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Publicada em 21/06/2017 às 11:59 | Atualizada em 21/06/2017 às 12:50

Marília Gabriela conta como lida com envelhecimento e diz que não sente falta de namorado: - É uma preguiça

Em entrevista, a jornalista revelou que chegou a sua hora de descansar e parar de trabalhar

Da Redação

Divulgação

Marília Gabriela só quer saber de curtir a si mesma! Em entrevista à revista Trip, a jornalista, atriz e apresentadora abriu seu coração ao falar sobre como está encarando a vida aos 69 anos de idade. Além de solteira, Marília não pensa mais em trabalhar como antes e prefere curtir a vida com mais tranquilidade, fazendo teatro.

- Passei a minha vida trabalhando. Desde 1969: trabalhando, trabalhando, trabalhando. Criei filhos, fiz tudo que quis, juntei meu dinheirinho. Agora acho que é normal, é natural, que eu sinta essa preguiça. Eu acho que chegou a hora de realmente descansar. Fazer teatro me dá um imenso prazer, porque é uma outra forma de lidar comigo. Sentar na frente de alguém e falar com a pessoa ainda me dá prazer, mas o entorno, a função, o trabalhar, a obrigação, o compromisso a cumprir, as reuniões de pauta, aquela batalha, não quero mais. Já deu. Agora é descansar, viajar, fazer nada. Nada. Só coisas agradáveis.

Seu último relacionamento longo foi com Reynaldo Giannechini, de quem se separou em 2006. Já o namoro mais recente foi em 2013, com o executivo italiano Riccardo de Angelis. Agora, a beldade diz sentir preguiça de ter um namoro e que prefere curtir a solidão:

-Tenho uma solidão que eu busquei. Uma solidão consentida e desejada. Eu estava hoje falando com um amigo meu que está no Líbano, Jorge Takla, diretor da minha última peça [Vanya e Sonia e Masha e Spike, em 2015], e ele me perguntou se eu estava namorando. Eu disse que não e não estou sentindo falta. Não sei se é uma fase, mas eu tenho a impressão de que é uma coisa que está pintando meio que definitiva. Eu estou muito confortável comigo mesma. Gosto de ficar sozinha, não quero ninguém em casa depois das seis da tarde. Eu me dou bem comigo mesma, me considero uma ótima companhia. Eu ainda saio, mas são pequenos encontros, almoços e jantares. Quando tenho que sair, tenho essa preguiça. É uma preguiça, mas é uma preguiça boa, quase aquela preguiça Dorival Caymmi, manja? Aquela preguiça que resulta em música.

Após passar por grandes emissoras e permanecer no ar por mais de 20 anos, Marília deixou a televisão e resolveu se arriscar no YouTube, até que sentiu que estava fazendo a mesma coisa das telinhas, na internet. Há pouco mais de dois meses, a jornalista deixou de atualizar o seu canal e explica o motivo:

Eu achei, e ainda acho, que estamos vivendo uma outra época, e eu estava tentando adquirir o chip dos jovens que estão aí, totalmente adaptados. É outra gente, é outra raça. Falei, vou entrar nisso, mas de repente percebi que estava repetindo a televisão. Fazia nesse formato porque não me sentia confortável à maneira do pessoal que sucede na internet, que é essa coisa espontânea. E eu lá preocupada com a luz, a locação, o equipamento etc e tal. Mas queria saber como é que era isso. Quando me dispus a experimentar a internet, eu disse: Não me importo em não ganhar. Vou ganhar experiência. Mas eu não contava com a despesa. E custa caro. Quando veio a conta, eu falei: Opa! [risos]. Não ganhar para trabalhar é uma escolha que aceitei. Agora, pagar para trabalhar é uma escolha que eu não quero ter. Entendeu? Achei que tava caro e dei uma parada. Não tive patrocinadores. Tinha uma boa audiência. Me parece que as minhas entrevistas que entraram no YouTube têm um número grande de views, mas tinha uma equipe jovem cuidando desse cotidiano pra mim. Enfim, pagar pra trabalhar, não. Não quero mais, não.

Marília também abriu o jogo sobre a polêmica de sempre se envolver com pessoas mais jovens:

- Eu gosto de gente jovem, quem não gosta de gente jovem? A beleza está na juventude, todo mundo gosta de gente jovem. E sempre gostei, por coincidência, de namorar gente muito jovem. 

E confessou como está lidando com o envelhecimento, de forma muito mais leve do que imaginaria que iria viver:

Com aceitação – mas uma aceitação criteriosa, porque tenho consciência de que sou privilegiada. Eu tenho uma genética privilegiada e cuido dela. Faço pilates, tenho uma alimentação superequilibrada, e por aí vai. Então, envelhecer tem doído muito menos do que eu imaginava quando era jovem.


