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Publicada em 03/05/2022 às 00:00 | Atualizada em 03/05/2022 às 20:58

Audiossérie do Batman marca primeiro trabalho de Camila e Rocco Pitanga juntos e traz uma nova versão do herói: Embaralhamos a história

O novo projeto do Spotify ainda tem Tainá Müller como Barbara Gordon e Batman negro em destaque

Letícia Giollo

AgNews

Alô, alô… chamando todos os fãs de Batman para mergulharem em uma Gothan City inovadora. Como? Através da nova audiossérie do morcegão que estreia nesta terça-feira, dia 3, no Spotify. A plataforma reuniu o elenco de Batman - Despertar no evento de lançamento em São Paulo, e o ESTRELANDO esteve presente para conferir todas as novidades do novo projeto. Rocco Pitanga, que dá voz a Bruce Wayne; Camila Pitanga, intérprete de Kell; e Tainá Müller, a nova Barbara Gordon, revelaram detalhes sobre seus personagens, assim como curiosidades da gravação.

A produção é uma história inédita de Bruce Wayne, que não tem nenhuma memória de que um dia já foi o Cavaleiro das Trevas. Nos primeiros episódios, ele é um patologista forense, responsável por fazer a autópsia no corpo da mais recente vítima do serial killer que aterroriza a cidade, o Ceifador. Apesar de ter a ajuda de sua assistente, Kell, Bruce fica cada vez mais obcecado com o assassino, e o Dr. Thomas Wayne, chefe do Hospital de Gotham City, determina que o filho precisa se afastar do trabalho. Sem poder contar com Batman, Barbara Gordon precisa da ajuda do segundo detetive mais inteligente: o Charada. Envolvente, não é mesmo? Este é o primeiro projeto vindo da parceria entre Spotify, Warner Bros. e DC, prometendo apresentar uma experiência nunca antes vista… ou melhor, ouvida. E detalhe: o encontro dos personagens Bruce e Kell marca o primeiro projeto em que os irmãos Camila e Rocco Pitanga trabalham juntos. Além, é claro, de trazer grande representatividade com o Batman negro em destaque.

-  Não posso deixar de falar que é a primeira vez que estou contracenando com o meu irmão. Fiquei extremamente orgulhosa de vê-lo como protagonista. Com lagriminhas nos olhos mesmo. Ele é um grande ator e personificou o Batman de uma maneira! Quando eu ouvi a voz dele pela primeira vez, não parecia humana. Pensei até que ele tinha usado sintetizador porque era um grave surpreendente. De fato, o meu irmão tem uma voz muito bonita, aliás, é de família, desculpa! [risos], elogiou Camila.

- Foi incrível ter a minha irmã ao meu lado. Eu admiro muito a Camila como atriz e o processo dela para chegar nos personagens com muita humildade e experiência. Tê-la nesse trabalho nos deu uma oportunidade de troca muito boa, contracenar ouvindo a voz objetiva e concreta dela me ajudou, completou Rocco.

Taína não ficou de fora e também rasgou elogios aos irmãos:

- Conheço a Camila há muitos anos, então, eu também me considero um pouco irmã. Mas tive o prazer de contracenar com o Rocco pela primeira vez e foi muito legal a nossa troca. Eu vivia mandando mensagem para a Camila, falando: Que família incrível!

Por sinal, a intérprete de Barbara Gordon, filha do Comissário da polícia de Gotham, já tem experiência no mundo policial. Isso porque Tainá viveu a protagonista da série Bom dia, Verônica, da Netflix.

- Ah, polícia é comigo mesmo [risos]. Nos últimos anos, o universo policial tomou bastante conta de mim, o que acabou me ajudando na construção da Barbara. Na época [das gravações de Bom dia, Verônica], eu acabei fazendo laboratório em delegacia, por isso sei - mais ou menos - como funciona a dinâmica. Tudo isto, é claro, ajuda pois a Barbara está neste ambiente. Porém, ela e a Verônica tem uma diferença muito grande. A Verônica é uma personagem sombria, mas a Barbara é mais... ela está em outro lugar, disparou.

Rocco, por sua vez, explicou que Bruce Wayne está mais diferente do que nunca - e quebrando todos os paradigmas.

- A gente está acostumado a vê-lo nos filmes como um playboy milionário e, aqui, ele aparece como um patologista forense. A trajetória do personagem é bem incomum. [...] Além disso, trazer o Batman negro ajuda no empoderamento e na autoestima. Afinal, por que o Batman não poderia ser negro? É um personagem comum que luta para defender o coletivo. Quebrar o lugar estereotipado do homem negro é um grande passo apesar de ainda ser um processo lento. É só a voz, as pessoas ainda não veem a imagem, então, cada um pode imaginar o personagem como quiser, mas já inspira positivamente, é claro. Eu sinto que tenho uma responsabilidade muito grande.. Sinto o peso de não errar e estou super feliz de atravessar esse momento de quebra de paradigmas junto com o personagem. Tem uma simbologia muito forte.

