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Publicada em 04/05/2023 às 00:00 | Atualizada em 04/05/2023 às 10:52

Lorena Comparato revela detalhes dos bastidores de Cine Holliúdy e o que esperar de Formosa na terceira temporada

Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, a atriz também relembrou outros trabalhos da carreira

Da Redação

Divulgação-TV Globo

No elenco da terceira temporada de Cine Holliúdy, Lorena Comparato retorna no papel de Formosa. Agora, podemos esperar uma personagem que se contrapõe ainda mais aos moradores da cidade de Pitombas, já que um homem misterioso surge na vida de Francis, interpretado por Alexandre Borges. O figurão de terno vermelho propõe dinheiro e prosperidade em troca da alma do sujeito e Formosa estará sempre alerta aos malefícios dessa parceria. Após começar com uma pequena participação, ela caiu no carinho do público e foi ganhando cada vez mais destaque na produção da TV Globo, que é carregada de humor.  

Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, Lorena revela detalhes da personagem e o que está reservado para o futuro dela na trama:

- Na segunda temporada, a Formosa ganhou grande destaque. Eu fiquei com muitas cenas maravilhosas, uma interação muito boa com a personagem da Luisa Arraes. Agora nessa terceira temporada, as coisas se acalmaram um pouco mais para a Formosa. Eu fiquei um pouco menos de cenas, mas ao mesmo tempo, ela costura muito bem a trama porque, como vocês vão ver, o Francis faz um acordo com o diabo, que é o Alexandre Borges. Ela é a única pessoa que sabe disso, então fica tentando alertar as pessoas e contar para todo mundo e proteger a Rosalinda, que é a nova amiga dela, e não consegue, porque ela é a maluca da cidade e ninguém acredita nela. É muito legal, porque eu acredito que tamanho de personagem não importa tanto, importa realmente o peso e o tamanho que ele tem na trama. Eu fico realmente muito feliz. 

Em seguida, a explica a transformação que Formosa passa na terceira temporada:

- Ela está um pouco mais rica. O pai dela, no Ceará a gente chama estribado. Ele é prefeito no início da temporada, então ela e a mãe estão mais arrumadinhas. Mas já na primeira internação, ela volta super religiosa e é interessante como fica uma dubialidade de como são essas internações dela nesse sanatório. Ela é uma pessoa que me parece que aproveita as coisas que vão acontecer com ela. Eu ainda quis criticar, então ela volta do sanatório com umas manchas no rosto, porque ainda era os anos 70 e 80, uma época que usava muitos métodos hoje em dia controversos de tratamento mental e psicológico. Só que ela volta com vários conhecimentos capetísticos das freiras, então fica uma coisa meio ambígua se essa internação foi tão ruim assim ou se fez bem para ela. Ela volta religiosa, esse ponto da religião é importante para ter o contraponto com o diabo. Então ela tem cruz, água benta, umas ferramentas que vão contra esse cara. 

A atriz confessa ainda que possui algumas semelhanças com a personagem, o que ajuda na hora de entrar em cena. 

- Porque ela tem uma liberdade muito bonita, muito apaixonada. Sinto que eu sou uma pessoa muito apaixonada também. Seja na minha vida pessoal pelas pessoas que eu me apaixono todos os dias, seja meu namoro, minhas amigas, minhas familia ou meu trabalho. E também essa besteira de ter uma, não é nem inocência ou imaturidade, mas é um lugar ingênuo. Eu tenho uma ingenuidade às vezes de piadas, umas coisas assim, parece que eu vivo realmente no meu próprio mundo e eu acho que a Formosa é um pouco assim também. 

Desta vez, o elenco não teve uma longa pausa entre a produção das temporadas e gravam duas seguidas, com apenas um dia de descanso entre elas. 

- Os bastidores dessa vez foram muito intensos. A gente estava fazendo a segunda temporada já quando começou a trabalhar com a terceira. Estava todo mundo num pique muito forte para trabalho. Estava todo mundo bastante cansado, então quando a gente foi fazer a terceira temporada, teve um dia de ensaio, um dia de pausa entre as duas, então foi praticamente uma novela. 