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Marília Gabriela conta como lida com envelhecimento e diz que não sente falta de namorado: -<i> É uma preguiça</i>

Marília Gabriela conta como lida com envelhecimento e diz que não sente falta de namorado: - É uma preguiça

03/Mai/

Marília Gabriela só quer saber de curtir a si mesma! Em entrevista à revista Trip, a jornalista, atriz e apresentadora abriu seu coração ao falar sobre como está encarando a vida aos 69 anos de idade. Além de solteira, Marília não pensa mais em trabalhar como antes e prefere curtir a vida com mais tranquilidade, fazendo teatro.

- Passei a minha vida trabalhando. Desde 1969: trabalhando, trabalhando, trabalhando. Criei filhos, fiz tudo que quis, juntei meu dinheirinho. Agora acho que é normal, é natural, que eu sinta essa preguiça. Eu acho que chegou a hora de realmente descansar. Fazer teatro me dá um imenso prazer, porque é uma outra forma de lidar comigo. Sentar na frente de alguém e falar com a pessoa ainda me dá prazer, mas o entorno, a função, o trabalhar, a obrigação, o compromisso a cumprir, as reuniões de pauta, aquela batalha, não quero mais. Já deu. Agora é descansar, viajar, fazer nada. Nada. Só coisas agradáveis.

Seu último relacionamento longo foi com Reynaldo Giannechini, de quem se separou em 2006. Já o namoro mais recente foi em 2013, com o executivo italiano Riccardo de Angelis. Agora, a beldade diz sentir preguiça de ter um namoro e que prefere curtir a solidão:

-Tenho uma solidão que eu busquei. Uma solidão consentida e desejada. Eu estava hoje falando com um amigo meu que está no Líbano, Jorge Takla, diretor da minha última peça [Vanya e Sonia e Masha e Spike, em 2015], e ele me perguntou se eu estava namorando. Eu disse que não e não estou sentindo falta. Não sei se é uma fase, mas eu tenho a impressão de que é uma coisa que está pintando meio que definitiva. Eu estou muito confortável comigo mesma. Gosto de ficar sozinha, não quero ninguém em casa depois das seis da tarde. Eu me dou bem comigo mesma, me considero uma ótima companhia. Eu ainda saio, mas são pequenos encontros, almoços e jantares. Quando tenho que sair, tenho essa preguiça. É uma preguiça, mas é uma preguiça boa, quase aquela preguiça Dorival Caymmi, manja? Aquela preguiça que resulta em música.

Após passar por grandes emissoras e permanecer no ar por mais de 20 anos, Marília deixou a televisão e resolveu se arriscar no YouTube, até que sentiu que estava fazendo a mesma coisa das telinhas, na internet. Há pouco mais de dois meses, a jornalista deixou de atualizar o seu canal e explica o motivo:

Eu achei, e ainda acho, que estamos vivendo uma outra época, e eu estava tentando adquirir o chip dos jovens que estão aí, totalmente adaptados. É outra gente, é outra raça. Falei, vou entrar nisso, mas de repente percebi que estava repetindo a televisão. Fazia nesse formato porque não me sentia confortável à maneira do pessoal que sucede na internet, que é essa coisa espontânea. E eu lá preocupada com a luz, a locação, o equipamento etc e tal. Mas queria saber como é que era isso. Quando me dispus a experimentar a internet, eu disse: Não me importo em não ganhar. Vou ganhar experiência. Mas eu não contava com a despesa. E custa caro. Quando veio a conta, eu falei: Opa! [risos]. Não ganhar para trabalhar é uma escolha que aceitei. Agora, pagar para trabalhar é uma escolha que eu não quero ter. Entendeu? Achei que tava caro e dei uma parada. Não tive patrocinadores. Tinha uma boa audiência. Me parece que as minhas entrevistas que entraram no YouTube têm um número grande de views, mas tinha uma equipe jovem cuidando desse cotidiano pra mim. Enfim, pagar pra trabalhar, não. Não quero mais, não.

Marília também abriu o jogo sobre a polêmica de sempre se envolver com pessoas mais jovens:

- Eu gosto de gente jovem, quem não gosta de gente jovem? A beleza está na juventude, todo mundo gosta de gente jovem. E sempre gostei, por coincidência, de namorar gente muito jovem. 

E confessou como está lidando com o envelhecimento, de forma muito mais leve do que imaginaria que iria viver:

Com aceitação – mas uma aceitação criteriosa, porque tenho consciência de que sou privilegiada. Eu tenho uma genética privilegiada e cuido dela. Faço pilates, tenho uma alimentação superequilibrada, e por aí vai. Então, envelhecer tem doído muito menos do que eu imaginava quando era jovem.