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Publicada em 21/06/2022 às 00:00 | Atualizada em 21/06/2022 às 11:07

Buddy Valastro relembra trajetória de vida como o Cake Boss: - Eu sou a prova viva de que sonhos se realizam

O ESTRELANDO marcou presença em coletiva de imprensa com o confeiteiro

Bárbara More

Divulgação

Como você viu aqui, Buddy Valastro realizou uma coletiva de imprensa em São Paulo, que o ESTRELANDO marcou presença, para comemorar os cinco anos da Carlo's Bakery no Brasil. Durante a conversa, o confeiteiro revelou muitas novidades, spoilers, curiosidades e contou que enfrentar o acidente em uma de suas mãos no auge da pandemia de Covid-19 foi uma das piores fases de sua vida. Além da coletiva de imprensa, ele fez a alegria de quem acompanha o seu trabalho ao comandar aulas em alguns eventos gratuitos. 

Durante a conversa com os jornalistas, Buddy sempre fazia questão de expressar o seu amor pelo país e revelou que gostaria de participar novamente de programas de TV brasileiros. Em 2015, o norte-americano foi apresentador do reality Batalha dos Confeiteiros e contou qual foi o bolo mais memorável. 

 - Provavelmente o bolo mais memorável que  fizemos no Brasil foi o que fizemos para o parque Ipiranga. Foi bem doido, bem intenso. O time aqui da confeitaria fez o bolo e eu só estava lá para ajudar e quando vi fiquei impressionado com o que fizemos. Antes de apresentar o Batalha dos Confeiteiros, eu não sabia quão boas eram as habilidades de decoração no Brasil. Eu tenho que dizer, o Brasil tem os melhores confeiteiros do mundo. Alguns dos bolos que fizeram no reality são melhores do que os feitos nos EUA. Fio uma grata surpresa. Sobre fazer televisão aqui, eu acho que sim e espero que sim. Precisamos de um show Buddy Viaja pelo Brasil. 

Ele apenas conheceu as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e pretende viajar para explorar novos sabores e ganhar inspiração na cozinha. 

- Eu amo estar em São Paulo, mas eu adoraria conhecer outras partes do Brasil para ver coisas. Sou intrigado pela Amazônia, ver os sabores e o cenário, acho que ganharia inspiração lá. São Paulo parece como minha casa, mas ir ao Rio de Janeiro e ver aquelas vistas é magnifico. Eu definitivamente quero fazer mais coisas no Brasil e expandir a Carlo's Bakery. O meu doce tradicional brasileiro é o brigadeiro. O lobster tail que fazemos é o melhor dos dois mundos, pega o sabor do brigadeiro e junta à massa folhada com crocância. 

Queridinho da criançada, o confeiteiro revelou que adoraria apresentar um programa culinário com temática infantil.

- Eu amaria fazer um programa envolvendo comida e crianças. É engraçado, porque anos atrás, antes desses programas de competição com crianças de gastronomia, estou voltando para 2011, eu lembro de  falar para o pessoal da rede de televisão: Crianças amam o meu programa, porque não faço um com a garotada? E eles responderam: Crianças não conseguem fazer aqueles tipos de bolos. E eles foram provados errados, porque o que eu já vi crianças fazerem é impressionante. Então espero que façamos algo com a garotada. 

Ele também comentou o amor recebido pelos pequenos e as adaptações que fez no cardápio inspiradas na gastronomia brasileira. 

- O fato que crianças amam tanto o meu programa me deixa muito contente. O motivo de eu me dar tão bem com a garota é provavelmente porque por dentro ainda sou um menino. Talvez seja meu otimismo ao esperar que todo mundo se respeite, se ame e se dê ou porque estou sempre fantasiando sobre bolos. De qualquer modo, me deixa muito feliz saber que eu inspiro crianças, sendo um pai, isso toca o meu coração. Provavelmente, a minha parte favorita de fazer uma confeitaria no Brasil foi não só fazer o melhor do que fazemos em Nova Jersey, mas adaptar os sabores para o Brasil. Passando tanto tempo aqui, eu me adaptei aos sabores e amo brigadeiro e pão de queijo também. Foi muito importante para mim receber inspiração e colocar isso no lobster tail, no bolo de brigadeiro ou simplesmente no bolo de vovó, que são itens que precisam estar no nosso cardápio. O sonho é que os brasileiros queiram comer o bolo porque é meu, mas que o gosto tenha uma familiaridade de coisas que eles têm no Brasil. 

