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Publicada em 22/05/2018 às 00:00 | Atualizada em 21/05/2018 às 20:41

Lázaro Ramos fala sobre gravar Mister Brau na Angola: - As pessoas lembram dos bordões, gritam, choram

Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, ele também contou como foi voltar a interpretar a personagem Priscila

Mel Pinheiro

Divulgação-TV Globo

A série Mister Brau está em sua quarta e possível última temporada, e a despedida está sendo bastante especial para a equipe e elenco do programa. Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, o astro Lázaro Ramos falou sobre as gravações em Angola, a representatividade do seriado e como voltou a interpretar uma personagem já conhecida do público.

Nos episódios que estão sendo exibidos atualmente, Brau perdeu todo o espaço para a esposa Michele, que ganhou fama internacional como estrela da música pop. Buscando outros espaços na música, o personagem já apelou até para o sertanejo, até perceber que é bom mesmo em descobrir novos talentos. No episódio que vai ao ar nesta terça-feira, dia 22, Lázaro irá reviver uma figura já conhecida do público: Priscila, personagem que viveu na série Sexo Frágil, humorístico que foi exibido entre 2003 e 2004. Mas o ator conta que não foi tão fácil resgatar o papel:

- Era pra ser a temporada pra eu descansar. Mas aí meus companheiros de roteiro inventaram de me convidar para fazer um outro personagem. Então, em vez de descansar, estou trabalhando dobrado. Mas foi muito legal! Eu topei e me dei conta que não sabia mais fazer a Priscila. Tive que ir pesquisar, rever, para ela voltar.

Lázaro também contou que os últimos episódios da temporada foram gravados na Angola, onde o público gosta muito de Brau, Michele e os outros personagens, e falou sobre a recepção acalorada dos fãs:

- A gente chegou e já teve uma recepção maravilhosa. As pessoas lembram dos bordões dos personagens, gritam, choram. Muita gente vem falar como se identificam com nossos personagens, como se veem neles. Eu já sabia que o Brau tinha um carinho do público angolano, mas estando lá foi gigante. Na temporada passada teve um domingo inteiro de maratona, em que passaram todos os episódios anteriores. A cada rua, cada lugar que a gente chegava, se concentrava uma multidão de pessoas. Muito carinho, gritos e gestos de afeto o tempo todo em todos os lugares. A gente começou até a registrar porque se fosse só contado as pessoas não teriam noção do que foi.

Na quarta temporada, Mister Brau fez história em defender a diversidade também em sua equipe. O ator falou sobre a importância de terminar a história resgatando o valor para a cultura afro brasileira:

- Terminar essa temporada na África é uma escolha muito acertada. Mister Brau sempre teve a África como grande inspiração, seja na maneira com que eles se vestem, seja na mistura musical que eles fazem, seja no orgulho da origem afro-brasileira que eles têm. Ir para a África é uma maneira de buscar as origens deles. É uma fechada com chave de ouro nessa historia que sempre teve tanto orgulho de falar sobre a cultura afro brasileira. Musicalmente, esteticamente e identitariamente. O encontro virá através desta três coisas: da busca da identidade, do respeito estético e da pesquisa musical.

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Lázaro Ramos fala sobre gravar Mister Brau na Angola: - As pessoas lembram dos bordões, gritam, choram

26/Abr/

A série Mister Brau está em sua quarta e possível última temporada, e a despedida está sendo bastante especial para a equipe e elenco do programa. Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, o astro Lázaro Ramos falou sobre as gravações em Angola, a representatividade do seriado e como voltou a interpretar uma personagem já conhecida do público.

Nos episódios que estão sendo exibidos atualmente, Brau perdeu todo o espaço para a esposa Michele, que ganhou fama internacional como estrela da música pop. Buscando outros espaços na música, o personagem já apelou até para o sertanejo, até perceber que é bom mesmo em descobrir novos talentos. No episódio que vai ao ar nesta terça-feira, dia 22, Lázaro irá reviver uma figura já conhecida do público: Priscila, personagem que viveu na série Sexo Frágil, humorístico que foi exibido entre 2003 e 2004. Mas o ator conta que não foi tão fácil resgatar o papel:

- Era pra ser a temporada pra eu descansar. Mas aí meus companheiros de roteiro inventaram de me convidar para fazer um outro personagem. Então, em vez de descansar, estou trabalhando dobrado. Mas foi muito legal! Eu topei e me dei conta que não sabia mais fazer a Priscila. Tive que ir pesquisar, rever, para ela voltar.

Lázaro também contou que os últimos episódios da temporada foram gravados na Angola, onde o público gosta muito de Brau, Michele e os outros personagens, e falou sobre a recepção acalorada dos fãs:

- A gente chegou e já teve uma recepção maravilhosa. As pessoas lembram dos bordões dos personagens, gritam, choram. Muita gente vem falar como se identificam com nossos personagens, como se veem neles. Eu já sabia que o Brau tinha um carinho do público angolano, mas estando lá foi gigante. Na temporada passada teve um domingo inteiro de maratona, em que passaram todos os episódios anteriores. A cada rua, cada lugar que a gente chegava, se concentrava uma multidão de pessoas. Muito carinho, gritos e gestos de afeto o tempo todo em todos os lugares. A gente começou até a registrar porque se fosse só contado as pessoas não teriam noção do que foi.

Na quarta temporada, Mister Brau fez história em defender a diversidade também em sua equipe. O ator falou sobre a importância de terminar a história resgatando o valor para a cultura afro brasileira:

- Terminar essa temporada na África é uma escolha muito acertada. Mister Brau sempre teve a África como grande inspiração, seja na maneira com que eles se vestem, seja na mistura musical que eles fazem, seja no orgulho da origem afro-brasileira que eles têm. Ir para a África é uma maneira de buscar as origens deles. É uma fechada com chave de ouro nessa historia que sempre teve tanto orgulho de falar sobre a cultura afro brasileira. Musicalmente, esteticamente e identitariamente. O encontro virá através desta três coisas: da busca da identidade, do respeito estético e da pesquisa musical.