o fim do mundo. Então abriu um pouco o estilo de contar histórias. Ficção-científica, histórias em quadrinhos, coisas em que há humor, medo e todos esses diferentes tipos de coisas. Havia um pouco de risco de que nós iríamos ficar, tipo, um par de sapatos velhos que ninguém quer usar mais, brincou.

Independence Day: O Ressurgimento mostrará a segunda etapa da luta dos humanos contra os alienígenas e contará com diversos efeitos especiais, já que 85 por cento do filme foi feito em CGI, imagens geradas em computador, e apenas 15 por cento são sets de filmagem mesmo. O resultado disso só pode ser um filme extremamente bem feito, cheio de ação e suspense. Será que os humanos conseguirão escapar? 

Assista ao trailer logo abaixo e se prepare para ficar nervoso no cinema!