Porém, Lorena diz que foi muito divertido trabalhar nos sets e chegou a se empolgar tanto nas gravações que machucou o olho. A artista não só se entrega completamente à personagem como também gosta de interagir com o cenário e objetos de cena, o que acaba causando algumas situações inusitadas.

- Cine é sempre divertido de fazer, eu tenho uma interação muito forte com todos os elementos que compõem a minha personagem. Tenho uma liberdade de cena muito dada pela direção, conquistada pela minha interação com a direção também. E aí a galera do cenário fica louquinha, eu quero lamber tudo, botar a mão em tudo, pegar tudo que te e botar na vida da cena. Eu faço bagunça, sou bagunceira. Acontecem coisas bizarras, mas divertidas. Eu furei o olho com um palito gravando essa série, furei a minha íris. Eu estava fazendo uma alienígena trabalhando e enfiei a cara num prato de palito. Deu tudo certo, passei uma pomada e nada aconteceu. É o tipo de entrega, o tipo de coisas que fica todo mundo esperando. Eu sou muito grata, é uma equipe muito maravilhosa e que dá essa liberdade. Muitas vezes era assim: Eu vou lamber o facão. Aí vinha alguém e falava: Não vai! Tem tétano nesse negócio, você não vai lamber isso, te dou outra coisa para você lamber. Aí eles lavavam, era tudo com muita segurança. Era tudo com muito cuidado. Era muito divertido.

No período pós-pandemia, ela e o elenco sentiram a necessidade de fazer as pessoas rirem e entregar uma série leve de assistir. Ao relembrar outros trabalhos de sua carreira, Lorena também comenta a emoção de saber que Rensga Hits será exibido em TV aberta logo após o fim da exibição da terceira temporada de Cine Holliúdy. 

- Para mim é uma grande emoção e realização. Eu acho que quando eu volto pensando na minha carreira, em tudo que eu já trabalhei, que eu já fiz, eu penso como é maneiro. Eu penso que é muito gostoso, principalmente a repercussão das pessoas chegarem e falaram: Estava na Netflix, vi Samanta e você apareceu. Vi Filhas de Eva, você fez. Eu fiz uma cena e as pessoas vem falar comigo. O artista, é claro que ele quer o palco, quer fazer arte, ele quer aquilo, mas quer o aplauso e o reconhecimento também. Ter a ideia que eu vou conseguir acessar quanto mais gente possível por essas plataformas. Sobre Rensga em TV aberta, eu estou em polvorosa, porque eu sinto que a internet ainda não chegou para todo mundo no Brasil. Estar na TV aberta e ainda ter a emoção de dizer que vou passar praticamente o ano inteiro na TV aberta, vai ser eu ali entrando na casa das pessoas. 

Um de seus trabalhos mais marcantes foi em Não Foi Minha Culpa, série que aborda a violência doméstica contra a mulher e levanta debates sobre temas importantes e muito presentes na luta diária da população feminina por segurança. 

- Foi muito difícil, é uma temática muito delicada, acho que é um grande tabu da sociedade, mas foi uma honra muito grande poder trabalhar em uma série que fala sobre isso. Acho que os artistas têm essa figura social de a gente não só criticar a sociedade, colocar o dedo na ferida, mas também registrar histórias. Foi muito doloroso o processo todo dessa personagem, mas, ao mesmo tempo, foi muito libertador. Tive também muita sorte do elenco, na equipe, a direção de Susanna Lira, que é uma mulher que eu admiro muito. O roteiro da Juliana e da Michelle, que me atravessa muito. Foi um episódio muito delicado, muito lindo e que eu tive muito retorno positivo. Uma das cenas mais emocionantes que eu já fiz na minha vida está nesse projeto. Foi uma cena que eu perdi um pouco o tom da personagem, me entreguei tanto que estavam praticamente as minhas dores. Isso é normal para mim. Foi um lugar que eu me senti tão segura que realmente joguei todas as minhas dores. Foi um projeto muito importante para mim e fico muito feliz quando alguém assistiu ou soube do trabalho. É um tema muito difícil. Tive um prazer inenarrável de fazer, me doei muito, mas gostei de fazer um episódio que traz esperança, que traz união das mulheres. 

