
Rodrigo Faro faz desabafo sobre aborto sofrido por Vera Viel: - Sentei no chão e chorei sozinho
O apresentador também falou sobre o alcoolismo do pai e como isso impactou a sua família
21/Mar/2019
Da Redação
Rodrigo Faro deu uma entrevista emocionante à Mariana Kupfer, que tem um canal no YouTube chamado AMAR. Na conversa, divulgada na plataforma de vídeos na última quarta-feira, dia 20, o apresentador relembra o aborto sofrido pela esposa, Vera Viel, na primeira gravidez do casal. Ele ainda fez um desabafo sobre tudo o que sentiu durante aquele período difícil.
- Foi um momento onde vimos que nosso amor era verdadeiro, porque foi o momento mais triste para a nossa família, que estava se iniciando. Mas com muito amor, com muita conversa; eu até fiquei muito do lado dela, procurei não viajar e dar esse suporte para ela, porque não é fácil, né? Você fazer vários exames, ouvir o coração batendo e de repente saber que a sua filha tinha perdido a vida na barriga da Vera. O momento mais difícil foi ir para a maternidade para fazer a curetagem. Foi o momento mais triste. Ver tantas mães saindo da maternidade com seus bebês, e a Vera entrando na maternidade para tirar a nossa filha. Eu fui forte o tempo inteiro. A Vera nem sabe, mas quando ela entrou no elevador e subiu para o centro cirúrgico, ali eu sentei no chão e chorei sozinho. Eu só deixei para colocar para fora o que eu estava sentindo longe dela, para que ela não soubesse. Mas graças a Deus a Vera tem muita saúde, e seis meses depois...
Seis meses depois nasceu Clara, a primeira filha de Rodrigo e Vera! Pouco tempo depois, a modelo descobriu que estava grávida pela segunda vez. Mas o casal também teve que lidar com uma situação complicada nessa época.
- Sim, a Vera teve que ficar de repouso logo no começo. Eu e a Vera somos muito parceiros, estamos juntos para tudo, na alegria, na tristeza, assim como o padre diz no dia do casamento. Vamos fazer 22 anos juntos. E a Vera teve esse pequeno deslocamento [na placenta] e teve que ficar de repouso um tempo. E mais uma vez é nessa hora que você tem que fazer o papel de pai, de marido. E saber que a Vera vai ter que ficar em casa, então que você vai fazer a comida, você vai lavar a louça, se precisar limpar o chão, vai limpar, e vai fazer tudo para que ela fique parada, quietinha. E mais uma vez tudo deu certo, graças a Deus, e a Maria veio linda e com muita saúde.
Já Helena, a caçula da família, veio de uma forma mais descontraída, já que Vera simplesmente decidiu parar de tomar a pílula para ver o que iria acontecer. E se você acha que as três irmãs dão trabalho para os pais e são ciumentas entre si, está enganado!
- Elas são muito tranquilas. As minhas filhas têm uma relação ótima, a gente procura educar, ensinar o que é o amor, o respeito aos outros, o cuidado... E isso é fundamental, porque às vezes eu quero sair com a Vera à noite - o que é raríssimo - mas quando a gente sai, a gente deixa a Clara cuidando da Maria. Às vezes a Clara tem uma festinha, a gente vai em algum lugar, então é a Maria que assume a responsabilidade de cuidar da Helena. Isso é fundamental, porque desenvolve esse senso se cuidar, de respeitar.
Faro também falou sobre a dificuldade em lidar com o alcoolismo do pai.
- Eu vivi super bem com o meu pai durante nove anos. Eu tive a referência do que é um pai legal, mas também tive a referência do que o álcool pode fazer na vida de uma pessoa. Quando a gente fala em álcool, cigarro, ou qualquer tipo de droga, para mim está tudo incluído na mesma porcaria. E no álcool eu vi a destruição da vida do meu pai, e na destruição da minha própria família. Eu vi o sofrimento da minha mãe, vi o que ela passava, presenciava o meu pai chegar alcoolizado em casa, e as brigas... E isso me desenvolveu um senso de proteção muito grande com relação à minha mãe, e à minha avó também. Na época, bem mais jovem, a minha avó protegia a minha mãe. Se colocava na frente do meu pai quando a coisa chegava a um ponto complicado. E muitas vezes eu também tive que fazer isso. Então isso me deu um senso de responsabilidade. Eu aprendi a ser homem muito novo. Então eu tive a referência do que é um pai maravilhoso, que foi o meu pai sem a bebida, e do que o meu pai se transformou sem a bebida. E aí ele foi embora, ele morreu. Então esse é o maior exemplo que eu guardo para mim.
E confessou que ser criado por duas mulheres fez toda a diferença.
- O homem que eu sou hoje, todos os meus valores, toda a minha referência de mundo, tudo o que eu penso, o que eu acho, ele é embasado na cabeça de mulheres incríveis. A primeira vez que eu quis falar de sexo, eu perguntei para a minha mãe. Conversas sobre tudo, sexo, religião, ética, moral... Aprendi a trabalhar desde pequeno, a valorizar o relacionamento entre as pessoas, a crescer na vida nunca em detrimento de alguém nunca prejudicando alguém...
Assista à entrevista completa abaixo:
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