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Publicada em 27/10/2021 às 20:08 | Atualizada em 27/10/2021 às 20:08

Mark Zuckerberg e esposa são processados por ex-funcionários por falta de pagamento e assédio; saiba mais!

As alegações são de dois anos atrás

Da Redação

Divulgação

Mark Zuckerberg e sua esposa Priscilla Chan estão sendo processados por dois ex-funcionários que afirmam ter sofrido discriminação, assédio sexual e por não terem sido pagos corretamente. As queixas foram apresentadas no mês de setembro no Tribunal Superior de São Francisco, nos Estados Unidos.

Mia King, um dos nomes que aparece nos documentos obtidos pela NBC News, alega ter sofrido constantemente assédio e discriminação racial e sexual. Ela é descrita nos documentos como uma mulher negra que faz parte da comunidade LGBTQIA+. Além dela, a outra acusação vem de um homem abertamente gay com epilepsia que não é identificado, mas é referido como John Doe.

Os documentos alegam que John trabalhou entre janeiro de 2017 e março de 2019 como um gerente de operações domésticas, enquanto Mia trabalhou com segurança entre maio de 2018 e fevereiro de 2019. 

Mia alega que comentário abertamente sexualizados eram dirigidos à funcionários homosexuais com frequência na presença dela, além disso muitos comentários inapropriados sobre os seios dela por parte de outros funcionários. Depois de um tempo ela reclamou sobre as condições de trabalho, inclusive que trabalhava fora do seu horário e não era compensada por isso, e a resposta que recebeu foi que ela deveria agir de acordo porque os homens estão na liderança e ali eles estavam no poder.

Já John alega que era insultado, ridicularizado, rebaixado, apalpado e agredido sexualmente pelos colegas de trabalho. Nos documentos também mostram que ele afirma ter trabalhado diversas vezes fora do seu horário, trabalhando mais de 40 horas por semana, e nunca recebeu a mais por isso. Ele também explicou que por conta da epilepsia ele sofria tremores nas mãos e nas pernas, e por vezes pediu para que não carregasse pesos e pode dar pausas depois de longos períodos de trabalho, mas que não era atendido.

Um porta voz da família Chan-Zuckerberg fez uma declaração à revista People sobre as acusações. Ben LaBolt, o porta voz, explica que depois de algumas semanas de investigações, as alegações não puderam ser provadas.

A família leva muito a sério as reclamações de má conduta no local de trabalho e investiga imediatamente todas essas questões. Acreditamos firmemente que esses funcionários foram tratados de forma justa e respeitosa e a família está confiante de que derrotará essas reivindicações, diz LaBolt.

- Conforme afirmamos anteriormente, quando essas alegações vazaram anonimamente para a mídia há mais de dois anos, seguimos um código de conduta rígido que exige o comportamento adequado de todos os membros de nossas equipes. É nossa expectativa que cada um de nossos funcionários adira a este código de conduta, completa.

Parece que Zuckerberg está tranquilo com as acusações, mas enquanto isso Mia e John pedem que sejam ouvidos diante de um júri e estão ansioso para poderem exercer o direito legal deles para que a verdade seja ouvida.

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20/Abr/

Mark Zuckerberg e sua esposa Priscilla Chan estão sendo processados por dois ex-funcionários que afirmam ter sofrido discriminação, assédio sexual e por não terem sido pagos corretamente. As queixas foram apresentadas no mês de setembro no Tribunal Superior de São Francisco, nos Estados Unidos.

Mia King, um dos nomes que aparece nos documentos obtidos pela NBC News, alega ter sofrido constantemente assédio e discriminação racial e sexual. Ela é descrita nos documentos como uma mulher negra que faz parte da comunidade LGBTQIA+. Além dela, a outra acusação vem de um homem abertamente gay com epilepsia que não é identificado, mas é referido como John Doe.

Os documentos alegam que John trabalhou entre janeiro de 2017 e março de 2019 como um gerente de operações domésticas, enquanto Mia trabalhou com segurança entre maio de 2018 e fevereiro de 2019. 

Mia alega que comentário abertamente sexualizados eram dirigidos à funcionários homosexuais com frequência na presença dela, além disso muitos comentários inapropriados sobre os seios dela por parte de outros funcionários. Depois de um tempo ela reclamou sobre as condições de trabalho, inclusive que trabalhava fora do seu horário e não era compensada por isso, e a resposta que recebeu foi que ela deveria agir de acordo porque os homens estão na liderança e ali eles estavam no poder.

Já John alega que era insultado, ridicularizado, rebaixado, apalpado e agredido sexualmente pelos colegas de trabalho. Nos documentos também mostram que ele afirma ter trabalhado diversas vezes fora do seu horário, trabalhando mais de 40 horas por semana, e nunca recebeu a mais por isso. Ele também explicou que por conta da epilepsia ele sofria tremores nas mãos e nas pernas, e por vezes pediu para que não carregasse pesos e pode dar pausas depois de longos períodos de trabalho, mas que não era atendido.

Um porta voz da família Chan-Zuckerberg fez uma declaração à revista People sobre as acusações. Ben LaBolt, o porta voz, explica que depois de algumas semanas de investigações, as alegações não puderam ser provadas.

A família leva muito a sério as reclamações de má conduta no local de trabalho e investiga imediatamente todas essas questões. Acreditamos firmemente que esses funcionários foram tratados de forma justa e respeitosa e a família está confiante de que derrotará essas reivindicações, diz LaBolt.

- Conforme afirmamos anteriormente, quando essas alegações vazaram anonimamente para a mídia há mais de dois anos, seguimos um código de conduta rígido que exige o comportamento adequado de todos os membros de nossas equipes. É nossa expectativa que cada um de nossos funcionários adira a este código de conduta, completa.

Parece que Zuckerberg está tranquilo com as acusações, mas enquanto isso Mia e John pedem que sejam ouvidos diante de um júri e estão ansioso para poderem exercer o direito legal deles para que a verdade seja ouvida.