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Publicada em 08/10/2021 às 00:00 | Atualizada em 06/10/2021 às 16:00

Monique Alfradique protagoniza peça sobre mulher contemporânea tentando encontrar seu lugar no mundo: Representa todas nós

Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, a atriz ainda comentou sobre o tempo que contracenou ao lado do saudoso Paulo Gustavo

Letícia Giollo

Divulgação

Ansiedade, impulsividade, fracassos profissionais, decepções amorosas... Nada disso promete abalar a personagem de Monique Alfradique na peça Como Ter Uma Vida Quase Normal. Inspirada no livro homônimo, a comédia narra a história de uma mulher contemporânea que, apesar do turbilhão de experiências negativas, permanece em busca de seu lugar no mundo. Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, a atriz conversou sobre o espetáculo, a experiência de voltar aos palcos depois da pandemia, e ainda relembrou dos tempos que contracenou ao lado do saudoso Paulo Gustavo.

Sempre quis fazer um monólogo, acho incrível o formato, e a troca que ele proporciona com o público. Em 2015, ganhei o livro Como Ter Uma Vida Normal Sendo Louca, das autoras Camila Fremder e Jana Rosa, achei um humor contemporâneo, inteligente e irônico, e foi quando comecei a pensar na possibilidade de adaptação para o meu primeiro monólogo. Até que conheci o Rafael Primot [diretor da peça] nas gravações de Deus Salve o Rei, conversávamos muito e era mútuo o desejo de fazermos teatro juntos, então falei para ele sobre este possível projeto, ele topou e fez uma adaptação incrível, acrescentei com algumas pitadas do meu humor até chegar no formato que temos hoje, contou.

Além de ser a protagonista da trama, Monique também se envolveu na parte de produção executiva, e teve a oportunidade de adicionar diversas experiências pessoais no projeto.

Minha personagem é uma mulher moderna, autêntica, impulsiva e dona do seu destino, que já passou por decepções amorosas, fracassos profissionais e péssimas experiências virtuais, mas ainda sim, segue determinada em tentar levar uma vida normal, mesmo precisando lidar com algumas pressões da sociedade. Tive a oportunidade de colocar algumas das minhas experiências pessoais nela, além de acompanhar a adaptação do Rafael, isso me trouxe uma forte conexão com o papel, mas acredito que a personagem representa todas nós, as mulheres atuais, por enfrentar muitos dilemas que precisamos passar durante a vida, e isso me ajudou muito a construir essa personagem. Além do Rafa explorar algumas habilidades que tenho como sapatear e tocar piano.

Com o enredo totalmente atual, a peça também aborda as crises existenciais que assolam os 30 e poucos anos de idade, afinal, quem nunca se perguntou: Venci na vida? Sou amada? Sou verdadeiramente independente? Monique confessou que também já teve momentos em que a ansiedade bateu mais forte e deu a dica de como desacelerar:

O mundo que a gente vive nos deixa ansiosos. Mas já fui mais, achei no yoga e na meditação uma forma de autoconhecimento que me ajudam a encontrar o equilíbrio para conseguir lidar com as situações difíceis de uma forma mais tranquila e racional. Foi um caminho de desaceleração, disse.

Por conta da quarentena e os reflexos da pandemia da Covid-19 no mundo, ela ficou um tempo longe dos palcos, mas, agora que voltou, já mandou avisar que está muito feliz e cheia das novidades.

É uma sensação incrível! Comecei minha carreira no teatro e tenho uma grande paixão pelo palco, estava com muitas saudades de ter o contato novamente com o público, poder retornar com todos os protocolos necessários, me faz muito feliz e realizada, principalmente por se tratar de um projeto que sempre quis participar, retornar com o monólogo me fez ter esperança de dias melhores. Além da peça em cartaz, também estou no longa Reação em Cadeia, dirigido por Márcio Garcia, que estreou recentemente. Para o futuro, tenho novos projetos para estrear, como os longas Virando à Mesa e Bem-vindo à Quixeramobim. Também quero continuar interpretando personagens que me desafiem e me façam aprender com as novas experiências.

No passado, Monique trabalhou em alguns projetos de comédia ao lado do saudoso Paulo Gustavo, que morreu por conta do coronavírus em maio desde ano, sobre o humorista, ela dispara:

O Paulo foi uma das pessoas mais geniais que já conheci, tenho inúmeros momentos especiais guardados na memória, trabalhar com ele era incrível, seu humor sempre foi contagiante e transformador. E é isso que levo comigo, e a saudade imensa!

Como Ter Uma Vida Quase Normal está em cartaz até o dia 14 de novembro no Teatro das Artes, do Shopping Eldorado, em São Paulo. 

