As acusações de abusos sexuais continuam estremecendo Hollywood. De acordo com veículos de imprensa especializados, o ex-diretor do filme Bohemian Rhapsody, Bryan Singer, foi processado nesta quinta-feira, dia 7, no estado de Washington. A ação é movida por Cesar Sanchez-Guzman, que acusa Singer por estupro.

A vítima conta que o diretor abusou sexualmente dele em 2003 num iate, quando a vítima tinha 17 anos. Em depoimento, Cesar contou que Singer o obrigou a fazer sexo oral nele, antes de penetrá-lo. Em seguida, ele teria dito ao jovem que era um conhecido produtor de Hollywood e que poderia ajudá-lo com papeis na indústria cinematográfica, caso o sigilo fosse mantido

Ele disse a César que ninguém acreditaria se ele relatasse o ocorrido e que contrataria gente capaz de arruinar sua reputação, explica trecho do processo.

Ainda de acordo com o texto, o iate seria propriedade de Lester Waters, investidor milionário do segmento tecnológico, que frequentemente organizava festas para jovens homossexuais na região de Seattle.

Demissão de Singer

A 20th Century Fox demitiu o diretor na segunda-feira, dia 4. Bohemina Rhapsody é baseado na história da banda Queen e agora conta com o comando de Dexter Fletcher, que assinou a direção de Voando Alto.

Num primeiro momento o estúdio justificou a decisão alegando as ausências de Singer no set de filmagem. Um representante do diretor chegou a dizer que o corte foi uma questão pessoal e de saúde.

O longa está previsto para chegar aos cinemas no final de 2018.

A defesa

Em declaração ao TMZ, Bryan Singer disse que o filme está em boas mãos e explicou o motivo da 20th Century Fox não ter revelado os detalhes do seu afastamento:

- Porque a razão é, na minha opinião, embaraçosa e imprecisa.

Sobre a acusação de assédio sexual, o diretor negou o ocorrido:

- Não, não! De forma alguma.