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Publicada em 10/11/2021 às 01:00 | Atualizada em 09/11/2021 às 10:34

Kauan Ceglio revela como foi interpretar irmão de Suzane Von Richthofen: Fiquei chocado com tamanha crueldade

O ator estreou no cinema nacional no papel de Andreas Von Richthofen em A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais

Letícia Giollo

Divulgação

A morte dos pais de Suzane von Richthofen completou 19 anos no dia 31 de outubro deste ano. O caso que chocou o país em 2002, por conta da história delicada em que a filha arquitetou o assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia, ganhou dois filmes na plataforma de streaming Amazon Prime - A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais - e trouxe à tona a tragédia nas redes sociais. Os longas contam duas diferentes versões: um com Suzane, interpretada por Carla Diaz, narrando como tudo aconteceu e o outro com o namorado Daniel Cravinhos, vivido por Leonardo Bittencourt, dando o seu depoimento. Já Kauan Ceglio fez o papel de Andreas Von Richthofen, irmão da moça. Em entrevista exclusiva para o ESTRELANDO, o ator-mirim, de 15 anos de idade, entregou como foi trabalhar ao lado da atriz, abriu o jogo sobre a visão de Andreas nas duas versões e ainda ressaltou o desafio de interpretar uma história baseada em fatos reais.

Fiquei chocado com tamanha crueldade, mas sempre acreditei que histórias como essa devem ser lembradas para não serem repetidas, disparou.

Ceglio conseguiu o papel para viver o mais novo dos Richthofen nos filmes através de um teste de elenco. A princípio, Kauan fez uma self tape e, logo em seguida, foi chamado para o teste presencial. 

Eu conheci a história na época dos testes para os filmes, quando os meus pais me contaram o caso, para saber se eu tinha interesse em participar do teste. Fiquei chocado com tamanha crueldade, mas sempre acreditei que histórias como essa devem ser lembradas para não serem repetidas.

Os roteiros têm como base o processo que condenou Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos pela morte do casal. Com direção de Mauricio Eça e roteiros de Ilana Casoy e Raphael Montes, cada longa tem duração de aproximadamente 80 minutos e conta uma diferente versão dos assassinos.

O maior desafio era a concentração em cena, pois estávamos gravando dois filmes com visões diferentes ao mesmo tempo, isso necessitava de muita atenção de todos . Para interpretar o Andreas fiz uma preparação intensa com a preparadora de elenco Larissa Bracher , com o nosso diretor [ Eça], workshop com os autores [Casoy e Montes] e aulas de aeromodelismo para cenas reais de voo. Por ser uma história real, além de muito respeito, tivemos que ter muito estudo para sermos fiéis ao que foi relatado. A ideia inicial era fazer apenas um filme. No entanto, foi decidido gravar os dois, por causa dos diferentes depoimentos do crime. Iniciamos as gravações com dois roteiros. As histórias são controversas, porém nas duas versões o Andreas é relatado da mesma forma.

Na época do crime, o garoto tinha apenas 15 anos de idade quando viu sua vida mudar completamente por causa da irmã. Antes da tragédia, ele era apenas um pré-adolescente comum de classe alta que adorava aeromodelismo. Nas gravações, Kauan se identificou com a arte de planejar e edificar miniaturas de aeronaves - tanto que se tornou um de seus momentos favoritos do set.

A experiência de poder aprender pilotar aeromodelos e dirigir mobilete sem dúvida ficou marcada. O elenco tinha uma ótima interação e sintonia, que foram essenciais nas gravações.

Por fim, Ceglio ainda revelou como foi dividir tela com Carla Diaz:

A Carla é uma atriz incrível e uma pessoa encantadora, aprendi muito com ela. Nossa relação foi realmente de irmãos , ela tinha um grande cuidado comigo . Tenho um enorme carinho e admiração por ela.

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Kauan Ceglio revela como foi interpretar irmão de Suzane Von Richthofen: <I>Fiquei chocado com tamanha crueldade</i>

Kauan Ceglio revela como foi interpretar irmão de Suzane Von Richthofen: Fiquei chocado com tamanha crueldade

26/Abr/

A morte dos pais de Suzane von Richthofen completou 19 anos no dia 31 de outubro deste ano. O caso que chocou o país em 2002, por conta da história delicada em que a filha arquitetou o assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia, ganhou dois filmes na plataforma de streaming Amazon Prime - A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais - e trouxe à tona a tragédia nas redes sociais. Os longas contam duas diferentes versões: um com Suzane, interpretada por Carla Diaz, narrando como tudo aconteceu e o outro com o namorado Daniel Cravinhos, vivido por Leonardo Bittencourt, dando o seu depoimento. Já Kauan Ceglio fez o papel de Andreas Von Richthofen, irmão da moça. Em entrevista exclusiva para o ESTRELANDO, o ator-mirim, de 15 anos de idade, entregou como foi trabalhar ao lado da atriz, abriu o jogo sobre a visão de Andreas nas duas versões e ainda ressaltou o desafio de interpretar uma história baseada em fatos reais.

Fiquei chocado com tamanha crueldade, mas sempre acreditei que histórias como essa devem ser lembradas para não serem repetidas, disparou.

Ceglio conseguiu o papel para viver o mais novo dos Richthofen nos filmes através de um teste de elenco. A princípio, Kauan fez uma self tape e, logo em seguida, foi chamado para o teste presencial. 

Eu conheci a história na época dos testes para os filmes, quando os meus pais me contaram o caso, para saber se eu tinha interesse em participar do teste. Fiquei chocado com tamanha crueldade, mas sempre acreditei que histórias como essa devem ser lembradas para não serem repetidas.

Os roteiros têm como base o processo que condenou Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos pela morte do casal. Com direção de Mauricio Eça e roteiros de Ilana Casoy e Raphael Montes, cada longa tem duração de aproximadamente 80 minutos e conta uma diferente versão dos assassinos.

O maior desafio era a concentração em cena, pois estávamos gravando dois filmes com visões diferentes ao mesmo tempo, isso necessitava de muita atenção de todos . Para interpretar o Andreas fiz uma preparação intensa com a preparadora de elenco Larissa Bracher , com o nosso diretor [ Eça], workshop com os autores [Casoy e Montes] e aulas de aeromodelismo para cenas reais de voo. Por ser uma história real, além de muito respeito, tivemos que ter muito estudo para sermos fiéis ao que foi relatado. A ideia inicial era fazer apenas um filme. No entanto, foi decidido gravar os dois, por causa dos diferentes depoimentos do crime. Iniciamos as gravações com dois roteiros. As histórias são controversas, porém nas duas versões o Andreas é relatado da mesma forma.

Na época do crime, o garoto tinha apenas 15 anos de idade quando viu sua vida mudar completamente por causa da irmã. Antes da tragédia, ele era apenas um pré-adolescente comum de classe alta que adorava aeromodelismo. Nas gravações, Kauan se identificou com a arte de planejar e edificar miniaturas de aeronaves - tanto que se tornou um de seus momentos favoritos do set.

A experiência de poder aprender pilotar aeromodelos e dirigir mobilete sem dúvida ficou marcada. O elenco tinha uma ótima interação e sintonia, que foram essenciais nas gravações.

Por fim, Ceglio ainda revelou como foi dividir tela com Carla Diaz:

A Carla é uma atriz incrível e uma pessoa encantadora, aprendi muito com ela. Nossa relação foi realmente de irmãos , ela tinha um grande cuidado comigo . Tenho um enorme carinho e admiração por ela.