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Lorena Comparato revela detalhes dos bastidores de <i>Cine Holliúdy</i> e o que esperar de Formosa na terceira temporada

Lorena Comparato revela detalhes dos bastidores de Cine Holliúdy e o que esperar de Formosa na terceira temporada

04/Mai/

No elenco da terceira temporada de Cine Holliúdy, Lorena Comparato retorna no papel de Formosa. Agora, podemos esperar uma personagem que se contrapõe ainda mais aos moradores da cidade de Pitombas, já que um homem misterioso surge na vida de Francis, interpretado por Alexandre Borges. O figurão de terno vermelho propõe dinheiro e prosperidade em troca da alma do sujeito e Formosa estará sempre alerta aos malefícios dessa parceria. Após começar com uma pequena participação, ela caiu no carinho do público e foi ganhando cada vez mais destaque na produção da TV Globo, que é carregada de humor.  

Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, Lorena revela detalhes da personagem e o que está reservado para o futuro dela na trama:

- Na segunda temporada, a Formosa ganhou grande destaque. Eu fiquei com muitas cenas maravilhosas, uma interação muito boa com a personagem da Luisa Arraes. Agora nessa terceira temporada, as coisas se acalmaram um pouco mais para a Formosa. Eu fiquei um pouco menos de cenas, mas ao mesmo tempo, ela costura muito bem a trama porque, como vocês vão ver, o Francis faz um acordo com o diabo, que é o Alexandre Borges. Ela é a única pessoa que sabe disso, então fica tentando alertar as pessoas e contar para todo mundo e proteger a Rosalinda, que é a nova amiga dela, e não consegue, porque ela é a maluca da cidade e ninguém acredita nela. É muito legal, porque eu acredito que tamanho de personagem não importa tanto, importa realmente o peso e o tamanho que ele tem na trama. Eu fico realmente muito feliz. 

Em seguida, a explica a transformação que Formosa passa na terceira temporada:

- Ela está um pouco mais rica. O pai dela, no Ceará a gente chama estribado. Ele é prefeito no início da temporada, então ela e a mãe estão mais arrumadinhas. Mas já na primeira internação, ela volta super religiosa e é interessante como fica uma dubialidade de como são essas internações dela nesse sanatório. Ela é uma pessoa que me parece que aproveita as coisas que vão acontecer com ela. Eu ainda quis criticar, então ela volta do sanatório com umas manchas no rosto, porque ainda era os anos 70 e 80, uma época que usava muitos métodos hoje em dia controversos de tratamento mental e psicológico. Só que ela volta com vários conhecimentos capetísticos das freiras, então fica uma coisa meio ambígua se essa internação foi tão ruim assim ou se fez bem para ela. Ela volta religiosa, esse ponto da religião é importante para ter o contraponto com o diabo. Então ela tem cruz, água benta, umas ferramentas que vão contra esse cara. 

A atriz confessa ainda que possui algumas semelhanças com a personagem, o que ajuda na hora de entrar em cena. 

- Porque ela tem uma liberdade muito bonita, muito apaixonada. Sinto que eu sou uma pessoa muito apaixonada também. Seja na minha vida pessoal pelas pessoas que eu me apaixono todos os dias, seja meu namoro, minhas amigas, minhas familia ou meu trabalho. E também essa besteira de ter uma, não é nem inocência ou imaturidade, mas é um lugar ingênuo. Eu tenho uma ingenuidade às vezes de piadas, umas coisas assim, parece que eu vivo realmente no meu próprio mundo e eu acho que a Formosa é um pouco assim também. 

Desta vez, o elenco não teve uma longa pausa entre a produção das temporadas e gravam duas seguidas, com apenas um dia de descanso entre elas. 

- Os bastidores dessa vez foram muito intensos. A gente estava fazendo a segunda temporada já quando começou a trabalhar com a terceira. Estava todo mundo num pique muito forte para trabalho. Estava todo mundo bastante cansado, então quando a gente foi fazer a terceira temporada, teve um dia de ensaio, um dia de pausa entre as duas, então foi praticamente uma novela. 