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Monique Alfradique protagoniza peça sobre mulher contemporânea tentando encontrar seu lugar no mundo: <I>Representa todas nós</i>

Monique Alfradique protagoniza peça sobre mulher contemporânea tentando encontrar seu lugar no mundo: Representa todas nós

19/Abr/

Ansiedade, impulsividade, fracassos profissionais, decepções amorosas... Nada disso promete abalar a personagem de Monique Alfradique na peça Como Ter Uma Vida Quase Normal. Inspirada no livro homônimo, a comédia narra a história de uma mulher contemporânea que, apesar do turbilhão de experiências negativas, permanece em busca de seu lugar no mundo. Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, a atriz conversou sobre o espetáculo, a experiência de voltar aos palcos depois da pandemia, e ainda relembrou dos tempos que contracenou ao lado do saudoso Paulo Gustavo.

Sempre quis fazer um monólogo, acho incrível o formato, e a troca que ele proporciona com o público. Em 2015, ganhei o livro Como Ter Uma Vida Normal Sendo Louca, das autoras Camila Fremder e Jana Rosa, achei um humor contemporâneo, inteligente e irônico, e foi quando comecei a pensar na possibilidade de adaptação para o meu primeiro monólogo. Até que conheci o Rafael Primot [diretor da peça] nas gravações de Deus Salve o Rei, conversávamos muito e era mútuo o desejo de fazermos teatro juntos, então falei para ele sobre este possível projeto, ele topou e fez uma adaptação incrível, acrescentei com algumas pitadas do meu humor até chegar no formato que temos hoje, contou.

Além de ser a protagonista da trama, Monique também se envolveu na parte de produção executiva, e teve a oportunidade de adicionar diversas experiências pessoais no projeto.

Minha personagem é uma mulher moderna, autêntica, impulsiva e dona do seu destino, que já passou por decepções amorosas, fracassos profissionais e péssimas experiências virtuais, mas ainda sim, segue determinada em tentar levar uma vida normal, mesmo precisando lidar com algumas pressões da sociedade. Tive a oportunidade de colocar algumas das minhas experiências pessoais nela, além de acompanhar a adaptação do Rafael, isso me trouxe uma forte conexão com o papel, mas acredito que a personagem representa todas nós, as mulheres atuais, por enfrentar muitos dilemas que precisamos passar durante a vida, e isso me ajudou muito a construir essa personagem. Além do Rafa explorar algumas habilidades que tenho como sapatear e tocar piano.

Com o enredo totalmente atual, a peça também aborda as crises existenciais que assolam os 30 e poucos anos de idade, afinal, quem nunca se perguntou: Venci na vida? Sou amada? Sou verdadeiramente independente? Monique confessou que também já teve momentos em que a ansiedade bateu mais forte e deu a dica de como desacelerar:

O mundo que a gente vive nos deixa ansiosos. Mas já fui mais, achei no yoga e na meditação uma forma de autoconhecimento que me ajudam a encontrar o equilíbrio para conseguir lidar com as situações difíceis de uma forma mais tranquila e racional. Foi um caminho de desaceleração, disse.

Por conta da quarentena e os reflexos da pandemia da Covid-19 no mundo, ela ficou um tempo longe dos palcos, mas, agora que voltou, já mandou avisar que está muito feliz e cheia das novidades.

É uma sensação incrível! Comecei minha carreira no teatro e tenho uma grande paixão pelo palco, estava com muitas saudades de ter o contato novamente com o público, poder retornar com todos os protocolos necessários, me faz muito feliz e realizada, principalmente por se tratar de um projeto que sempre quis participar, retornar com o monólogo me fez ter esperança de dias melhores. Além da peça em cartaz, também estou no longa Reação em Cadeia, dirigido por Márcio Garcia, que estreou recentemente. Para o futuro, tenho novos projetos para estrear, como os longas Virando à Mesa e Bem-vindo à Quixeramobim. Também quero continuar interpretando personagens que me desafiem e me façam aprender com as novas experiências.

No passado, Monique trabalhou em alguns projetos de comédia ao lado do saudoso Paulo Gustavo, que morreu por conta do coronavírus em maio desde ano, sobre o humorista, ela dispara:

O Paulo foi uma das pessoas mais geniais que já conheci, tenho inúmeros momentos especiais guardados na memória, trabalhar com ele era incrível, seu humor sempre foi contagiante e transformador. E é isso que levo comigo, e a saudade imensa!

Como Ter Uma Vida Quase Normal está em cartaz até o dia 14 de novembro no Teatro das Artes, do Shopping Eldorado, em São Paulo.