
Audiossérie do Batman marca primeiro trabalho de Camila e Rocco Pitanga juntos e traz uma nova versão do herói: Embaralhamos a história
01/Mai/
Alô, alô… chamando todos os fãs de Batman para mergulharem em uma Gothan City inovadora. Como? Através da nova audiossérie do morcegão que estreia nesta terça-feira, dia 3, no Spotify. A plataforma reuniu o elenco de Batman - Despertar no evento de lançamento em São Paulo, e o ESTRELANDO esteve presente para conferir todas as novidades do novo projeto. Rocco Pitanga, que dá voz a Bruce Wayne; Camila Pitanga, intérprete de Kell; e Tainá Müller, a nova Barbara Gordon, revelaram detalhes sobre seus personagens, assim como curiosidades da gravação.
A produção é uma história inédita de Bruce Wayne, que não tem nenhuma memória de que um dia já foi o Cavaleiro das Trevas. Nos primeiros episódios, ele é um patologista forense, responsável por fazer a autópsia no corpo da mais recente vítima do serial killer que aterroriza a cidade, o Ceifador. Apesar de ter a ajuda de sua assistente, Kell, Bruce fica cada vez mais obcecado com o assassino, e o Dr. Thomas Wayne, chefe do Hospital de Gotham City, determina que o filho precisa se afastar do trabalho. Sem poder contar com Batman, Barbara Gordon precisa da ajuda do segundo detetive mais inteligente: o Charada. Envolvente, não é mesmo? Este é o primeiro projeto vindo da parceria entre Spotify, Warner Bros. e DC, prometendo apresentar uma experiência nunca antes vista… ou melhor, ouvida. E detalhe: o encontro dos personagens Bruce e Kell marca o primeiro projeto em que os irmãos Camila e Rocco Pitanga trabalham juntos. Além, é claro, de trazer grande representatividade com o Batman negro em destaque.
- Não posso deixar de falar que é a primeira vez que estou contracenando com o meu irmão. Fiquei extremamente orgulhosa de vê-lo como protagonista. Com lagriminhas nos olhos mesmo. Ele é um grande ator e personificou o Batman de uma maneira! Quando eu ouvi a voz dele pela primeira vez, não parecia humana. Pensei até que ele tinha usado sintetizador porque era um grave surpreendente. De fato, o meu irmão tem uma voz muito bonita, aliás, é de família, desculpa! [risos], elogiou Camila.
- Foi incrível ter a minha irmã ao meu lado. Eu admiro muito a Camila como atriz e o processo dela para chegar nos personagens com muita humildade e experiência. Tê-la nesse trabalho nos deu uma oportunidade de troca muito boa, contracenar ouvindo a voz objetiva e concreta dela me ajudou, completou Rocco.
Taína não ficou de fora e também rasgou elogios aos irmãos:
- Conheço a Camila há muitos anos, então, eu também me considero um pouco irmã. Mas tive o prazer de contracenar com o Rocco pela primeira vez e foi muito legal a nossa troca. Eu vivia mandando mensagem para a Camila, falando: Que família incrível!
Por sinal, a intérprete de Barbara Gordon, filha do Comissário da polícia de Gotham, já tem experiência no mundo policial. Isso porque Tainá viveu a protagonista da série Bom dia, Verônica, da Netflix.
- Ah, polícia é comigo mesmo [risos]. Nos últimos anos, o universo policial tomou bastante conta de mim, o que acabou me ajudando na construção da Barbara. Na época [das gravações de Bom dia, Verônica], eu acabei fazendo laboratório em delegacia, por isso sei - mais ou menos - como funciona a dinâmica. Tudo isto, é claro, ajuda pois a Barbara está neste ambiente. Porém, ela e a Verônica tem uma diferença muito grande. A Verônica é uma personagem sombria, mas a Barbara é mais... ela está em outro lugar, disparou.
Rocco, por sua vez, explicou que Bruce Wayne está mais diferente do que nunca - e quebrando todos os paradigmas.
- A gente está acostumado a vê-lo nos filmes como um playboy milionário e, aqui, ele aparece como um patologista forense. A trajetória do personagem é bem incomum. [...] Além disso, trazer o Batman negro ajuda no empoderamento e na autoestima. Afinal, por que o Batman não poderia ser negro? É um personagem comum que luta para defender o coletivo. Quebrar o lugar estereotipado do homem negro é um grande passo apesar de ainda ser um processo lento. É só a voz, as pessoas ainda não veem a imagem, então, cada um pode imaginar o personagem como quiser, mas já inspira positivamente, é claro. Eu sinto que tenho uma responsabilidade muito grande.. Sinto o peso de não errar e estou super feliz de atravessar esse momento de quebra de paradigmas junto com o personagem. Tem uma simbologia muito forte.
O ator teve ainda a ajuda das filhas, Bruna e Amanda:
- Tive ajuda delas para construir o personagem e minha irmã comigo. Tudo aqui foi novo para mim. É uma linha narrativa incrível, muito diferente.
- Sim! Quem é viciado em Batman e conhece toda a história dele, sentirá um grande impacto. Nós embaralhamos toda a história… é um verdadeiro jogo de cartas. A trama é uma provocação à origem do herói. Então, imagino que terá um primeiro momento em que os fãs ficarão: O que? Não, para! A história não é assim, adicionou Camila.
- Foi o trabalho mais visceral que já fiz! É uma atualização de Batman em vários níveis, concordou Tainá.
E não pense que é moleza gravar uma audiossérie, viu! Müller entregou qual foi o maior desafio:
- A maior responsabilidade é transmitir a cena pela voz. Não existe olhar, não tem gesto... o ouvinte não vai ver o seu corpo. Então, é tudo na voz. Como é que você traduz um olhar pela voz, sabe? É um raciocínio totalmente diferente do audiovisual.
Camila, por sua vez, teve que encarar uma missão extra: a tecnologia.
- Eu sou a analógica do grupo [risos]. Eles ofereceram um iPad para não captar o som dos atores virando as páginas do roteiro. Não deu para mim, gente. Eu precisava do papel, anotar, riscar… Além de encenar, precisei ter a concentração de virar a folha minuciosamente sem fazer barulho. Fora que outros sons poderiam ser captados, como o da barriga roncando e outra coisinha que vocês já devem imaginar, brincou.
Batman - Despertar é a terceira série original de ficção da plataforma com episódios inéditos semanalmente. Durante a coletiva, muito se falou sobre o formato do projeto ser uma reinvenção das radionovelas, famosas nos anos 40. Daniel Rezende, diretor da audiossérie, disparou:
- O mundo é cíclico e é normal voltarmos a comparar este tipo de produção com a radionovela. Apesar disso, eu não fui olhar para o passado, eu queria dirigir uma história que parecia um filme de olhos fechados. Batman - Despertar não é uma dublagem e nem uma animação… é uma audiossérie, algo que estamos reinventando agora. Uma nova maneira de consumir histórias.
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