A apresentadora Astrid Fontenelle foi a convidada do Conversa com Bial, transmitido na última terça-feira, dia 12. Durante o programa ela contou histórias de seus tempos no jornalismo e momentos mais íntimos e começou a entrevista contando sobre ter tido um crush em Pedro Bial, nos tempos em que foram colegas de trabalho:

- Eu estava começando a minha carreira e você já estava há uns passos à frente, trabalhando na Globo. Eu mirava muito você... Profissionalmente, mas também... Um gato, né? A gente também olha com bom gosto.

Após o momento de descontração, a jornalista contou sobre sua relação com Hebe Camargo, explicou que a apresentadora gostava muito de ensinar e a adotou profissionalmente:

- A gente estabeleceu uma conexão absurda. Descobri que eu tenho uma coisa parecida com ela, que é se alimentar de juventude. Ela tem o posto Rainha da Televisão e ela se comportava assim, assinando embaixo, querendo amadrinhar, ensinando, dando toques. Ela me adotou geral.

Entrando em sua intimidade, Astrid falou sobre a decisão de contar em 2015 no programa Saia Justa, da GNT, sobre ter feito um aborto aos 18 anos de idade. E ela explicou que abriu o tópico na época pois sentia necessidade de criar empatia pelas estatísticas de aborto no país. 

Outro assunto que a jornalista trouxe para a entrevista foi a adoção, Fontenelle é mãe do Gabriel, de 13 anos de idade. Ela o adotou quando o jovem tinha apenas 40 dias de vida. Nessa hora o adolescente fez uma breve participação no programa e deu sua opinião sobre como a adoção é vista no Brasil:

- Ainda existem aquelas visões de que ser adotado é uma coisa ruim. Mas você tem uma pessoa que está cuidando de você naquele momento, que está ali do seu lado, que está te ajudando e isso é ser uma mãe.

Para finalizar os 30 minutos de entrevista, Astrid comentou sobre as dificuldades encontradas durante a pandemia de Covid-19. Ela convive com Lúpus, doença autoimune, para tratar a condição um dos remédios indicados é a hidroxicloroquina que teve grande procura nesse período. A apresentadora contou que chorou quando não conseguiu comprar a medicação.