O ator teve ainda a ajuda das filhas, Bruna e Amanda:

- Tive ajuda delas para construir o personagem e minha irmã comigo. Tudo aqui foi novo para mim. É uma linha narrativa incrível, muito diferente.

- Sim! Quem é viciado em Batman e conhece toda a história dele, sentirá um grande impacto. Nós embaralhamos toda a história… é um verdadeiro jogo de cartas. A trama é uma provocação à origem do herói. Então, imagino que terá um primeiro momento em que os fãs ficarão: O que? Não, para! A história não é assim, adicionou Camila.

- Foi o trabalho mais visceral que já fiz! É uma atualização de Batman em vários níveis, concordou Tainá.

E não pense que é moleza gravar uma audiossérie, viu! Müller entregou qual foi o maior desafio:

- A maior responsabilidade é transmitir a cena pela voz. Não existe olhar, não tem gesto... o ouvinte não vai ver o seu corpo. Então, é tudo na voz. Como é que você traduz um olhar pela voz, sabe? É um raciocínio totalmente diferente do audiovisual.

Camila, por sua vez, teve que encarar uma missão extra: a tecnologia.

- Eu sou a analógica do grupo [risos]. Eles ofereceram um iPad para não captar o som dos atores virando as páginas do roteiro. Não deu para mim, gente. Eu precisava do papel, anotar, riscar… Além de encenar, precisei ter a concentração de virar a folha minuciosamente sem fazer barulho. Fora que outros sons poderiam ser captados, como o da barriga roncando e outra coisinha que vocês já devem imaginar, brincou.

Batman - Despertar é a terceira série original de ficção da plataforma com episódios inéditos semanalmente. Durante a coletiva, muito se falou sobre o formato do projeto ser uma reinvenção das radionovelas, famosas nos anos 40. Daniel Rezende, diretor da audiossérie, disparou:

- O mundo é cíclico e é normal voltarmos a comparar este tipo de produção com a radionovela. Apesar disso, eu não fui olhar para o passado, eu queria dirigir uma história que parecia um filme de olhos fechados. Batman - Despertar não é uma dublagem e nem uma animação… é uma audiossérie, algo que estamos reinventando agora. Uma nova maneira de consumir histórias.

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19/Abr/

Alô, alô… chamando todos os fãs de Batman para mergulharem em uma Gothan City inovadora. Como? Através da nova audiossérie do morcegão que estreia nesta terça-feira, dia 3, no Spotify. A plataforma reuniu o elenco de Batman - Despertar no evento de lançamento em São Paulo, e o ESTRELANDO esteve presente para conferir todas as novidades do novo projeto. Rocco Pitanga, que dá voz a Bruce Wayne; Camila Pitanga, intérprete de Kell; e Tainá Müller, a nova Barbara Gordon, revelaram detalhes sobre seus personagens, assim como curiosidades da gravação.

A produção é uma história inédita de Bruce Wayne, que não tem nenhuma memória de que um dia já foi o Cavaleiro das Trevas. Nos primeiros episódios, ele é um patologista forense, responsável por fazer a autópsia no corpo da mais recente vítima do serial killer que aterroriza a cidade, o Ceifador. Apesar de ter a ajuda de sua assistente, Kell, Bruce fica cada vez mais obcecado com o assassino, e o Dr. Thomas Wayne, chefe do Hospital de Gotham City, determina que o filho precisa se afastar do trabalho. Sem poder contar com Batman, Barbara Gordon precisa da ajuda do segundo detetive mais inteligente: o Charada. Envolvente, não é mesmo? Este é o primeiro projeto vindo da parceria entre Spotify, Warner Bros. e DC, prometendo apresentar uma experiência nunca antes vista… ou melhor, ouvida. E detalhe: o encontro dos personagens Bruce e Kell marca o primeiro projeto em que os irmãos Camila e Rocco Pitanga trabalham juntos. Além, é claro, de trazer grande representatividade com o Batman negro em destaque.

-  Não posso deixar de falar que é a primeira vez que estou contracenando com o meu irmão. Fiquei extremamente orgulhosa de vê-lo como protagonista. Com lagriminhas nos olhos mesmo. Ele é um grande ator e personificou o Batman de uma maneira! Quando eu ouvi a voz dele pela primeira vez, não parecia humana. Pensei até que ele tinha usado sintetizador porque era um grave surpreendente. De fato, o meu irmão tem uma voz muito bonita, aliás, é de família, desculpa! [risos], elogiou Camila.

