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Publicada em 14/09/2020 às 10:56 | Atualizada em 14/09/2020 às 10:56

Danton Mello relembra 22 anos de queda de helicóptero que o deixou esperando o resgate por 30 horas e explica como fez para superar o acidente

O ator ainda deu mais detalhes sobre a sua relação com o irmão, Selton Mello, e explicou se rolam comparações entre eles

Da Redação

Divulgação

Danton Mello fez 45 anos de idade no dia 29 de maio e, nesta segunda-feira, dia 14 de setembro, completou-se 22 anos desde que ele sofreu um quase fatal acidente de helicóptero. Em conversa com o jornal Extra, ele explicou o que ele lembra ainda do momento de risco que aconteceu enquanto ele sobrevoava o Monte Roraima para uma matéria do Globo Ecologia.

- Eu lembro sempre que naquele dia eu estava no alto da montanha, passando por uma situação muito grave. Mas fui forte e, felizmente, resisti. Se eu tivesse ido embora naquele momento, teria vivido uma vida intensa, porque fiz muita coisa. Mas que bom poder ainda estar aqui e fazer mais. Espero ficar vivo muitos anos ainda, ver minhas filhas conquistando coisas, contar histórias. O 14 de setembro é um segundo aniversário que eu comemoro. Não foi uma batidinha de carro. Foi uma queda de helicóptero! Trinta horas até o resgate, a cirurgia por que eu passei lá no Hospital Geral de Roraima... Fui salvo num procedimento delicado.

Em seguida, o ator explicou se ele tem medo, hoje em dia, de voar:

- Engraçado... Eu adoro voar! Não tenho medo de avião, não fiquei com trauma nenhum. 13 anos depois, numa viagem que fiz a Ushuaia [Argentina], em 2011, estava esquiando e percebi que tinha um fotógrafo num helicóptero me acompanhando. E eu pedi pra voar junto. Era um lugar inóspito, como aquele lá em Roraima, e eu precisava enfrentar isso. Só sei que eu entrei no helicóptero, mas não me lembro de nada do voo. O piloto me perguntou se eu estava ok e decolou. Não sei se durou cinco minutos ou meia hora, mas no trajeto eu botei tudo para fora. Chorei, chorei, chorei. Quando pousei, estava leve. Foi terapêutico. Eu tinha medo, mas num impulso eu quis ir. E foi incrível! Quando completou 20 anos do acidente, eu conversei com o repórter Fernando Parracho, que também se feriu naquela ocasião, sobre a gente montar uma expedição e voltar a Roraima. Mas caminhando, por uma trilha pela Venezuela, durante três dias. De helicóptero não mais! Só que apareceu um trabalho atrás do outro, eu fui emendando, e não deu certo a ideia da viagem. Mas espero ainda fazer essa nova visita.

O ator ainda havia contado como foi celebrar 45 anos em plena pandemia:

- Difícil comemorar, com tudo isso que está acontecendo, mas este é um ano importante pra mim, sim. Marca quatro décadas da minha história profissional. Tanta coisa bacana que eu fiz! Vários trabalhos sendo reprisados, outros por vir... Sigo cuidando da saúde e da família, torcendo para que a vida volte ao normal. Eu não sou um cara dado a festas de aniversário. Mas, curiosamente, este ano eu tinha programado um festão pelos meus 45. Acabou que não pude fazer. Ficamos eu, minha esposa [Sheila] e meu enteado [João, de dez anos] em casa, e os amigos me felicitando por meio da tecnologia. O contato com minhas filhas [Luisa, de 19 anos, e Alice, de 16, que moram nos Estados Unidos], meu irmão [Selton] e meus pais foi via celular. Não deu para ganhar abraço, mas senti o carinho deles. Quando tudo passar, vou festejar, de fato.

Sobre a sua relação com Selton Mello, ele deu os detalhes:

- As pessoas ficam curiosas sobre como é ser irmão do Selton Mello... Eu digo que sou irmão do Selton Figueiredo Mello, a pessoa física. Tenho o prazer de conviver 45 anos ao lado dele. É um cara generoso, altruísta, cuida muito de mim e dos meus pais. Sem falar da potência de ator em que ele se transformou. É um exemplo, tenho o maior orgulho dele! Ator, produtor, diretor, montador... é incrível! Ele sempre foi mais quietinho, reservado que eu. Tem um coração gigante. A gente se fala sempre, troca mensagens com uma frequência enorme. Moro na Gávea, a cinco minutos dos meus pais. E Selton na Lagoa. Está todo mundo próximo. A gente se ajuda, se ama, se incentiva. Agora na pandemia, é Skype direto!

Sobre se rolam comparações entre os dois, Danton disse:

- Comparação, não... Cada um trilhou o seu caminho. Ele tem a história dele, eu tenho a minha. Os fãs têm muita admiração pelos dois. O que tem é confusão (risos). As pessoas nunca sabem quem é quem. Selton brinca que nem no dia em que a gente fizer uma novela junto as pessoas vão entender.

Logo abaixo, relembre mais irmãos famosos do mundo das celebridades!


Renato Aragão e a filha, Lívian Aragão, já até atuaram juntos em O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili.
  • Divulgação -
    @deboraduarte

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Danton Mello relembra 22 anos de queda de helicóptero que o deixou esperando o resgate por 30 horas e explica como fez para superar o acidente

Danton Mello relembra 22 anos de queda de helicóptero que o deixou esperando o resgate por 30 horas e explica como fez para superar o acidente

O ator ainda deu mais detalhes sobre a sua relação com o irmão, Selton Mello, e explicou se rolam comparações entre eles

14/Set/2020

Da Redação

Danton Mello fez 45 anos de idade no dia 29 de maio e, nesta segunda-feira, dia 14 de setembro, completou-se 22 anos desde que ele sofreu um quase fatal acidente de helicóptero. Em conversa com o jornal Extra, ele explicou o que ele lembra ainda do momento de risco que aconteceu enquanto ele sobrevoava o Monte Roraima para uma matéria do Globo Ecologia.

- Eu lembro sempre que naquele dia eu estava no alto da montanha, passando por uma situação muito grave. Mas fui forte e, felizmente, resisti. Se eu tivesse ido embora naquele momento, teria vivido uma vida intensa, porque fiz muita coisa. Mas que bom poder ainda estar aqui e fazer mais. Espero ficar vivo muitos anos ainda, ver minhas filhas conquistando coisas, contar histórias. O 14 de setembro é um segundo aniversário que eu comemoro. Não foi uma batidinha de carro. Foi uma queda de helicóptero! Trinta horas até o resgate, a cirurgia por que eu passei lá no Hospital Geral de Roraima... Fui salvo num procedimento delicado.

Em seguida, o ator explicou se ele tem medo, hoje em dia, de voar:

- Engraçado... Eu adoro voar! Não tenho medo de avião, não fiquei com trauma nenhum. 13 anos depois, numa viagem que fiz a Ushuaia [Argentina], em 2011, estava esquiando e percebi que tinha um fotógrafo num helicóptero me acompanhando. E eu pedi pra voar junto. Era um lugar inóspito, como aquele lá em Roraima, e eu precisava enfrentar isso. Só sei que eu entrei no helicóptero, mas não me lembro de nada do voo. O piloto me perguntou se eu estava ok e decolou. Não sei se durou cinco minutos ou meia hora, mas no trajeto eu botei tudo para fora. Chorei, chorei, chorei. Quando pousei, estava leve. Foi terapêutico. Eu tinha medo, mas num impulso eu quis ir. E foi incrível! Quando completou 20 anos do acidente, eu conversei com o repórter Fernando Parracho, que também se feriu naquela ocasião, sobre a gente montar uma expedição e voltar a Roraima. Mas caminhando, por uma trilha pela Venezuela, durante três dias. De helicóptero não mais! Só que apareceu um trabalho atrás do outro, eu fui emendando, e não deu certo a ideia da viagem. Mas espero ainda fazer essa nova visita.

O ator ainda havia contado como foi celebrar 45 anos em plena pandemia:

- Difícil comemorar, com tudo isso que está acontecendo, mas este é um ano importante pra mim, sim. Marca quatro décadas da minha história profissional. Tanta coisa bacana que eu fiz! Vários trabalhos sendo reprisados, outros por vir... Sigo cuidando da saúde e da família, torcendo para que a vida volte ao normal. Eu não sou um cara dado a festas de aniversário. Mas, curiosamente, este ano eu tinha programado um festão pelos meus 45. Acabou que não pude fazer. Ficamos eu, minha esposa [Sheila] e meu enteado [João, de dez anos] em casa, e os amigos me felicitando por meio da tecnologia. O contato com minhas filhas [Luisa, de 19 anos, e Alice, de 16, que moram nos Estados Unidos], meu irmão [Selton] e meus pais foi via celular. Não deu para ganhar abraço, mas senti o carinho deles. Quando tudo passar, vou festejar, de fato.

Sobre a sua relação com Selton Mello, ele deu os detalhes:

- As pessoas ficam curiosas sobre como é ser irmão do Selton Mello... Eu digo que sou irmão do Selton Figueiredo Mello, a pessoa física. Tenho o prazer de conviver 45 anos ao lado dele. É um cara generoso, altruísta, cuida muito de mim e dos meus pais. Sem falar da potência de ator em que ele se transformou. É um exemplo, tenho o maior orgulho dele! Ator, produtor, diretor, montador... é incrível! Ele sempre foi mais quietinho, reservado que eu. Tem um coração gigante. A gente se fala sempre, troca mensagens com uma frequência enorme. Moro na Gávea, a cinco minutos dos meus pais. E Selton na Lagoa. Está todo mundo próximo. A gente se ajuda, se ama, se incentiva. Agora na pandemia, é Skype direto!

Sobre se rolam comparações entre os dois, Danton disse:

- Comparação, não... Cada um trilhou o seu caminho. Ele tem a história dele, eu tenho a minha. Os fãs têm muita admiração pelos dois. O que tem é confusão (risos). As pessoas nunca sabem quem é quem. Selton brinca que nem no dia em que a gente fizer uma novela junto as pessoas vão entender.

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