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Publicada em 24/03/2023 às 00:01 | Atualizada em 27/03/2023 às 11:31

Em exclusiva, Valentina Herszage e Mariana Bastos falam sobre o filme Raquel 1:1

A atriz e a diretora revelaram como foi gravar uma produção de suspense

Larissa Isabella

Divulgação-O2 Play

Depois da estreia do longa Raquel 1:1, novo filme de suspense brasileiro que traz a espiritualidade como tema principal, a protagonista e a diretora do filme contaram um pouco sobre as gravações do vídeo para o ESTRELANDO. A atriz Valentina Herszage revelou que sempre gostou de produções de horror e até começou no estilo:

- Adoro o horror, eu comecei no filme Mate-me Por Favor, que tem um gênero parecido. E a novela é uma outra linguagem. Eu fiz duas novelas das sete, que é um horário que trata as situações com mais leveza e comicidade - o que para mim, como atriz, também é muito interessante de se trabalhar, porque são lados diferentes.

Valentina, que interpreta Raquel no filme, continuou falando sobre como se envolve em cada personagem que faz:

- Cada projeto tem uma trajetória de preparação. Acredito que isso vai para além do gênero do filme e depende das demandas e das relações do personagem, da história, dos pontos de virada. E também de quem é o preparador e da maneira como ele vai conduzir. Nesse filme a gente fez muita questão de estudar bastante o roteiro, entender direitinho a trajetória da personagem e fortalecer a relação entre os atores para que a gente pudesse jogar em cena.

No filme a abordagem sobre a violência contra a mulher acontece de forma sutil e a diretora, Mariana Bastos, explicou como fez para citar a situação.

- Acho que nesses termos não tivemos essa limitação. Optamos por uma forma de contar que é sugerida e não explicita. É a forma do espectador imaginar que concretiza várias situações de violência na cabeça dele. Mas é difícil o filme não criar gatilhos em pessoas que têm histórico desse tipo de violência, por exemplo. Faz parte da experiência do filme ser desconfortável nesse sentido. O horror mora aí.

Completando a importância do tema, Valentina explicou que a produção do filme foi pensada principalmente por mulheres:

- É de imensa importância. Poder fazer um filme feminista que fale de femincídio, de questões ligadas a abuso e violência em um mês tão importante é um presente. Quanto mais a gente puder falar sobre isso, quanto mais a gente puder escancarar o machismo, melhor. Essa é uma produção que foi majoritariamente filmada por mulheres, com uma equipe majoritariamente feminina. É uma potência.

Bastidores das gravações

Valentina Herszage revelou como foi reencontrar Emílio de Mello, no papel de pai e filha, já que os dois já formaram um par romântico, durante a série Hebe:

- Eu fui muito feliz trabalhando com o Emílio! Além de ser um ator que eu admiro muito, ele é muito presente, concentrado e generoso. Uma pessoa espetacular, que eu me espelho com certeza. Nós já tínhamos trabalhado juntos na série da Hebe Camargo, da Globoplay - e nós fazíamos um par romântico. Então é sempre legal poder reencontrar os atores em cena e descobrir novas relações e trocas.

Já Mariana contou das dificuldades da período de produção do longa-metragem.

- Ao todo um processo de trabalho que começou em 2014 e que se encerra agora, com a estreia no Brasil. A direção foi muito desafiada pelo orçamento, que limitava demais o tempo que tínhamos pra fazer as coisas. Sentir que você não tem tempo é bastante angustiante. Porque o cinema exige que muita coisa dê certo ao mesmo tempo, e isso exige preparo e tentativas. Foi puxado, mas estamos muito felizes com o resultado final.

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Em exclusiva, Valentina Herszage e Mariana Bastos falam sobre o filme <I>Raquel 1:1</I>

Em exclusiva, Valentina Herszage e Mariana Bastos falam sobre o filme Raquel 1:1

28/Abr/

Depois da estreia do longa Raquel 1:1, novo filme de suspense brasileiro que traz a espiritualidade como tema principal, a protagonista e a diretora do filme contaram um pouco sobre as gravações do vídeo para o ESTRELANDO. A atriz Valentina Herszage revelou que sempre gostou de produções de horror e até começou no estilo:

- Adoro o horror, eu comecei no filme Mate-me Por Favor, que tem um gênero parecido. E a novela é uma outra linguagem. Eu fiz duas novelas das sete, que é um horário que trata as situações com mais leveza e comicidade - o que para mim, como atriz, também é muito interessante de se trabalhar, porque são lados diferentes.

Valentina, que interpreta Raquel no filme, continuou falando sobre como se envolve em cada personagem que faz:

- Cada projeto tem uma trajetória de preparação. Acredito que isso vai para além do gênero do filme e depende das demandas e das relações do personagem, da história, dos pontos de virada. E também de quem é o preparador e da maneira como ele vai conduzir. Nesse filme a gente fez muita questão de estudar bastante o roteiro, entender direitinho a trajetória da personagem e fortalecer a relação entre os atores para que a gente pudesse jogar em cena.

No filme a abordagem sobre a violência contra a mulher acontece de forma sutil e a diretora, Mariana Bastos, explicou como fez para citar a situação.

- Acho que nesses termos não tivemos essa limitação. Optamos por uma forma de contar que é sugerida e não explicita. É a forma do espectador imaginar que concretiza várias situações de violência na cabeça dele. Mas é difícil o filme não criar gatilhos em pessoas que têm histórico desse tipo de violência, por exemplo. Faz parte da experiência do filme ser desconfortável nesse sentido. O horror mora aí.

Completando a importância do tema, Valentina explicou que a produção do filme foi pensada principalmente por mulheres:

- É de imensa importância. Poder fazer um filme feminista que fale de femincídio, de questões ligadas a abuso e violência em um mês tão importante é um presente. Quanto mais a gente puder falar sobre isso, quanto mais a gente puder escancarar o machismo, melhor. Essa é uma produção que foi majoritariamente filmada por mulheres, com uma equipe majoritariamente feminina. É uma potência.

Bastidores das gravações

Valentina Herszage revelou como foi reencontrar Emílio de Mello, no papel de pai e filha, já que os dois já formaram um par romântico, durante a série Hebe:

- Eu fui muito feliz trabalhando com o Emílio! Além de ser um ator que eu admiro muito, ele é muito presente, concentrado e generoso. Uma pessoa espetacular, que eu me espelho com certeza. Nós já tínhamos trabalhado juntos na série da Hebe Camargo, da Globoplay - e nós fazíamos um par romântico. Então é sempre legal poder reencontrar os atores em cena e descobrir novas relações e trocas.

Já Mariana contou das dificuldades da período de produção do longa-metragem.

- Ao todo um processo de trabalho que começou em 2014 e que se encerra agora, com a estreia no Brasil. A direção foi muito desafiada pelo orçamento, que limitava demais o tempo que tínhamos pra fazer as coisas. Sentir que você não tem tempo é bastante angustiante. Porque o cinema exige que muita coisa dê certo ao mesmo tempo, e isso exige preparo e tentativas. Foi puxado, mas estamos muito felizes com o resultado final.