Em seguida, Valastro explicou que o brigadeiro ainda não está incluso no menu norte-americano, mas haviam planos que o doce fosse introduzido no mercado.

- Agora, não temos, mas eu com certeza acho que deveríamos e poderíamos ter no mercado estadunidense. Para ser sincero, nós tínhamos planos de colocar o brigadeiro no EUA, mas o Covid aconteceu e estávamos tirando coisas do menu porque tudo estava tão louco nos últimos dois anos. 

Ainda sobre sabores brasileiros que agradam ao paladar do confeiteiro, Buddy confessa que ficou surpreso com a qualidade e variedade da nossa gastronomia. 

- Cozinha e pastel são comidas que a gente come na rua, a alma do Brasil. A primeira vez que vim para o Brasil, não sabia o que esperar em termos de comida. Honestamente, fiquei muito feliz, o Brasil é muito parecido com os EUA. Quando você olha as raízes, as pessoas vieram de todas as partes do mundo. Eles trouxeram todos os sabores de todos os cantos do globo, eu não acho quue as pessoas a culinária brasileira  veem o quão boa ela é. Eu amo vir para cá e eu amo a comida. 

Ao ser questionado sobre as grandes dificuldades enfrentadas ao longo de sua vida, o Cake Boss tirou um momento para relembrar sua trajetória.

- A primeira vez que eu soube que tinha essa habilidade, eu tinha 17 anos de idade. Tenho 17, meu pai morre, eu perco meu melhor amigo, desisto da escola e tenho 30 funcionários. Meu pai era o melhor homem do mundo, ele realmente era amado e eu tinha um grande espaço para ocupar, não só porque ele era um confeiteiro, mas porque todos o amavam. Tiveram muitos dias em que  eu estava dirigindo de volta do trabalho para casa chorando sem saber o que fazer para que tudo desse certo. Eu era um garoto, tinha 17 anos. Um dia caiu minha ficha e eu disse: Eu não vou fracassar. Não importa o quão duro eu tenha que dar, eu vou ser o primeiro a entrar e o último a sair. O que eu não sei, eu vou me ensinar, as pessoas que sabem mais do que eu, eu vou ser humilde para que eles me ensinem e eu não vou desistir. Eu não me importo se eu tiver que ir até o inferno e voltar, eu vou fazer isso. E eu trabalhei de seis a sete dias por semana, por 12 a 18 horas por dia, foi pesado. 

E, continuou: 

- Depois de um ano ou dois, eu realmente senti que tinha controle da confeitaria, os funcionários me respeitavam. Respeito não é algo que se ganha, precisa conquistar. [...] Agora 15, 20 anos depois de tudo isso, eu sou o Cake Boss. Não importa o que faça, você não consegue ser maior do que seus problemas. Agora tenho 20 confeitarias ao invés de uma e não tem como estar em mais de um lugar no mesmo tempo. Então eu tive que me remodelar para colocar sistemas e padrões bem estabelecidos, sem fisicamente estar lá fazendo aquilo. Não foi fácil fracassar pela primeira vez, mas acho que todo mundo precisa de um belo tombo na vida pelo menos uma vez.  Não é o tombo que importa, mas como você se ergue. Eu sei que hoje sou melhor por causa disso, mas eu continuo com essa atitude de que não importa o que eu faça eu sou bem sucedido, não tenho medo de fazer nada.

Ainda no clima de lembranças, Buddy contou que sempre pensa no pai enquanto está trabalhando. 

- Meu pai era a maior inspiração da minha vida e ele morreu em 1994. Já faz bastante tempo, mas ainda penso nele o tempo todo. Quando faço algo que fico bastante orgulhoso, eu penso: Gostaria que meu pai visse isso. Quando estou tendo um dia difícil e preciso falar com alguém, eu falo com ele. Eu sinto que ele é o anjo que me acompanha e me ajudou a chegar onde estou, que ele estava sempre comigo e me  vendo e estará ali por mim. Eu quero que saibam que eu sou a prova viva de que sonhos se realizam, apesar de eu ter enfrentado adversidades na vida e ter perdido meu pai ainda jovem, eu sempre sonhei alto e fiz meus sonhos se tornarem realidade. Você pode fazer o mesmo. 

