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Publicada em 02/01/2023 às 11:57 | Atualizada em 02/01/2023 às 12:05

Steven Tyler, do Aerosmith, é acusado de ter abusado sexualmente de uma jovem nos anos 1970, diz jornal

O cantor teria coagido Julia Misley, que era menor de idade, a realizar um aborto

Da Redação

The Grosby Group

Steven Tyler, vocalista do Aerosmith, está sendo acusado de ter cometido os crimes de agressão sexual, coerção de aborto e infâmia involuntária na década de 1970. Segundo informações da CNN, uma mulher entrou com uma ação contra o artista, alegando que na época ela tinha 16 anos de idade e ele 25. 

Julia Misley teria revelado em um comunicado que abriu o processo sob a Lei de Vítimas Infantis da Califórnia, que permite que sobreviventes de abuso sexual na infância abram processos civis.

Quero que esta ação exponha uma indústria que protege criminosos famosos, para limpar e responsabilizar uma indústria que explorou e permitiu que eu fosse explorada por anos, junto com tantas outras crianças e adultos ingênuos e vulneráveis.

Julia teria conhecido Steven quando ainda era menor de idade e ele realizou um show na cidade de Portland em 1973. Ela alegou no processo que, naquela noite, o cantor entrou seu quarto de hotel e executou vários atos de conduta sexual criminosa. Após isso, ele teria comprado passagens para que Misley comparecesse à próxima apresentação da banda, que seria realizada em Seattle, e a abusou novamente. 

Além disso, o cantor teria convencido a mãe de Julia em 1974 a passar a guarda de sua filha para ele, sob a promessa de que iria matriculá-la na escola, ajudar a sustentá-la e fornecer-lhe cuidados médicos melhores do que sua mãe poderia oferecer.

O réu Doe 1 (Tyler) não cumpriu significativamente essas promessas e, em vez disso, continuou a viajar, agredir e fornecer álcool e drogas ao autor. O réu Doe 1 pressionou e coagiu o autor a fazer um aborto, ameaçando mandá-la de volta para sua família e deixar de apoiá-la e amá-la. A demandante cedeu e o aborto foi realizado. 

No processo, ela acrescentou: 

A queixa que foi preparada pela minha equipe jurídica relata em termos legais a trajetória da minha vida desde as primeiras lutas até a exploração por Steven Tyler, a indústria da música, minha fuga daquele mundo, minha recuperação e transformação, minha restauração do espírito através da fé, a construção de uma família e a reconstrução da minha vida.

A ação ainda alega que o cantor divulgou intencionalmente os atos que perpetrou em um livro de memórias publicado por ele em 2011. A CNN ressalta que na obra Steven escreve, sem especificar quem era a moça, sobre estar tão apaixonado que quase levou uma noiva adolescente

Fui dormir na casa dos pais dela por algumas noites e os pais dela se apaixonaram por mim, assinaram papéis para que eu tivesse a custódia, para que eu não fosse preso se a levasse para fora do estado. Eu a levei em turnê comigo. 

Sobre a ação, Julia disse: 

Sou grata por esta nova oportunidade de agir e ser ouvida.

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Steven Tyler, do <i>Aerosmith</i>, é acusado de ter abusado sexualmente de uma jovem nos anos 1970, diz jornal

Steven Tyler, do Aerosmith, é acusado de ter abusado sexualmente de uma jovem nos anos 1970, diz jornal

28/Abr/

Steven Tyler, vocalista do Aerosmith, está sendo acusado de ter cometido os crimes de agressão sexual, coerção de aborto e infâmia involuntária na década de 1970. Segundo informações da CNN, uma mulher entrou com uma ação contra o artista, alegando que na época ela tinha 16 anos de idade e ele 25. 

Julia Misley teria revelado em um comunicado que abriu o processo sob a Lei de Vítimas Infantis da Califórnia, que permite que sobreviventes de abuso sexual na infância abram processos civis.

Quero que esta ação exponha uma indústria que protege criminosos famosos, para limpar e responsabilizar uma indústria que explorou e permitiu que eu fosse explorada por anos, junto com tantas outras crianças e adultos ingênuos e vulneráveis.

Julia teria conhecido Steven quando ainda era menor de idade e ele realizou um show na cidade de Portland em 1973. Ela alegou no processo que, naquela noite, o cantor entrou seu quarto de hotel e executou vários atos de conduta sexual criminosa. Após isso, ele teria comprado passagens para que Misley comparecesse à próxima apresentação da banda, que seria realizada em Seattle, e a abusou novamente. 

Além disso, o cantor teria convencido a mãe de Julia em 1974 a passar a guarda de sua filha para ele, sob a promessa de que iria matriculá-la na escola, ajudar a sustentá-la e fornecer-lhe cuidados médicos melhores do que sua mãe poderia oferecer.

O réu Doe 1 (Tyler) não cumpriu significativamente essas promessas e, em vez disso, continuou a viajar, agredir e fornecer álcool e drogas ao autor. O réu Doe 1 pressionou e coagiu o autor a fazer um aborto, ameaçando mandá-la de volta para sua família e deixar de apoiá-la e amá-la. A demandante cedeu e o aborto foi realizado. 

No processo, ela acrescentou: 

A queixa que foi preparada pela minha equipe jurídica relata em termos legais a trajetória da minha vida desde as primeiras lutas até a exploração por Steven Tyler, a indústria da música, minha fuga daquele mundo, minha recuperação e transformação, minha restauração do espírito através da fé, a construção de uma família e a reconstrução da minha vida.

A ação ainda alega que o cantor divulgou intencionalmente os atos que perpetrou em um livro de memórias publicado por ele em 2011. A CNN ressalta que na obra Steven escreve, sem especificar quem era a moça, sobre estar tão apaixonado que quase levou uma noiva adolescente

Fui dormir na casa dos pais dela por algumas noites e os pais dela se apaixonaram por mim, assinaram papéis para que eu tivesse a custódia, para que eu não fosse preso se a levasse para fora do estado. Eu a levei em turnê comigo. 

Sobre a ação, Julia disse: 

Sou grata por esta nova oportunidade de agir e ser ouvida.