Juliana Paes revela reação ao receber convite para interpretar Maria Marruá em Pantanal: Começamos quando?
29/Abr/
Juliana Paes sempre foi uma grande fã de Pantanal e guardava na memória com carinho o período em que a novela foi televisionada pela primeira vez em 1990. Por isso, quando recebeu o convite para interpretar Maria Marruá no remake, a atriz conta que levou segundos para aceitar o desafio.
Em entrevista coletiva, da qual o ESTRELANDO fez parte, ela declara:
- Como muitos brasileiros da minha geração, pantanal esta num lugar de memória afetiva, esta num lugar de conforto, de casa. Eu lembro exatamente da posição do meu pai e da minha mãe sentados, da cor do sofá onde eles ficavam sentados, eu lembro de as vezes não estar na sala com eles, mas de ouvir aquela música ecoar na casa inteira. Era um atmosfera diferente na casa das pessoas. Quando o papa [Rogério Gomes, diretor da novela] me ligou e falou que era a Maria Marruá eu disse: Começamos quando? Quando é que a gente viaja. [...] O desafio por ser um personagem de uma atriz que eu admiro tanto, de quem eu sou fã e a história também.
Maria Marruá foi vivida por Cássia Kis em 1990.
Mas o desafio não parou por aí. Depois da preparação, Juliana conta que a equipe teve todo um trabalho de caracterização. Afinal, sua personagem precisava ter a aparência de uma mulher sofria, que carrega na pele a ação do tempo.
- O personagem acontece mesmo depois que você coloca a roupa, e você se vê com o cabelo pronto e a maquiagem pronta. A gente começou a imaginar como seria o rosto de uma mulher que nunca se protegeu do sol, que nunca teve acesso a filtro soltar, nem sempre teve acesso a um chapéu. Como seria a pele? Marcas de expressão. Como fazer isso de uma maneira que fique natural, que não precise usar prótese. É uma linha muito tênue entre algo que de credibilidade e que some sem atrapalhar. Caracterização não pode atrapalhar. Então a gente foi pensando nessas linhas de expressões marcadas, nessa sobrancelha que você deixa crescer e não faz. Nos cabelos brancos que a gente deixou surgir, era o meu cabelo branco natural que ia dando a linha pros outros que iam se fazendo. E aos poucos a gente foi desenhando. [...] Não é uma mulher que não se cuida, é uma mulher onde o tempo ágil, onde o sol ágil.
E finaliza:
- E ai você se olha no espelho, e o personagem vem.
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