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Publicada em 19/07/2018 às 00:03 | Atualizada em 19/07/2018 às 13:31

Cauã Reymond elogia Tatá Werneck: - Já era fã dela antes de conhecê-la

Os dois fizeram parceria no filme Uma Quase Dupla, que estreia nesta quinta-feira, dia 19

Carolina Rocha

Divulgação

Cauã Reymond e Tatá Werneck fizeram parte da coletiva do filme Uma Quase Dupla, que aconteceu em São Paulo no início de julho. Os dois, que interpretam os protagonistas do longa, falaram sobre a experiência de trabalharem juntos pela primeira vez - e ainda entregaram que a parceria já era uma vontade bem antiga. 

- Eu e o Cauã, nós já queríamos trabalhar juntos há algum tempo. E eu aprendi muito mesmo com o processo de trabalho do Cauã. São processos muito opostos, mas que não deixam de se complementar. O Cauã é um cara muito disciplinado. É um cara que tem muita precisão em tudo. Então ele sabe muito de câmera, de luz. Ele facilita a vida de todas as pessoas presentes. E eu sou um pequeno Taz-Mania. Então aprendi muito com o Cauã. Agora, por exemplo, na novela. Alguns diretores já tinham me dirigido em outras novelas e me disseram Nossa, como você amadureceu em questão de posicionamento. E eu respondi Chama-se Cauã Reymond. Então acho que temos uma troca muito boa., analisou Tatá. 

- Acho que uma das coisas que me movimentou foi a admiração pela Tatá. Acho ela brilhante, já era fã dela antes de conhecê-la pessoalmente. E na verdade o filme surgiu de uma conversa minha e da Bianca [Villar, produtora]. Já tínhamos trabalhado juntos no Reza A Lenda, e falamos sobre uma comédia. Ela me mostrou um filme que fez com a Tatá que foi superbem, críticas maravilhosas. Aí falei de uma ideia e ela me perguntou Por que não faz você e a Tatá? Falamos com a Tatá, ela soube e tudo foi crescendo. Foi um processo onde todo mundo foi se agregando., adicionou Cauã. 

Tatá também explicou que sua ideia era transformar sua personagem, Keyla, em uma detetive extremamente peculiar. Ela ainda contou como surgiu um dos trejeitos estranhos da policial, que investiga pistas ao lamber partes das cenas dos crimes e também das próprias vítimas. 

- Como esse filme se transformou numa comédia familiar, algumas partes foram retiradas. Partes onde a Keyla levava o lado investigativo dela à última instância. Então tinham cenas onde ela era capaz de fazer qualquer coisa para chegar até o veredito. A língua foi o que sobrou. Queria fazer coisas muito mais bizarras, mas...

A atriz ainda brincou sobre a cena do beijo com o colega, Cauã. 

- Sempre me perguntaram se haveria torcida por um casal que, teoricamente, teria química. E rolou essa química. A última cena do beijo, que era um plano-sequência, eu não estava em um dia legal e errei doze vezes. E dei doze beijos nessa princesona aqui.

Cauã, que passou por um intenso treinamento policial para a série O Caçador, disse que não usou nada de seu aprendizado em Uma Quase Dupla, onde o foco é a comédia. Entretanto, ele contou que fez uma preparação para se familiarizar com o estilo humorístico de Tatá. 

- Nada da preparação e do trabalho que eu fiz para O Caçador poderia ser usado. Então eu me vi em alguns momentos, de pensar Como eu faço para pegar na arma de um jeito não correto? Como eu faço para não usar o conhecimento que eu adquiri? Mas eu e a Tatá fizemos sim uma preparação, para tentarmos encontrar uma forma de entrar em contato com o humor da Tatá, que já está tão estabelecido, tão conhecido, tão aclamado... E uma ideia que eu tive foi de fazer um cara com um raciocínio um pouco mais lento e que fosse um pouco "burro" comparado à ela, e que em algum momento pode ter um momento de genialidade. De tão ingênuo, ele acaba descobrindo o que acontece.

Tatá ainda admitiu que passou por um período difícil antes de começar a filmar o longa. 

- Estava indo filmar e descobri que estava com uma infecção generalizada. Fui para o CTI. Então o Cauã foi muito parceiro, assim como todo mundo. O que eu tive foi bem grave e acho que as pessoas foram muito bacanas. As relações foram de verdade, então eu e o Cauã começamos com uma cerimônia e passamos por todos os tipos de intimidade, e hoje somos muito amigos, nos respeitamos muito e aprendemos muito um com o outro. 

E Cauã concluiu afirmando que o filme veio em um ótimo momento. 

- Eu vinha de dramas muito densos e projetos que exigiam um lado dramático. Não fazia comédia há oito anos. Então ao longo do projeto eu fui aprendendo muito sobre humor. Sobre tempo, e ela [Tatá] foi me mostrando o que estava acontecendo, os momentos em que eu tinha que dar um tempo para ajudá-la, e ao mesmo tempo eu sugeria que de tal forma poderia ser engraçado. Foi um choque de estilos, mas que saímos muito amadurecidos. Transparência é tudo.

Uma Quase Dupla estreia nesta quinta-feira, dia 19. Abaixo, leia a sinopse e assista ao trailer do filme:

Keyla (Tatá Werneck) e Claudio (Cauã Reymond) são dois policiais que não têm nada emcomum, mas se veem obrigados a trabalhar juntos na pacata cidade de Joinlandia. Ela éuma investigadora competente que acha que pode resolver tudo sozinha. Ele é umsubdelegado boa praça e nada eficiente. Os dois vão formar uma dupla improvável ejuntos, tentar capturar um habilidoso assassino em série.