- Foi incrível ter a minha irmã ao meu lado. Eu admiro muito a Camila como atriz e o processo dela para chegar nos personagens com muita humildade e experiência. Tê-la nesse trabalho nos deu uma oportunidade de troca muito boa, contracenar ouvindo a voz objetiva e concreta dela me ajudou, completou Rocco.

Taína não ficou de fora e também rasgou elogios aos irmãos:

- Conheço a Camila há muitos anos, então, eu também me considero um pouco irmã. Mas tive o prazer de contracenar com o Rocco pela primeira vez e foi muito legal a nossa troca. Eu vivia mandando mensagem para a Camila, falando: Que família incrível!

Por sinal, a intérprete de Barbara Gordon, filha do Comissário da polícia de Gotham, já tem experiência no mundo policial. Isso porque Tainá viveu a protagonista da série Bom dia, Verônica, da Netflix.

- Ah, polícia é comigo mesmo [risos]. Nos últimos anos, o universo policial tomou bastante conta de mim, o que acabou me ajudando na construção da Barbara. Na época [das gravações de Bom dia, Verônica], eu acabei fazendo laboratório em delegacia, por isso sei - mais ou menos - como funciona a dinâmica. Tudo isto, é claro, ajuda pois a Barbara está neste ambiente. Porém, ela e a Verônica tem uma diferença muito grande. A Verônica é uma personagem sombria, mas a Barbara é mais... ela está em outro lugar, disparou.

Rocco, por sua vez, explicou que Bruce Wayne está mais diferente do que nunca - e quebrando todos os paradigmas.

- A gente está acostumado a vê-lo nos filmes como um playboy milionário e, aqui, ele aparece como um patologista forense. A trajetória do personagem é bem incomum. [...] Além disso, trazer o Batman negro ajuda no empoderamento e na autoestima. Afinal, por que o Batman não poderia ser negro? É um personagem comum que luta para defender o coletivo. Quebrar o lugar estereotipado do homem negro é um grande passo apesar de ainda ser um processo lento. É só a voz, as pessoas ainda não veem a imagem, então, cada um pode imaginar o personagem como quiser, mas já inspira positivamente, é claro. Eu sinto que tenho uma responsabilidade muito grande.. Sinto o peso de não errar e estou super feliz de atravessar esse momento de quebra de paradigmas junto com o personagem. Tem uma simbologia muito forte.

O ator teve ainda a ajuda das filhas, Bruna e Amanda:

- Tive ajuda delas para construir o personagem e minha irmã comigo. Tudo aqui foi novo para mim. É uma linha narrativa incrível, muito diferente.

- Sim! Quem é viciado em Batman e conhece toda a história dele, sentirá um grande impacto. Nós embaralhamos toda a história… é um verdadeiro jogo de cartas. A trama é uma provocação à origem do herói. Então, imagino que terá um primeiro momento em que os fãs ficarão: O que? Não, para! A história não é assim, adicionou Camila.

- Foi o trabalho mais visceral que já fiz! É uma atualização de Batman em vários níveis, concordou Tainá.

E não pense que é moleza gravar uma audiossérie, viu! Müller entregou qual foi o maior desafio:

- A maior responsabilidade é transmitir a cena pela voz. Não existe olhar, não tem gesto... o ouvinte não vai ver o seu corpo. Então, é tudo na voz. Como é que você traduz um olhar pela voz, sabe? É um raciocínio totalmente diferente do audiovisual.

Camila, por sua vez, teve que encarar uma missão extra: a tecnologia.

- Eu sou a analógica do grupo [risos]. Eles ofereceram um iPad para não captar o som dos atores virando as páginas do roteiro. Não deu para mim, gente. Eu precisava do papel, anotar, riscar… Além de encenar, precisei ter a concentração de virar a folha minuciosamente sem fazer barulho. Fora que outros sons poderiam ser captados, como o da barriga roncando e outra coisinha que vocês já devem imaginar, brincou.

Batman - Despertar é a terceira série original de ficção da plataforma com episódios inéditos semanalmente. Durante a coletiva, muito se falou sobre o formato do projeto ser uma reinvenção das radionovelas, famosas nos anos 40. Daniel Rezende, diretor da audiossérie, disparou:

- O mundo é cíclico e é normal voltarmos a comparar este tipo de produção com a radionovela. Apesar disso, eu não fui olhar para o passado, eu queria dirigir uma história que parecia um filme de olhos fechados. Batman - Despertar não é uma dublagem e nem uma animação… é uma audiossérie, algo que estamos reinventando agora. Uma nova maneira de consumir histórias.