Porém, Lorena diz que foi muito divertido trabalhar nos sets e chegou a se empolgar tanto nas gravações que machucou o olho. A artista não só se entrega completamente à personagem como também gosta de interagir com o cenário e objetos de cena, o que acaba causando algumas situações inusitadas.

- Cine é sempre divertido de fazer, eu tenho uma interação muito forte com todos os elementos que compõem a minha personagem. Tenho uma liberdade de cena muito dada pela direção, conquistada pela minha interação com a direção também. E aí a galera do cenário fica louquinha, eu quero lamber tudo, botar a mão em tudo, pegar tudo que te e botar na vida da cena. Eu faço bagunça, sou bagunceira. Acontecem coisas bizarras, mas divertidas. Eu furei o olho com um palito gravando essa série, furei a minha íris. Eu estava fazendo uma alienígena trabalhando e enfiei a cara num prato de palito. Deu tudo certo, passei uma pomada e nada aconteceu. É o tipo de entrega, o tipo de coisas que fica todo mundo esperando. Eu sou muito grata, é uma equipe muito maravilhosa e que dá essa liberdade. Muitas vezes era assim: Eu vou lamber o facão. Aí vinha alguém e falava: Não vai! Tem tétano nesse negócio, você não vai lamber isso, te dou outra coisa para você lamber. Aí eles lavavam, era tudo com muita segurança. Era tudo com muito cuidado. Era muito divertido.

No período pós-pandemia, ela e o elenco sentiram a necessidade de fazer as pessoas rirem e entregar uma série leve de assistir. Ao relembrar outros trabalhos de sua carreira, Lorena também comenta a emoção de saber que Rensga Hits será exibido em TV aberta logo após o fim da exibição da terceira temporada de Cine Holliúdy. 

- Para mim é uma grande emoção e realização. Eu acho que quando eu volto pensando na minha carreira, em tudo que eu já trabalhei, que eu já fiz, eu penso como é maneiro. Eu penso que é muito gostoso, principalmente a repercussão das pessoas chegarem e falaram: Estava na Netflix, vi Samanta e você apareceu. Vi Filhas de Eva, você fez. Eu fiz uma cena e as pessoas vem falar comigo. O artista, é claro que ele quer o palco, quer fazer arte, ele quer aquilo, mas quer o aplauso e o reconhecimento também. Ter a ideia que eu vou conseguir acessar quanto mais gente possível por essas plataformas. Sobre Rensga em TV aberta, eu estou em polvorosa, porque eu sinto que a internet ainda não chegou para todo mundo no Brasil. Estar na TV aberta e ainda ter a emoção de dizer que vou passar praticamente o ano inteiro na TV aberta, vai ser eu ali entrando na casa das pessoas. 

Um de seus trabalhos mais marcantes foi em Não Foi Minha Culpa, série que aborda a violência doméstica contra a mulher e levanta debates sobre temas importantes e muito presentes na luta diária da população feminina por segurança. 

- Foi muito difícil, é uma temática muito delicada, acho que é um grande tabu da sociedade, mas foi uma honra muito grande poder trabalhar em uma série que fala sobre isso. Acho que os artistas têm essa figura social de a gente não só criticar a sociedade, colocar o dedo na ferida, mas também registrar histórias. Foi muito doloroso o processo todo dessa personagem, mas, ao mesmo tempo, foi muito libertador. Tive também muita sorte do elenco, na equipe, a direção de Susanna Lira, que é uma mulher que eu admiro muito. O roteiro da Juliana e da Michelle, que me atravessa muito. Foi um episódio muito delicado, muito lindo e que eu tive muito retorno positivo. Uma das cenas mais emocionantes que eu já fiz na minha vida está nesse projeto. Foi uma cena que eu perdi um pouco o tom da personagem, me entreguei tanto que estavam praticamente as minhas dores. Isso é normal para mim. Foi um lugar que eu me senti tão segura que realmente joguei todas as minhas dores. Foi um projeto muito importante para mim e fico muito feliz quando alguém assistiu ou soube do trabalho. É um tema muito difícil. Tive um prazer inenarrável de fazer, me doei muito, mas gostei de fazer um episódio que traz esperança, que traz união das mulheres.