Incitando a curiosidade dos fãs, o confeiteiro indicou que haverão novidades sobre o reality Cake Boss em breve e estará muito ocupado nos próximos dois anos, mas não revelou detalhes. O que será que vem por aí?

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18/Abr/

Como você viu aqui, Buddy Valastro realizou uma coletiva de imprensa em São Paulo, que o ESTRELANDO marcou presença, para comemorar os cinco anos da Carlo's Bakery no Brasil. Durante a conversa, o confeiteiro revelou muitas novidades, spoilers, curiosidades e contou que enfrentar o acidente em uma de suas mãos no auge da pandemia de Covid-19 foi uma das piores fases de sua vida. Além da coletiva de imprensa, ele fez a alegria de quem acompanha o seu trabalho ao comandar aulas em alguns eventos gratuitos. 

Durante a conversa com os jornalistas, Buddy sempre fazia questão de expressar o seu amor pelo país e revelou que gostaria de participar novamente de programas de TV brasileiros. Em 2015, o norte-americano foi apresentador do reality Batalha dos Confeiteiros e contou qual foi o bolo mais memorável. 

 - Provavelmente o bolo mais memorável que já fizemos no Brasil foi o que fizemos para o parque Ipiranga. Foi bem doido, bem intenso. O time aqui da confeitaria fez o bolo e eu só estava lá para ajudar e quando vi fiquei impressionado com o que fizemos. Antes de apresentar o Batalha dos Confeiteiros, eu não sabia quão boas eram as habilidades de decoração no Brasil. Eu tenho que dizer, o Brasil tem os melhores confeiteiros do mundo. Alguns dos bolos que fizeram no reality são melhores do que os feitos nos EUA. Fio uma grata surpresa. Sobre fazer televisão aqui, eu acho que sim e espero que sim. Precisamos de um show Buddy Viaja pelo Brasil. 

Ele apenas conheceu as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e pretende viajar para explorar novos sabores e ganhar inspiração na cozinha. 

- Eu amo estar em São Paulo, mas eu adoraria conhecer outras partes do Brasil para ver coisas. Sou intrigado pela Amazônia, ver os sabores e o cenário, acho que ganharia inspiração lá. São Paulo parece como minha casa, mas ir ao Rio de Janeiro e ver aquelas vistas é magnifico. Eu definitivamente quero fazer mais coisas no Brasil e expandir a Carlo's Bakery. O meu doce tradicional brasileiro é o brigadeiro. O lobster tail que fazemos é o melhor dos dois mundos, pega o sabor do brigadeiro e junta à massa folhada com crocância. 

Queridinho da criançada, o confeiteiro revelou que adoraria apresentar um programa culinário com temática infantil.

- Eu amaria fazer um programa envolvendo comida e crianças. É engraçado, porque anos atrás, antes desses programas de competição com crianças de gastronomia, estou voltando para 2011, eu lembro de  falar para o pessoal da rede de televisão: Crianças amam o meu programa, porque não faço um com a garotada? E eles responderam: Crianças não conseguem fazer aqueles tipos de bolos. E eles foram provados errados, porque o que eu já vi crianças fazerem é impressionante. Então espero que façamos algo com a garotada. 

Ele também comentou o amor recebido pelos pequenos e as adaptações que fez no cardápio inspiradas na gastronomia brasileira. 

- O fato que crianças amam tanto o meu programa me deixa muito contente. O motivo de eu me dar tão bem com a garota é provavelmente porque por dentro ainda sou um menino. Talvez seja meu otimismo ao esperar que todo mundo se respeite, se ame e se dê ou porque estou sempre fantasiando sobre bolos. De qualquer modo, me deixa muito feliz saber que eu inspiro crianças, sendo um pai, isso toca o meu coração. Provavelmente, a minha parte favorita de fazer uma confeitaria no Brasil foi não só fazer o melhor do que fazemos em Nova Jersey, mas adaptar os sabores para o Brasil. Passando tanto tempo aqui, eu me adaptei aos sabores e amo brigadeiro e pão de queijo também. Foi muito importante para mim receber inspiração e colocar isso no lobster tail, no bolo de brigadeiro ou simplesmente no bolo de vovó, que são itens que precisam estar no nosso cardápio. O sonho é que os brasileiros queiram comer o bolo porque é meu, mas que o gosto tenha uma familiaridade de coisas que eles têm no Brasil. 

