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Publicada em 11/08/2017 às 13:10 | Atualizada em 11/08/2017 às 13:30

Em texto emocionante, esposa de Robin Williams abre o jogo sobre doença mental sofrida por ele

Susan Schneider Williams falou sobre a não tão conhecida Demência de Corpos de Lewy

Da Redação

Divulgação

Em 2014, o mundo perdeu Robin Williams, um dos maiores atores de Hollywood. O astro tirou a própria vida, algo que chocou seus fãs, já que ninguém sabia que ele sofria de depressão. Anos depois, sua esposa, Susan Schneider Williams quer fazer o bem e, por isso, tem trabalhado para falar mais sobre uma doença mental a qual ele sofria: Demência de Corpos de Lewy, semelhante com o Alzheimer.

Dois anos após a morte do ator, Susan escreveu um texto intitulado The Terrorist Inside My Husband's Brain, que se traduzido, pode ser algo do tipo O Terrorista Dentro do Cérebro do Meu Marido. Na publicação, ela esclarece que Robin sofria com uma doença a qual ele nem sabia que tinha.

No começo, ele sofria com sintomas que não se encaixavam em nenhuma doença, como prisão de ventre, dificuldade em urinar, azia, falta de sono e insônia, falta de olfato e muito estresse. Além disso, eventualmente Robin passou a lidar com problemas como paranoia, ilusões, memória. Em determinada época, mais precisamente quando ele estava filmando Uma Noite no Museu 3, Robin sofria também com constantes ataques de pânico.

Essa perda de memória e falta de habilidade na hora de controlar sua ansiedade foi devastador para ele, Susan disse, de acordo com a People.

Apesar da triste situação, ela relembra com carinho um dos últimos dias bons que ambos passaram juntos:

Nós fizemos todas as coisas que amávamos em um dia de sábado, até de noite, e foi perfeito. Como um encontro longo. Ao final de domingo, eu estava sentindo que ele estava melhorando. Quando nós fomos dormir, meu marido me disse Boa noite, meu amor e esperou minha resposta costumeira: Boa noite, meu amor. Suas palavras ecoam no meu coração hoje.

Ao fim do texto, ela ainda reconhece o grande avanço de médicos neurologistas que têm estudado bastante sobre a doença:

Não desistam. Se ao menos Robin tivesse conhecido ele teria amado vocês - não só porque ele era um gênio e adorava ciência e descobertas, mas porque ele teria encontrado um monte de material, no trabalho de vocês, para entreter plateias, inclusive soldados. De fato, seu papel mais recorrente em sua carreira era de médicos, em suas diferentes formas. Obrigada pelo que vocês já fizeram e estão preses a fazer, concluiu.




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Em texto emocionante, esposa de Robin Williams abre o jogo sobre doença mental sofrida por ele

Em texto emocionante, esposa de Robin Williams abre o jogo sobre doença mental sofrida por ele

25/Abr/

Em 2014, o mundo perdeu Robin Williams, um dos maiores atores de Hollywood. O astro tirou a própria vida, algo que chocou seus fãs, já que ninguém sabia que ele sofria de depressão. Anos depois, sua esposa, Susan Schneider Williams quer fazer o bem e, por isso, tem trabalhado para falar mais sobre uma doença mental a qual ele sofria: Demência de Corpos de Lewy, semelhante com o Alzheimer.

Dois anos após a morte do ator, Susan escreveu um texto intitulado The Terrorist Inside My Husband's Brain, que se traduzido, pode ser algo do tipo O Terrorista Dentro do Cérebro do Meu Marido. Na publicação, ela esclarece que Robin sofria com uma doença a qual ele nem sabia que tinha.

No começo, ele sofria com sintomas que não se encaixavam em nenhuma doença, como prisão de ventre, dificuldade em urinar, azia, falta de sono e insônia, falta de olfato e muito estresse. Além disso, eventualmente Robin passou a lidar com problemas como paranoia, ilusões, memória. Em determinada época, mais precisamente quando ele estava filmando Uma Noite no Museu 3, Robin sofria também com constantes ataques de pânico.

Essa perda de memória e falta de habilidade na hora de controlar sua ansiedade foi devastador para ele, Susan disse, de acordo com a People.

Apesar da triste situação, ela relembra com carinho um dos últimos dias bons que ambos passaram juntos:

Nós fizemos todas as coisas que amávamos em um dia de sábado, até de noite, e foi perfeito. Como um encontro longo. Ao final de domingo, eu estava sentindo que ele estava melhorando. Quando nós fomos dormir, meu marido me disse Boa noite, meu amor e esperou minha resposta costumeira: Boa noite, meu amor. Suas palavras ecoam no meu coração hoje.

Ao fim do texto, ela ainda reconhece o grande avanço de médicos neurologistas que têm estudado bastante sobre a doença:

Não desistam. Se ao menos Robin tivesse conhecido ele teria amado vocês - não só porque ele era um gênio e adorava ciência e descobertas, mas porque ele teria encontrado um monte de material, no trabalho de vocês, para entreter plateias, inclusive soldados. De fato, seu papel mais recorrente em sua carreira era de médicos, em suas diferentes formas. Obrigada pelo que vocês já fizeram e estão preses a fazer, concluiu.