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Cauã Reymond elogia Tatá Werneck: - Já era fã dela antes de conhecê-la

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Cauã Reymond e Tatá Werneck fizeram parte da coletiva do filme Uma Quase Dupla, que aconteceu em São Paulo no início de julho. Os dois, que interpretam os protagonistas do longa, falaram sobre a experiência de trabalharem juntos pela primeira vez - e ainda entregaram que a parceria já era uma vontade bem antiga. 

- Eu e o Cauã, nós já queríamos trabalhar juntos há algum tempo. E eu aprendi muito mesmo com o processo de trabalho do Cauã. São processos muito opostos, mas que não deixam de se complementar. O Cauã é um cara muito disciplinado. É um cara que tem muita precisão em tudo. Então ele sabe muito de câmera, de luz. Ele facilita a vida de todas as pessoas presentes. E eu sou um pequeno Taz-Mania. Então aprendi muito com o Cauã. Agora, por exemplo, na novela. Alguns diretores já tinham me dirigido em outras novelas e me disseram Nossa, como você amadureceu em questão de posicionamento. E eu respondi Chama-se Cauã Reymond. Então acho que temos uma troca muito boa., analisou Tatá. 

- Acho que uma das coisas que me movimentou foi a admiração pela Tatá. Acho ela brilhante, já era fã dela antes de conhecê-la pessoalmente. E na verdade o filme surgiu de uma conversa minha e da Bianca [Villar, produtora]. Já tínhamos trabalhado juntos no Reza A Lenda, e falamos sobre uma comédia. Ela me mostrou um filme que fez com a Tatá que foi superbem, críticas maravilhosas. Aí falei de uma ideia e ela me perguntou Por que não faz você e a Tatá? Falamos com a Tatá, ela soube e tudo foi crescendo. Foi um processo onde todo mundo foi se agregando., adicionou Cauã. 

Tatá também explicou que sua ideia era transformar sua personagem, Keyla, em uma detetive extremamente peculiar. Ela ainda contou como surgiu um dos trejeitos estranhos da policial, que investiga pistas ao lamber partes das cenas dos crimes e também das próprias vítimas. 

- Como esse filme se transformou numa comédia familiar, algumas partes foram retiradas. Partes onde a Keyla levava o lado investigativo dela à última instância. Então tinham cenas onde ela era capaz de fazer qualquer coisa para chegar até o veredito. A língua foi o que sobrou. Queria fazer coisas muito mais bizarras, mas...

A atriz ainda brincou sobre a cena do beijo com o colega, Cauã. 

- Sempre me perguntaram se haveria torcida por um casal que, teoricamente, teria química. E rolou essa química. A última cena do beijo, que era um plano-sequência, eu não estava em um dia legal e errei doze vezes. E dei doze beijos nessa princesona aqui.

Cauã, que passou por um intenso treinamento policial para a série O Caçador, disse que não usou nada de seu aprendizado em Uma Quase Dupla, onde o foco é a comédia. Entretanto, ele contou que fez uma preparação para se familiarizar com o estilo humorístico de Tatá. 

- Nada da preparação e do trabalho que eu fiz para O Caçador poderia ser usado. Então eu me vi em alguns momentos, de pensar Como eu faço para pegar na arma de um jeito não correto? Como eu faço para não usar o conhecimento que eu adquiri? Mas eu e a Tatá fizemos sim uma preparação, para tentarmos encontrar uma forma de entrar em contato com o humor da Tatá, que já está tão estabelecido, tão conhecido, tão aclamado... E uma ideia que eu tive foi de fazer um cara com um raciocínio um pouco mais lento e que fosse um pouco "burro" comparado à ela, e que em algum momento pode ter um momento de genialidade. De tão ingênuo, ele acaba descobrindo o que acontece.

Tatá ainda admitiu que passou por um período difícil antes de começar a filmar o longa. 

- Estava indo filmar e descobri que estava com uma infecção generalizada. Fui para o CTI. Então o Cauã foi muito parceiro, assim como todo mundo. O que eu tive foi bem grave e acho que as pessoas foram muito bacanas. As relações foram de verdade, então eu e o Cauã começamos com uma cerimônia e passamos por todos os tipos de intimidade, e hoje somos muito amigos, nos respeitamos muito e aprendemos muito um com o outro. 

E Cauã concluiu afirmando que o filme veio em um ótimo momento. 

- Eu vinha de dramas muito densos e projetos que exigiam um lado dramático. Não fazia comédia há oito anos. Então ao longo do projeto eu fui aprendendo muito sobre humor. Sobre tempo, e ela [Tatá] foi me mostrando o que estava acontecendo, os momentos em que eu tinha que dar um tempo para ajudá-la, e ao mesmo tempo eu sugeria que de tal forma poderia ser engraçado. Foi um choque de estilos, mas que saímos muito amadurecidos. Transparência é tudo.

Uma Quase Dupla estreia nesta quinta-feira, dia 19. Abaixo, leia a sinopse e assista ao trailer do filme:

Keyla (Tatá Werneck) e Claudio (Cauã Reymond) são dois policiais que não têm nada emcomum, mas se veem obrigados a trabalhar juntos na pacata cidade de Joinlandia. Ela éuma investigadora competente que acha que pode resolver tudo sozinha. Ele é umsubdelegado boa praça e nada eficiente. Os dois vão formar uma dupla improvável ejuntos, tentar capturar um habilidoso assassino em série.