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Publicada em 11/03/2022 às 17:13 | Atualizada em 11/03/2022 às 17:13

Repleto de parcerias, Lauana Prado lança segunda parte do álbum Natural: É dar a oportunidade para a música brasileira se conversar

A produção conta com nomes, como Paula Fernandes, Vitor Kley e Dilsinho

Mariana Pacheco

Divulgação

Lauana Prado lançou na última quinta-feira, dia 10, a segunda e última parte do álbum Natural. Para completar a produção, a artista lançou mais nove músicas do álbum, que vem acompanhado de uma série documental. Em entrevista coletiva onde o ESTRELANDO participou, a sertaneja contou um pouco sobre a produção do álbum e as parcerias.

- Volume dois é tudo o que a gente estava gravando de mais legal, de mais grandioso. O repertório tem de tudo, muito do romântico e de animado também. Natural também teve a missão de cumprir essa diversidade artística. É uma álbum que traz essa pluralidade musical, mas também é fresco e conseguimos trazer esses novos discursos que eu nunca tinha tratado antes. 

Para a gravação das faixas, Lauana voltou às suas raízes em Tocantins, onde foi feita toda a produção e, inclusive, esse processo é tratado no documentário.

- Foi um momento muito propício para que a gente conseguisse desconstruir o que as pessoas pensam que é a gravação e produção de um álbum. Eu mesma gosto muito de ver os documentários, sou muito apreciadora e consumidora desse conteúdo, e pensei: Eu preciso trazer isso para o Brasil e para o sertanejo. Natural é a a minha necessidade e vontade de me reconectar com as minhas raízes em um momento de grade fragilidade [pandemia]. É uma alegria muito grande! É um conteúdo que vem para somar, mas para mim também teve a missão de mostrar para as pessoas que trabalham e não trabalham com música como funciona esse processo, explicou ela sobre o documentário.

Uma das partes surpreendentes do álbum é grande quantidade de parcerias, sendo até com artistas de gêneros musicais diferentes da sertaneja.

- Meus trabalhos sempre tem muita essa esfera de participações e acho que isso é dar a oportunidade para a música brasileira se conversar. Faço muita questão de fazer isso, de quebrar esses muros e eu tenho uma experiência musical muito ampla ao longo da minha carreira, não só sertanejo, mas o rock, o reggae, o jazz.

A cantora chamou Dilsinho, Vitor Kley, Dennis DJ, a dupla Juan Marcus e Vinícius e também Paula Fernandes. 

- No geral, quando vou fazer os convites para o feats, o principal critério é eu acompanhar e gostar do artista. Com muitos deles acabo tendo o primeiro contato e ali a gente começa a se conectar. Eu prefiro ter esse contato bem humano, então esses artistas que foram escolhidos para esse projeto, são artistas que eu amo demais e eles também tiveram essa vontade de estar perto, são artistas que amam a arte e a música em primeiro lugar e por isso depositam o seu coração.

Em um mundo sertanejo majoritariamente composto por homens, Lauana fala sobre a importância da representatividade feminina neste gênero musical.

- Saber que hoje eu também, de certa forma, consigo ser a referência para essa nova geração de mulheres, é uma honra muito grande. Mas também é uma responsabilidade muito grande, trazer qualidade, mostrar o comprometimento. Eu me sinto nessa responsabilidade de ter muita consciência de que se trata de uma trabalho que tem que ser feito com muita paciência, resiliência, dedicação, e eu preciso mostrar isso, mas também faço questão de mostrar que não é impossível.

Uma grande parceria é entre as duas sertanejas, Lauana e Paula Fernandes, na música Pedra E Água. Para a autora do álbum, o feat foi uma grande realização.

 - Paula Fernandes é música sertaneja clássica. Paula é uma grande referência para mim, é uma voz que deu voz para muitas de nós. Eu já conhecia o trabalho e ela foi conhecendo o meu trabalho ao longo do projeto e aconteceu com uma naturalidade muito grande. 

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Repleto de parcerias, Lauana Prado lança segunda parte do álbum Natural: É dar a oportunidade para a música brasileira se conversar

06/Jun/

Lauana Prado lançou na última quinta-feira, dia 10, a segunda e última parte do álbum Natural. Para completar a produção, a artista lançou mais nove músicas do álbum, que vem acompanhado de uma série documental. Em entrevista coletiva onde o ESTRELANDO participou, a sertaneja contou um pouco sobre a produção do álbum e as parcerias.

- Volume dois é tudo o que a gente estava gravando de mais legal, de mais grandioso. O repertório tem de tudo, muito do romântico e de animado também. Natural também teve a missão de cumprir essa diversidade artística. É uma álbum que traz essa pluralidade musical, mas também é fresco e conseguimos trazer esses novos discursos que eu nunca tinha tratado antes. 

Para a gravação das faixas, Lauana voltou às suas raízes em Tocantins, onde foi feita toda a produção e, inclusive, esse processo é tratado no documentário.

- Foi um momento muito propício para que a gente conseguisse desconstruir o que as pessoas pensam que é a gravação e produção de um álbum. Eu mesma gosto muito de ver os documentários, sou muito apreciadora e consumidora desse conteúdo, e pensei: Eu preciso trazer isso para o Brasil e para o sertanejo. Natural é a a minha necessidade e vontade de me reconectar com as minhas raízes em um momento de grade fragilidade [pandemia]. É uma alegria muito grande! É um conteúdo que vem para somar, mas para mim também teve a missão de mostrar para as pessoas que trabalham e não trabalham com música como funciona esse processo, explicou ela sobre o documentário.

Uma das partes surpreendentes do álbum é grande quantidade de parcerias, sendo até com artistas de gêneros musicais diferentes da sertaneja.

- Meus trabalhos sempre tem muita essa esfera de participações e acho que isso é dar a oportunidade para a música brasileira se conversar. Faço muita questão de fazer isso, de quebrar esses muros e eu tenho uma experiência musical muito ampla ao longo da minha carreira, não só sertanejo, mas o rock, o reggae, o jazz.

A cantora chamou Dilsinho, Vitor Kley, Dennis DJ, a dupla Juan Marcus e Vinícius e também Paula Fernandes. 

- No geral, quando vou fazer os convites para o feats, o principal critério é eu acompanhar e gostar do artista. Com muitos deles acabo tendo o primeiro contato e ali a gente começa a se conectar. Eu prefiro ter esse contato bem humano, então esses artistas que foram escolhidos para esse projeto, são artistas que eu amo demais e eles também tiveram essa vontade de estar perto, são artistas que amam a arte e a música em primeiro lugar e por isso depositam o seu coração.

Em um mundo sertanejo majoritariamente composto por homens, Lauana fala sobre a importância da representatividade feminina neste gênero musical.

- Saber que hoje eu também, de certa forma, consigo ser a referência para essa nova geração de mulheres, é uma honra muito grande. Mas também é uma responsabilidade muito grande, trazer qualidade, mostrar o comprometimento. Eu me sinto nessa responsabilidade de ter muita consciência de que se trata de uma trabalho que tem que ser feito com muita paciência, resiliência, dedicação, e eu preciso mostrar isso, mas também faço questão de mostrar que não é impossível.

Uma grande parceria é entre as duas sertanejas, Lauana e Paula Fernandes, na música Pedra E Água. Para a autora do álbum, o feat foi uma grande realização.

 - Paula Fernandes é música sertaneja clássica. Paula é uma grande referência para mim, é uma voz que deu voz para muitas de nós. Eu já conhecia o trabalho e ela foi conhecendo o meu trabalho ao longo do projeto e aconteceu com uma naturalidade muito grande.