Juliana Paes comenta caso de denúncias de assédio sexual em Hollywood: - O tempo não vai apagar os rastros das sujeirinhas que foram feitas por aí
03/Mai/
Logo após se despedir de Bibi, sua personagem em A Força do Querer, Juliana Paes passou a divulgar outro papel forte que encarou: a sensual Dona Flor, de Jorge Amado. A atriz interpretou a personagem para o filme Dona Flor e Seus Dois Maridos, ao lado de Leandro Hassum e Marcelo Faria, que estreia no dia 23 de novembro nos cinemas do Brasil. Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira, dia 8, em São Paulo, a beldade falou sobre o orgulho de ter interpretado uma mulher tão forte e uma das mais marcantes da literatura brasileira.
Juliana Paes acredita que a história, apesar de ter sido publicada em 1966, ainda se mantém atual nos dias de hoje, em que tanto se discute o empoderamento feminino.
- Eu acho que esse filme não podia vir em melhor momento, que está sendo falado sobre empoderamento feminino, sobre o papel da mulher, e de repente vem uma personagem como essa, escrita há tanto tempo. Eu gosto de falar que Jorge Amado era um grande feminista, porque escrever um livro em que no final uma mulher não faz concessões à sociedade, aos seus desejos... ela termina o livro e o filme com as duas coisas, com o equilíbrio, que é o que a gente quer na vida, a razão e a emoção, o amor e o desejo, porque a gente também tem isso dentro da gente. A coisa do bela, recatada e do lar é uma palhaçada, isso não existe. O que existe são pessoas com seus desejos, características, vontades, libido, independente de ser mulher, homem, gay... Então esse filme é muito feliz nesse sentido. Ele ainda tem a cena da violência, a gente não deixou de mostrar as partes mais sombrias do relacionamento abusivo da Flor e do Vadinho. Eu acho que a mulher e seus sentimentos estão bem representados nesse filme, então é um orgulho.
A atriz ainda lembrou dos recentes casos de assédio sexual que estão sendo denunciados em Hollywood, que envolvem Harvey Weinstein, Kevin Spacey e Ed Westwick. Para Juliana, o momento de falar sobre a violência contra a mulher é mais do que oportuno:
- Eu estou percebendo que com tudo isso acontecendo em Hollywood, parece que a mulherada resolveu colocar a boca no trombone. E aí não importa o tempo, ser foi abusada em 1900 e sei lá quando, elas estão falando e isso está repercutindo, que bom que está repercutindo. Acho que tem que ser assim mesmo! Então, cuidado abusadores! Não achem que o tempo vai apagar os rastros das sujeirinhas que foram feitas por aí.
Leandro Hassum também se posicionou sobre o caso. Questionado sobre como ele enxerga a situação e se seria bom que o mesmo acontecesse no Brasil, o ator ponderou:
- Se existe algum caso, tem que vir à tona o mais rápido possível. Cada vez mais a mulher tem que ser respeitada.
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