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Publicada em 31/01/2022 às 15:06 | Atualizada em 31/01/2022 às 15:26

Ex-namorada de Camila Pitanga foi detida e levada à delegacia por fazer topless

A produtora Beatriz Coelho estava em uma praia no Espírito Santo e chegou a ser algemada nos pés

Da Redação

Divulgação

Beatriz Coelho, ex-namorada de Camila Pitanga, foi detida e levada para uma delegacia por fazer topless - a produtora estava na Praia de Itapoã, em Vila Velha, no Espírito Santo. 

Ela chegou a ter algemas colocadas em seus pés. 

Após ser liberada, Beatriz explicou o caso e mostrou sua indignação em seu Instagram. De acordo com ela, havia na mesma delegacia um homem sem camisa, que não foi repreendido. A produtora pontuou a diferença entre homens e mulheres na sociedade.

- O mais irônico é que ao meu lado na delegacia tinha um homem aguardando sem camisa. Nem dentro de uma delegacia um homem precisa estar vestido, declarou.

Nos stories do Instagram anteriores, Coelho postou uma foto fazendo topless e cobrindo seus seios uma tarja em que se encontrava escrito : O que pode acontecer com uma mulher que faz topless no Brasil?

Em entrevista ao jornal O Globo, Beatriz detalhou o ocorrido. 

- Chegaram dois homens sem portar máscara corretamente, alegando que receberam denúncias de moradores da região. Estávamos [Beatriz e uma amiga] há aproximadamente três horas na praia, sem blusa. Os policiais chegaram após as 17h, quando as pessoas estavam indo embora. Solicitamos uma mulher e com ela chegaram mais uns três policiais e duas viaturas. Fomos levadas para a delegacia pelos dois homens que nos abordaram. Antes de entrar no carro perguntei à policial se ela iria com a gente e ela disse que sim, em outro carro, porém isso não aconteceu lidamos o tempo inteiro com homens completamente despreparados, ela disse ao portal. 

A produtora e sua amiga ficaram mais de duas horas aguardando na delegacia. 

- Afirmaram que era um procedimento padrão e que todas as pessoas aguardando naquela sala usam algema. Questionamos pelo fato de não estarmos resistindo e não apresentarmos nenhum risco, ele se irritou e disse que já estava sendo legal com a gente porque só estava algemando os pés e não as mãos e os pés, como deveria fazer, contou ao site. 

Coelho terminou seu depoimento ao jornal explicando como o policial arrancou seu celular de suas mãos e o entregou a sua amiga, cuja entrada não foi permitida na sala em que Beatriz aguardava.

- O policial começou a gritar diversas ofensas à amiga que estava nos defendendo. Poucos minutos depois nos liberaram sem qualquer registro ou orientação. Nos deram um termo de liberação para assinar. Solicitamos uma cópia e nos foi dito que não iriam dar cópia. Eu pedi para tirar uma foto do termo. A mesma amiga que estava do lado de fora entrou para fotografar e o policial arrancou o papel da mão dela dizendo que se encher o saco não vai fotografar porra nenhuma, amassando o termo. 

- Eu precisei pedir a ele com muita calma para que me deixasse tirar a foto, já que o termo era o único registro oficial da nossa ida à delegacia. O que passamos ontem não foi motivado apenas por machismo, mas também por homofobia, misoginia e gordofobia, visto que as duas pessoas sem blusa eram corpos lgbtqia+ e a pessoa que estava comigo era um corpo gordo.

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Ex-namorada de Camila Pitanga foi detida e levada à delegacia por fazer <i>topless</i>

Ex-namorada de Camila Pitanga foi detida e levada à delegacia por fazer topless

28/Abr/

Beatriz Coelho, ex-namorada de Camila Pitanga, foi detida e levada para uma delegacia por fazer topless - a produtora estava na Praia de Itapoã, em Vila Velha, no Espírito Santo. 

Ela chegou a ter algemas colocadas em seus pés. 

Após ser liberada, Beatriz explicou o caso e mostrou sua indignação em seu Instagram. De acordo com ela, havia na mesma delegacia um homem sem camisa, que não foi repreendido. A produtora pontuou a diferença entre homens e mulheres na sociedade.

- O mais irônico é que ao meu lado na delegacia tinha um homem aguardando sem camisa. Nem dentro de uma delegacia um homem precisa estar vestido, declarou.

Nos stories do Instagram anteriores, Coelho postou uma foto fazendo topless e cobrindo seus seios uma tarja em que se encontrava escrito : O que pode acontecer com uma mulher que faz topless no Brasil?

Em entrevista ao jornal O Globo, Beatriz detalhou o ocorrido. 

- Chegaram dois homens sem portar máscara corretamente, alegando que receberam denúncias de moradores da região. Estávamos [Beatriz e uma amiga] há aproximadamente três horas na praia, sem blusa. Os policiais chegaram após as 17h, quando as pessoas estavam indo embora. Solicitamos uma mulher e com ela chegaram mais uns três policiais e duas viaturas. Fomos levadas para a delegacia pelos dois homens que nos abordaram. Antes de entrar no carro perguntei à policial se ela iria com a gente e ela disse que sim, em outro carro, porém isso não aconteceu lidamos o tempo inteiro com homens completamente despreparados, ela disse ao portal. 

A produtora e sua amiga ficaram mais de duas horas aguardando na delegacia. 

- Afirmaram que era um procedimento padrão e que todas as pessoas aguardando naquela sala usam algema. Questionamos pelo fato de não estarmos resistindo e não apresentarmos nenhum risco, ele se irritou e disse que já estava sendo legal com a gente porque só estava algemando os pés e não as mãos e os pés, como deveria fazer, contou ao site. 

Coelho terminou seu depoimento ao jornal explicando como o policial arrancou seu celular de suas mãos e o entregou a sua amiga, cuja entrada não foi permitida na sala em que Beatriz aguardava.

- O policial começou a gritar diversas ofensas à amiga que estava nos defendendo. Poucos minutos depois nos liberaram sem qualquer registro ou orientação. Nos deram um termo de liberação para assinar. Solicitamos uma cópia e nos foi dito que não iriam dar cópia. Eu pedi para tirar uma foto do termo. A mesma amiga que estava do lado de fora entrou para fotografar e o policial arrancou o papel da mão dela dizendo que se encher o saco não vai fotografar porra nenhuma, amassando o termo. 

- Eu precisei pedir a ele com muita calma para que me deixasse tirar a foto, já que o termo era o único registro oficial da nossa ida à delegacia. O que passamos ontem não foi motivado apenas por machismo, mas também por homofobia, misoginia e gordofobia, visto que as duas pessoas sem blusa eram corpos lgbtqia+ e a pessoa que estava comigo era um corpo gordo.