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Publicada em 24/11/2019 às 12:45 | Atualizada em 24/11/2019 às 13:14

Médico afirma que não havia o que pudesse ser feito de diferente em quadro de Gugu Liberato

Em entrevista para a Record TV, Guilherme Lepski disse também que o diagnóstico de morte cerebral era muito difícil no caso do apresentador

Da Redação

Divulgação Record TV

A TV brasileira perdeu um de seus grandes nomes, Gugu Liberato, na última sexta-feira, dia 22, e aos poucos mais notícias sobre sua morte vêm sendo divulgadas para a imprensa. Como você já deve saber, o apresentador caiu de uma altura de quatro metros enquanto tentava consertar o ar-condicionado de sua casa em Orlando, nos Estados Unidos, e bateu a cabeça.

Antes de ser constatada morte cerebral, o médico brasileiro Guilherme Lepski viajou para os EUA para ajudar a família do apresentador e dar uma segunda opinião em relação ao diagnóstico. Em entrevista à Record TV neste domingo, dia 24, ele falou que a constatação da morte encefálica era complicado.

É um diagnóstico muito difícil, que por causa da evolução dos transplantes, a medicina tem a necessidade de fazer cada vez mais precocemente. Só que mutias vezes o processo de doença e óbito acaba acontecendo tão rápido, como foi no caso do Gugu, que deixa toda a família e as pessoas a sua volta atordoadas. A família tinha certas inseguranças, dúvidas, algumas questões ficaram abertas, e sentiu a necessidade de ter uma segunda opinião, saber se havia algo que poderia ser feito, se algo poderia ser reversível. [...] É uma situação muito drástica. 

Lepski também contou que foi convocado para cuidar de Gugu pelo médico cardiologista da família. O apresentador e sua mãe, Maria do Céu, inclusive, teriam uma consulta de check-up com ele na semana seguinte. O doutor também disse que não houve nenhum tipo de erro da equipe médica local que pudesse ter salvado a vida do apresentador. 

Não há o que criticar. Um caso desse gera muita discussão, mas do ponto de vista técnico, tendo examinado, posso concluir que não havia o que pudesse ser feito de diferente. A evolução foi muito rápida, inimaginável.

Já para o Jornal Nacional do último sábado, dia 23, Lepski contou que o diagnóstico de morte encefálica não foi dado de imediato pois era necessário um tempo em observação - principalmente porque Gugu chegou ao hospital ainda respirando. 

Tinha alguma atividade respiratória de início, então não era morte encefálica. Acontece que o quadro foi se deteriorando rapidamente, e aí as provas subsequentes comprovaram isso.

Até o próximo fim de semana, o corpo de Gugu volta ao Brasil. O velório acontecerá na Assembleia Legislativa de São Paulo e será aberto ao público. A seguir, confira algumas das celebridades que prestaram homenagens à Gugu:


Que ano está sendo esse? Mais um cara incrível nos deixando... Não há palavras ou gestos capazes de aliviar uma dor e um choque tão grande quanto esse. Cresci assistindo e indo nos seus programas, que privilegio o meu ter conhecido ele, um cara do bem, tão educado, comunicativo e que só nos contagiava com a sua alegria. Descanse em paz Gugu. Meus pêsames à toda família, lamentou Carla Diaz.

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Médico afirma que <I>não havia o que pudesse ser feito de diferente</I> em quadro de Gugu Liberato

Médico afirma que não havia o que pudesse ser feito de diferente em quadro de Gugu Liberato

Em entrevista para a Record TV, Guilherme Lepski disse também que o diagnóstico de morte cerebral era muito difícil no caso do apresentador

24/Nov/2019

Da Redação

A TV brasileira perdeu um de seus grandes nomes, Gugu Liberato, na última sexta-feira, dia 22, e aos poucos mais notícias sobre sua morte vêm sendo divulgadas para a imprensa. Como você já deve saber, o apresentador caiu de uma altura de quatro metros enquanto tentava consertar o ar-condicionado de sua casa em Orlando, nos Estados Unidos, e bateu a cabeça.

Antes de ser constatada morte cerebral, o médico brasileiro Guilherme Lepski viajou para os EUA para ajudar a família do apresentador e dar uma segunda opinião em relação ao diagnóstico. Em entrevista à Record TV neste domingo, dia 24, ele falou que a constatação da morte encefálica era complicado.

É um diagnóstico muito difícil, que por causa da evolução dos transplantes, a medicina tem a necessidade de fazer cada vez mais precocemente. Só que mutias vezes o processo de doença e óbito acaba acontecendo tão rápido, como foi no caso do Gugu, que deixa toda a família e as pessoas a sua volta atordoadas. A família tinha certas inseguranças, dúvidas, algumas questões ficaram abertas, e sentiu a necessidade de ter uma segunda opinião, saber se havia algo que poderia ser feito, se algo poderia ser reversível. [...] É uma situação muito drástica. 

Lepski também contou que foi convocado para cuidar de Gugu pelo médico cardiologista da família. O apresentador e sua mãe, Maria do Céu, inclusive, teriam uma consulta de check-up com ele na semana seguinte. O doutor também disse que não houve nenhum tipo de erro da equipe médica local que pudesse ter salvado a vida do apresentador. 

Não há o que criticar. Um caso desse gera muita discussão, mas do ponto de vista técnico, tendo examinado, posso concluir que não havia o que pudesse ser feito de diferente. A evolução foi muito rápida, inimaginável.

Já para o Jornal Nacional do último sábado, dia 23, Lepski contou que o diagnóstico de morte encefálica não foi dado de imediato pois era necessário um tempo em observação - principalmente porque Gugu chegou ao hospital ainda respirando. 

Tinha alguma atividade respiratória de início, então não era morte encefálica. Acontece que o quadro foi se deteriorando rapidamente, e aí as provas subsequentes comprovaram isso.

Até o próximo fim de semana, o corpo de Gugu volta ao Brasil. O velório acontecerá na Assembleia Legislativa de São Paulo e será aberto ao público. A seguir, confira algumas das celebridades que prestaram homenagens à Gugu: