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Publicada em 21/04/2021 às 12:54 | Atualizada em 21/04/2021 às 12:57

Em entrevista, Camila Pitanga fala sobre rotina e cuidados em tempos de pandemia: - Fui adoecendo

A atriz foi capa da edição comemorativa de 30 anos da revista Marie Claire

Da Redação

Divulgação

Camila Pitanga abriu o jogo sobre melancolia, sentimentos e mudanças causadas pela pandemia em entrevista para a revista Marie Claire. Aos 43 anos de idade, a atriz contou que quando o primeiro período de isolamento social se iniciou em 2020, estava morando em São Paulo com a filha Antônia, de 12 anos de idade, e a ex-namorada Beatriz Coelho.

- Estávamos muito felizes, bem instaladas, Bia e eu trabalhando. No começo, fiquei bem no apartamento, até porque, a minha casa aqui no Rio de Janeiro é muito grande, então, achei melhor logisticamente ficar ali. Mas chegou uma hora que fui adoecendo, entristecendo e não dando conta, por mais que a gente tivesse povoado aquele nosso cantinho com o máximo de amor possível. Criamos uma rotina amorosa, mas chegou uma hora que ficou evidente que eu precisava estar em contato com a natureza. Ficar fechada dentro do apartamento estava me deixando triste.

Para se refugiar, a atriz encontrou seu cantinho no sertão do Una, local próximo à Mata Atlântica que possui diversos rios e a praia Barra do Una, litoral norte de São Paulo. Lá, Camila se reconectou com velhos amigos, fez novas amizades e se dedicou aos cuidados com o corpo e mente.

- Criou-se uma comunidade, que chamamos de Bacuri, e a gente ficou se vendo, assistindo peças, fazendo almoços coletivos. Foi incrível e muito revigorante, pois continuei fazendo aulas, desenhando, criando projetos. Comecei a fazer aulas de francês, inglês, de piano, violão, mais um curso sobre Clarice Lispector com o Zé Miguel Wisnik.

Entretanto, a proximidade com a natureza pode trazer algumas consequências. Em certo momento, Camila e sua filha foram picadas por um mosquito e diagnosticadas com malária.

- O pai da Antônia e minha filha mais velha, Maria Luiza, também foram para lá e a gente se revezava na cozinha e nos outros serviços. E tudo estava indo assim, muito bem, até que Antônia e eu fomos picadas por um mosquito… Começamos a ter febre, fui a São Paulo e descobrimos que era malária, mas de um tipo menos perigoso, então, dois dias depois de tomar as medicações, voltamos para o Una, revelou.

Atualmente, a artista mantém uma rotina de cuidados para o corpo que envolvem natação, ioga e gyrokinesis.

- Durante a pandemia, dei continuidade a coisas que eu já fazia, como a gyrokinesis, uma prática que entende o corpo como uma espiral e cuja metodologia, a grosso modo, leva você a fazer movimentos de dobradiça usando cordas e molas. Também pratico ioga iyengar e, quando voltei a morar no Rio, descobri uma nova paixão que é a natação. Estar com o corpo em movimento organiza a minha alma.

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Em entrevista, Camila Pitanga fala sobre rotina e cuidados em tempos de pandemia: <i>- Fui adoecendo</i>

Em entrevista, Camila Pitanga fala sobre rotina e cuidados em tempos de pandemia: - Fui adoecendo

08/Jul/

Camila Pitanga abriu o jogo sobre melancolia, sentimentos e mudanças causadas pela pandemia em entrevista para a revista Marie Claire. Aos 43 anos de idade, a atriz contou que quando o primeiro período de isolamento social se iniciou em 2020, estava morando em São Paulo com a filha Antônia, de 12 anos de idade, e a ex-namorada Beatriz Coelho.

- Estávamos muito felizes, bem instaladas, Bia e eu trabalhando. No começo, fiquei bem no apartamento, até porque, a minha casa aqui no Rio de Janeiro é muito grande, então, achei melhor logisticamente ficar ali. Mas chegou uma hora que fui adoecendo, entristecendo e não dando conta, por mais que a gente tivesse povoado aquele nosso cantinho com o máximo de amor possível. Criamos uma rotina amorosa, mas chegou uma hora que ficou evidente que eu precisava estar em contato com a natureza. Ficar fechada dentro do apartamento estava me deixando triste.

Para se refugiar, a atriz encontrou seu cantinho no sertão do Una, local próximo à Mata Atlântica que possui diversos rios e a praia Barra do Una, litoral norte de São Paulo. Lá, Camila se reconectou com velhos amigos, fez novas amizades e se dedicou aos cuidados com o corpo e mente.

- Criou-se uma comunidade, que chamamos de Bacuri, e a gente ficou se vendo, assistindo peças, fazendo almoços coletivos. Foi incrível e muito revigorante, pois continuei fazendo aulas, desenhando, criando projetos. Comecei a fazer aulas de francês, inglês, de piano, violão, mais um curso sobre Clarice Lispector com o Zé Miguel Wisnik.

Entretanto, a proximidade com a natureza pode trazer algumas consequências. Em certo momento, Camila e sua filha foram picadas por um mosquito e diagnosticadas com malária.

- O pai da Antônia e minha filha mais velha, Maria Luiza, também foram para lá e a gente se revezava na cozinha e nos outros serviços. E tudo estava indo assim, muito bem, até que Antônia e eu fomos picadas por um mosquito… Começamos a ter febre, fui a São Paulo e descobrimos que era malária, mas de um tipo menos perigoso, então, dois dias depois de tomar as medicações, voltamos para o Una, revelou.

Atualmente, a artista mantém uma rotina de cuidados para o corpo que envolvem natação, ioga e gyrokinesis.

- Durante a pandemia, dei continuidade a coisas que eu já fazia, como a gyrokinesis, uma prática que entende o corpo como uma espiral e cuja metodologia, a grosso modo, leva você a fazer movimentos de dobradiça usando cordas e molas. Também pratico ioga iyengar e, quando voltei a morar no Rio, descobri uma nova paixão que é a natação. Estar com o corpo em movimento organiza a minha alma.