Em seguida, Valastro explicou que o brigadeiro ainda não está incluso no menu norte-americano, mas haviam planos que o doce fosse introduzido no mercado.

- Agora, não temos, mas eu com certeza acho que deveríamos e poderíamos ter no mercado estadunidense. Para ser sincero, nós tínhamos planos de colocar o brigadeiro no EUA, mas o Covid aconteceu e estávamos tirando coisas do menu porque tudo estava tão louco nos últimos dois anos. 

Ainda sobre sabores brasileiros que agradam ao paladar do confeiteiro, Buddy confessa que ficou surpreso com a qualidade e variedade da nossa gastronomia. 

- Cozinha e pastel são comidas que a gente come na rua, a alma do Brasil. A primeira vez que vim para o Brasil, não sabia o que esperar em termos de comida. Honestamente, fiquei muito feliz, o Brasil é muito parecido com os EUA. Quando você olha as raízes, as pessoas vieram de todas as partes do mundo. Eles trouxeram todos os sabores de todos os cantos do globo, eu não acho quue as pessoas a culinária brasileira  veem o quão boa ela é. Eu amo vir para cá e eu amo a comida. 

Ao ser questionado sobre as grandes dificuldades enfrentadas ao longo de sua vida, o Cake Boss tirou um momento para relembrar sua trajetória.

- A primeira vez que eu soube que tinha essa habilidade, eu tinha 17 anos de idade. Tenho 17, meu pai morre, eu perco meu melhor amigo, desisto da escola e tenho 30 funcionários. Meu pai era o melhor homem do mundo, ele realmente era amado e eu tinha um grande espaço para ocupar, não só porque ele era um confeiteiro, mas porque todos o amavam. Tiveram muitos dias em que  eu estava dirigindo de volta do trabalho para casa chorando sem saber o que fazer para que tudo desse certo. Eu era um garoto, tinha 17 anos. Um dia caiu minha ficha e eu disse: Eu não vou fracassar. Não importa o quão duro eu tenha que dar, eu vou ser o primeiro a entrar e o último a sair. O que eu não sei, eu vou me ensinar, as pessoas que sabem mais do que eu, eu vou ser humilde para que eles me ensinem e eu não vou desistir. Eu não me importo se eu tiver que ir até o inferno e voltar, eu vou fazer isso. E eu trabalhei de seis a sete dias por semana, por 12 a 18 horas por dia, foi pesado. 

E, continuou: 

- Depois de um ano ou dois, eu realmente senti que tinha controle da confeitaria, os funcionários me respeitavam. Respeito não é algo que se ganha, precisa conquistar. [...] Agora 15, 20 anos depois de tudo isso, eu sou o Cake Boss. Não importa o que faça, você não consegue ser maior do que seus problemas. Agora tenho 20 confeitarias ao invés de uma e não tem como estar em mais de um lugar no mesmo tempo. Então eu tive que me remodelar para colocar sistemas e padrões bem estabelecidos, sem fisicamente estar lá fazendo aquilo. Não foi fácil fracassar pela primeira vez, mas acho que todo mundo precisa de um belo tombo na vida pelo menos uma vez.  Não é o tombo que importa, mas como você se ergue. Eu sei que hoje sou melhor por causa disso, mas eu continuo com essa atitude de que não importa o que eu faça eu sou bem sucedido, não tenho medo de fazer nada.

Ainda no clima de lembranças, Buddy contou que sempre pensa no pai enquanto está trabalhando. 

- Meu pai era a maior inspiração da minha vida e ele morreu em 1994. Já faz bastante tempo, mas ainda penso nele o tempo todo. Quando faço algo que fico bastante orgulhoso, eu penso: Gostaria que meu pai visse isso. Quando estou tendo um dia difícil e preciso falar com alguém, eu falo com ele. Eu sinto que ele é o anjo que me acompanha e me ajudou a chegar onde estou, que ele estava sempre comigo e me  vendo e estará ali por mim. Eu quero que saibam que eu sou a prova viva de que sonhos se realizam, apesar de eu ter enfrentado adversidades na vida e ter perdido meu pai ainda jovem, eu sempre sonhei alto e fiz meus sonhos se tornarem realidade. Você pode fazer o mesmo. 

Incitando a curiosidade dos fãs, o confeiteiro indicou que haverão novidades sobre o reality Cake Boss em breve e estará muito ocupado nos próximos dois anos, mas não revelou detalhes. O que será que vem por aí?