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Publicada em 05/01/2018 às 11:55 | Atualizada em 05/01/2018 às 12:06

Samara Felippo exibe pancinha e faz desabafo sobre a cultura do corpo perfeito

A atriz falou sobre as vezes em que sofreu por ter um corpo considerado fora do padrão

Da Redação

Divulgação

Samara Felippo fez um post inspirador em seu perfil no Instagram na última quinta-feira, dia 4. A atriz compartilhou uma foto em que exibe sua pancinha e falou de sua relação com a cultura do corpo perfeito. Samara confessou que já sofreu muito por, diversas vezes, não se encaixar diretamente no padrão imposto pela sociedade. Hoje, aos 39 anos de idade, ela conseguiu aceitar a sua forma como é, sem fazer loucuras para emagrecer. Veja o desabafo na íntegra abaixo.

Venho acompanhando com orgulho muitos movimentos femininos/feministas em prol da libertação da mulher. Um deles é a cultura do corpo perfeito. Comecei na TV aos 18 anos, a vida TODA lutei contra a balança, tomei remédios, tive efeito “sanfona”, fiz todas as dietas, entrei e saí de academia, sofria quando minha imagem na TV parecia “fora do padrão”, quando um diretor me pedia para emagrecer sem qualquer propósito, apenas para ficar “melhor” no vídeo. Sofri quando aos 15 anos fui rejeitada de uma agência de modelos por ter o quadril “largo demais”. E olha que eu nunca fui gorda, mas já me achei “enorme” diversas vezes e sofria com isso. Fiz lipo em lugares do meu corpo que “odiava” ( aos 26 anos). Hoje olho para trás e não me culpo, não me julgo. Fui apenas vítima das capas de revistas, da pressão da mídia, da obrigação de estar sempre “linda”, leia- a magra! Hoje vejo @carolinie_figueiredo @mbottan @naosouexposicao @ellorahaonne @pretararaoficial @theashleygraham @marianaxavieroficial Enfim... faria aqui (ainda bem) uma lista maravilhosa e imensa de mulheres que nos mostram a realidade, que nos ensinam, que nos ajudam a tirar esse maldito peso e fazer com que deixemos de nos odiar, de odiar o nosso corpo. 

Ela continua falando de sua mudança. 

Você é linda!!! Na cultura que vivemos, nós mulheres crescemos com o fardo de ter que “agradar” o homem, que se ele não achar bonito, gostoso, agradável, você é uma m***a! Chega né? Hoje aos 39 anos, mãe de duas meninas (fico feliz que as meninas têm acesso a esse empoderamento muito mais cedo hoje) me sinto tão livre! Eu gosto de fazer exercício e comer bem, me sinto disposta. Tenho fases mais intensas e outras menos, mas não se torna mais uma tortura. Não vou mentir, ainda tem coisas que me incomodam, mas como eu disse no texto do meu aniversário, amo minha EU de hoje, mas ela ainda está desaprendendo e desconstruindo e aprendendo a amar essa minha barriguinha linda da foto. E a tomar minha cervejinha sem culpa, porque AMO tomar minha cerveja com meus amigos, e eu posso parar de tomar por intolerância, mas não vou parar para ser magra. Desafio vocês a postarem uma foto inspiradora das suas pancinhas. E assim começo meu 2018. 

Quanta motivação, não é? 

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Samara Felippo exibe <I>pancinha</I> e faz desabafo sobre a cultura do corpo perfeito

Samara Felippo exibe pancinha e faz desabafo sobre a cultura do corpo perfeito

23/Abr/

Samara Felippo fez um post inspirador em seu perfil no Instagram na última quinta-feira, dia 4. A atriz compartilhou uma foto em que exibe sua pancinha e falou de sua relação com a cultura do corpo perfeito. Samara confessou que já sofreu muito por, diversas vezes, não se encaixar diretamente no padrão imposto pela sociedade. Hoje, aos 39 anos de idade, ela conseguiu aceitar a sua forma como é, sem fazer loucuras para emagrecer. Veja o desabafo na íntegra abaixo.

Venho acompanhando com orgulho muitos movimentos femininos/feministas em prol da libertação da mulher. Um deles é a cultura do corpo perfeito. Comecei na TV aos 18 anos, a vida TODA lutei contra a balança, tomei remédios, tive efeito “sanfona”, fiz todas as dietas, entrei e saí de academia, sofria quando minha imagem na TV parecia “fora do padrão”, quando um diretor me pedia para emagrecer sem qualquer propósito, apenas para ficar “melhor” no vídeo. Sofri quando aos 15 anos fui rejeitada de uma agência de modelos por ter o quadril “largo demais”. E olha que eu nunca fui gorda, mas já me achei “enorme” diversas vezes e sofria com isso. Fiz lipo em lugares do meu corpo que “odiava” ( aos 26 anos). Hoje olho para trás e não me culpo, não me julgo. Fui apenas vítima das capas de revistas, da pressão da mídia, da obrigação de estar sempre “linda”, leia- a magra! Hoje vejo @carolinie_figueiredo @mbottan @naosouexposicao @ellorahaonne @pretararaoficial @theashleygraham @marianaxavieroficial Enfim... faria aqui (ainda bem) uma lista maravilhosa e imensa de mulheres que nos mostram a realidade, que nos ensinam, que nos ajudam a tirar esse maldito peso e fazer com que deixemos de nos odiar, de odiar o nosso corpo. 

Ela continua falando de sua mudança. 

Você é linda!!! Na cultura que vivemos, nós mulheres crescemos com o fardo de ter que “agradar” o homem, que se ele não achar bonito, gostoso, agradável, você é uma m***a! Chega né? Hoje aos 39 anos, mãe de duas meninas (fico feliz que as meninas têm acesso a esse empoderamento muito mais cedo hoje) me sinto tão livre! Eu gosto de fazer exercício e comer bem, me sinto disposta. Tenho fases mais intensas e outras menos, mas não se torna mais uma tortura. Não vou mentir, ainda tem coisas que me incomodam, mas como eu disse no texto do meu aniversário, amo minha EU de hoje, mas ela ainda está desaprendendo e desconstruindo e aprendendo a amar essa minha barriguinha linda da foto. E a tomar minha cervejinha sem culpa, porque AMO tomar minha cerveja com meus amigos, e eu posso parar de tomar por intolerância, mas não vou parar para ser magra. Desafio vocês a postarem uma foto inspiradora das suas pancinhas. E assim começo meu 2018. 

Quanta motivação, não é?